Com o objetivo de desenvolvermos uma pré-candidatura participativa, democrática e propositiva, damos início hoje a um conjunto de audiências públicas virtuais sobre temas de interesse da sociedade paraense. Resolvemos iniciar este processo de amplo debate com a temática das políticas públicas para a juventude por entender que tanto o presente quando o futuro de nosso estado depende de adequada atenção do poder público para com os jovens.
Acreditamos na importância da renovação e no amplo debate com a sociedade, na necessidade de superarmos a velha política e na importância de ampliarmos o combate à corrupção. Dessa forma, queremos apresentar no processo eleitoral de 2018 um conjunto de COMPROMISSOS de mandato construídos coletivamente por meio de um amplo debate com a sociedade paraense. É com esse espírito que convidamos você a participar dessa construção. Dê a sua opinião lá na minha fanpage (www.facebook.com/EduardoCosta.Professor), participe da discussão, contribua, afinal juntos podemos assumir o protagonismo da construção de uma nova história em nosso estado.
▶ ALGUNS DADOS SOBRE O JOVEM NO ESTADO DO PARÁ
O que podemos falar do jovem paraense? Vamos usar como base para este debate o estudo recentemente lançado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA), o “Perfil da Juventude Paraense 2018”, que servirá como nosso ponto de partida para a discussão.
A população jovem, entre 15 e 29 anos, é expressiva no estado do Pará, representando 26% da população total. São 2,14 milhões de jovens, sendo que ¼ destes então na Região Metropolitana de Belém e os demais espalhados pelas diversas regiões do estado.
Em termos de raça e religião, 84% se declaram pretos ou pardos e 16% brancos; 63,5% são católicos, 25,6% evangélicos, 8,5% não possuem religião e 2,4% declararam que pertencem a religiões diversas.
Quanto à escolaridade, apenas 1,6% possuem curso superior completo e apenas 27,6% ensino médio completo, do outro lado 42% possuem fundamental incompleto e 4,5% se declaram sem instrução.
Outra informação que chama atenção é que 22% dos jovens paraenses, mais de 521 mil jovens, não estudam e nem trabalham, se tornando alvos fáceis da criminalidade e do tráfico de drogas. Apenas 12% dos jovens estudam e trabalham, 36% apenas estudam e não trabalham, e 30% apenas trabalham e não estudam. Assim, 52% dos jovens entre 15 e 29 anos não estão mais estudando, o que impacta negativamente a sua empregabilidade, ou seja a sua capacidade de inserção no mercado de trabalho.
Em 2017, foram registrados 1.883 homicídios de jovens no estado do Pará, o que representou 55,6% do total de homicídios no estado. Um dado esclarecedor é que 76% das mortes de jovens no estado do Pará são oriundos principalmente de homicídios por envolvimento no crime e no tráfico de drogas, e de acidentes de trânsito, principalmente motos, em boa parte tendo registro de consumo de álcool.
Ainda no que se refere a dados sobre o envolvimento de jovens com infrações ou com o crime, chama atenção o número de procedimentos instaurados em 2017, ao todo foram 445 mil procedimentos instaurados contra jovens entre 12 e 29 anos.
🔸 O QUE ESPERAR DE UM DEPUTADO ESTADUAL⁉
Pelos dados apresentados não resta dúvida de que os nossos jovens estão morrendo, vítimas da falta de oportunidades, educação, estímulos, orientações, esperança e pela destruição das famílias. Os nossos jovens estão sem referências, indiscutivelmente precisam de melhores políticas públicas que oportunizem educação de qualidade, estímulo ao empreendedorismo, acesso à cultura, esporte e lazer, qualificação profissional etc.
Em função disso, e sabendo que um deputado estadual trabalha fundamentalmente na fiscalização do Poder Executivo (Governo do Estado), na elaboração de Projetos de Lei e na definição de emendas parlamentares, a pergunta que norteia esse debate é:
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