sábado, 27 de agosto de 2011

Eleições 2011: CORECON-PA abre inscrições para o registro de chapas

     No mês de outubro o Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) realizará eleições para a renovação de terço de Conselheiros Efetivos e Suplentes deste Conselho e de Delegado-Eleitor e Suplente junto ao Colégio Eleitoral do Conselho Federal de Economia (COFECON), conforme Edital nº 01/2011 publicado no Diário Oficial e no Jornal Amazônia, no dia 12 de Agosto de 2011.
     Os candidatos deverão ter cidadania brasileira, possuir o registro profissional regular no CORECON-PA e encontrarem-se quites com as suas anuidades nos termos das condições de elegibilidade previstas no Capítulo 6.4 da Consolidação da Regulamentação Profissional do Economista. O Edital de Convocação está disponível no Portal deste Conselho: http://www.coreconpara.org.br/

CORECON-PA realizará palestra de educação financeira na Defensoria Pública

      O Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) convida profissionais e estudantes da área de economia e interessados para participarem da Palestra de Educação Financeira, que será realizada hoje (26/08), às 16h10, no auditório do prédio sede da Defensoria Pública, localizado na Trav. Padre Prudêncio, 154.
       Com o tema “Como pagar dívidas, sair do aperto e ter o orçamento doméstico familiar equilibrado?”, a palestra ministrada pelo Vice-Presidente do CORECON-PA, o economista Oberdan Duarte, visa fornecer conhecimentos e dar dicas para que os participantes possam aprender a administrar o seu orçamento doméstico, além de cuidar das suas finanças e aproveitar os seus rendimentos.
       Na ocasião, será realizada também a apresentação da Cartilha de Educação Financeira, um serviço prestado pelo CORECON-PA a comunidade, com o objetivo de orientá-la e auxiliá-la para as mudanças nos padrões de consumo, adequando as despesas às receitas. Com uma linguagem acessível, a Cartilha aborda temas que fazem parte do dia-a-dia da sociedade paraense como os principais sintomas do endividamento e as dívidas mais comuns. Ela contempla ainda, um teste que analisa a capacidade de poupar, além de dicas de como economizar e evitar desperdícios.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CORECON-PA realizará palestra de educação financeira na Defensoria Pública


O Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) convida profissionais e estudantes da área de economia e interessados para participarem da Palestra de Educação Financeira, que será realizada nesta sexta-feira (26/08), às 16h10, no auditório do prédio sede da Defensoria Pública, localizado na Trav. Padre Prudêncio, 154.
 Com o tema “Como pagar dívidas, sair do aperto e ter o orçamento doméstico familiar equilibrado?”, a palestra ministrada pelo Vice-Presidente do CORECON-PA, o economista Oberdan Duarte, visa fornecer conhecimentos e dar dicas para que os participantes possam aprender a administrar o seu orçamento doméstico, além de cuidar das suas finanças e aproveitar os seus rendimentos.
 Na ocasião, será realizada também a apresentação da Cartilha de Educação Financeira, um serviço prestado pelo CORECON-PA a comunidade, com o objetivo de orientá-la e auxiliá-la para as mudanças nos padrões de consumo, adequando as despesas às receitas. Com uma linguagem acessível, a Cartilha aborda temas que fazem parte do dia-a-dia da sociedade paraense como os principais sintomas do endividamento e as dívidas mais comuns. Ela contempla ainda, um teste que analisa a capacidade de poupar, além de dicas de como economizar e evitar desperdícios.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Homenagens, premiações e lançamento marcaram o encerramento da Semana do Economista 2011


O Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) realizou na noite do dia 12 de agosto, sexta-feira, a cerimônia de encerramento da Semana do Economista 2011, que teve como tema “60 anos da profissão do economista no Brasil”. O evento realizado no auditório do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), contou com a participação de cerca de 150 alunos, profissionais da área de economia e empresários objetivando divulgar e fortalecer a atuação profissional do economista na sociedade paraense.
O evento teve início com a Conferência Magna: O Planejamento Estratégico da Profissão de Economista, ministrada por Luiz Alberto Machado (FAAP/ SP e COFECON) que abordou as características do mundo globalizado, as quais segundo ele resultam da conjunção de três forças: a terceira revolução tecnológica, a formação de áreas de livre comércio e blocos econômicos integrados e a crescente interligação e interdependência dos mercados físicos e financeiros em escala planetária.


Luiz Machado apontou ainda, os fatores fundamentais na formação do profissional contemporâneo como a boa formação, o amplo repertório, a capacidade de trabalhar individualmente e em equipe e o espírito empreendedor.
“Para fazer a transição em direção a uma formação mais compatível com as exigências do mundo contemporâneo, há a necessidade de uma atitude corajosa não apenas por parte dos responsáveis pela formulação do modelo pedagógico adotado nas escolas e faculdades, mas também de cada um de nós, pois será necessária a quebra de paradigmas e nessa fase a margem de erro naturalmente tende a crescer”, afirmou o conferencista.
 A mesa oficial de encerramento foi composta pelo Presidente do CORECON-PA, o economista Eduardo Costa; pelo Secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, Sérgio Bacury; pelo Defensor Público Geral do Estado, Antônio Roberto Cardoso; pelo Vice-Presidente do Sindicato dos Economistas do Estado do Pará em exercício (SINDECON-PA), Hélio Mairata; pelo Representante do IDESP, o economista Cassiano Figueiredo, e pelo Representante do Conselho Federal de Economia (COFECON), Luiz Alberto Machado.


A Conferência de Encerramento esteve sob a responsabilidade de Carlos Américo Pacheco (Unicamp), com o tema “Desafios para a Construção de um Projeto Nacional de Desenvolvimento”. Dentre os principais pontos abordados pelo conferencista estiveram a crise internacional, o Brasil antes e depois da crise de 2008, os mecanismos de transição, a nova rodada da crise e as perspectivas e os desafios do Brasil.
 “A Semana do Economista é sem dúvida, de alta relevância para economistas e principalmente para estudantes que nessa oportunidade valiosa, proporcionada pelo Conselho, na pessoa do seu Presidente. Prof. Dr. Eduardo Costa e seus Conselheiros nos abrem espaços para debater o presente e o futuro do profissional de economia”, destacou o estudante Gedson Thiago.
 Durante o evento foi realizada a assinatura do Protocolo de Intenções firmado entre o CORECON-PA e a Defensoria Pública objetivando o intercâmbio nas áreas de cursos, eventos, perícia econômica, fóruns e cooperação técnicas e convênios.
A noite foi marcada com a entrega da placa de homenagens aos Ex-Presidentes do CORECON-PA e ao servidor Edmilson Oeiras pelos 28 anos de serviços prestados ao Conselho, com a entrega dos certificados do Curso de Elaboração de Projetos Sociais e Captação de Recursos, realizado no período de 16 de abril a 25 de junho de 2011 e com a premiação do Economista do Ano, realizada pelo SINDECON-PA que agraciou o economista Ramiro Nazaré.



O evento premiou ainda a melhor Dissertação de Mestrado 2011, de autoria de Lindomar Vitor Moraes, do Programa de Pós-Graduação da UFPA e três Monografias de Graduação agraciadas com a premiação Professor Armando Corrêa Pinto. Foram premiados os economistas Abner Vilhena de Carvalho, que ficou em 1º lugar e ganhou R$1.500,00; Giovanna Brito Tonino, em 2º recebendo o valor de R$ 1.000,00 e em 3º lugar Edson da Silva e Silva que recebeu R$ 500,00.
 A Semana do Economista 2011 foi encerrada com o lançamento do livro “O Economista e a Sociedade”, composto por 14 artigos sobre os aspectos fundamentais do exercício profissional do economista no Estado do Pará que ajuda a divulgar os diversos campos de atuação profissional. O livro de autoria do Presidente do CORECON-PA, o economista Eduardo Costa, e de outros dezesseis economistas nacionais e paraenses foram distribuídos gratuitamente aos participantes.


 “A Semana do Economista foi um extraordinário aproveitamento de aprendizagem e vivência profissional, em especial para os acadêmicos presentes nas programações (palestras, debates, oficinas, etc). A cada ano a Semana do Economista cresce e fortalece ainda mais a categoria. Parabéns a atual gestão pelo sucesso do evento”, concluiu o acadêmico do curso de economia da UFPA, Afonso Pinheiro.

Marcha contra a divisão do Estado do Pará - Eduardo Costa

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nova Promoção do Blog Economia, Política e Religião - Frases sobre o Separatismo

No próximo dia 11 de dezembro a sociedade paraense participará do plebiscito sobre a divisão territorial do estado do Pará. Será um momento histórico fundamental para o estado do Pará no qual decidiremos a nossa trajetória futura como sociedade. Neste sentido o Blog Economia, Política e Religião elegerá as 10 melhores frases alusivas a divisão territorial do estado do Pará, podendo estas serem favoráveis ou contrárias a divisão.
Para concorrer às frases deverão ser publicadas como comentários a esta postagem. Não serão aceitos e nem publicados comentários preconceituosos, xenófobos, racistas ou de baixo nível. Também não serão publicados comentários anônimos. O objetivo é abrir um espaço democrático para manifestações cívicas e democráticas. No dia 20 de setembro os 10 ganhadores serão anunciados no Blog. Os 5 primeiros colocados ganharam o livro Arranjos Produtivos Locais, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional, e o demais o livro O Economista e a Sociedade. Todos os 10 primeiros colocados ganharão a Cartilha de Educação Financeira do CORECON-PA.


Resultado do Sorteio do Livro Arranjos Produtivos Locais, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional

O Blog Economia, Política e Religião realizou no último dia 21 um sorteio, dentre os seguidores do Blog, de 10 livros Arranjos Produtivos Locais, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional, trabalho premiado no ano de 2010 pelo Ministério da Integração Nacional no Prêmio Nacional de Desenvolvimento Regional.

Confiram a lista dos sorteados:

1. Claudia Regina;
2. Marcus Monteiro;
3. Regiane Ribeiro;
4. Denys Watanabe;
5. Jacqueline Baby;
6. Augusto Pantoja;
7. Prof. Arroyo;
8. Thiago Bandeira Castelo;
9. Ariana da Silva;
10. Fernando Francisco.

Os livros poderão ser retirados no Conselho Regional de Economia do Estado do Pará, localizado na Rua Jerônimo Pimentel número 918, próximo a Praça Brasil, com o senhor Marco Antonio.

Crônicas sobre o Separatismo (Parte 2): Os reais problemas a serem enfrentados

Nos últimos meses a polêmica sobre a questão do separatismo tem estado presente quase que diariamente na mídia e com a proximidade do plebiscito, que acontecerá em dezembro de 2011, a expectativa é que esta discussão se torne central no âmbito da sociedade paraense. O fato é que a discussão sobre a divisão territorial do estado do Pará envolve paixões, mitos, interesses e algumas verdades que em grande parte ainda permanecem ocultas – se é que em algum momento elas serão realmente desveladas ao cidadão comum.
Não são poucos os que têm se aproveitado, apesar de pouco acúmulo que possuem sobre o tema, do embalo das discussões para angariar a sua projeção pessoal as vésperas de mais um ano eleitoral. Certamente ser contra ou favorável ao separatismo será uma bandeira que veremos levantada por vários pré-candidatos a vereador e a prefeitos e por muitos políticos que apesar de já possuem mandatos usarão e abusarão do plebiscito para aumentar o seu capital político, e se consolidarem, caso a divisão seja aprovada, como fortes pré-candidatos aos novos cargos nos poderes executivo e legislativo. Temo que em vez de uma discussão séria sobre o tema acabemos perdendo o foco num espetáculo de vaidades e busca por holofotes e projeções pessoais.
Até o momento o debate sobre o separatismo ainda está sendo caracterizado pela superficialidade. A maioria dos arautos da divisão vem demonstrando pouca profundidade em seus argumentos, o que é normal na medida em que não há nenhum estudo sério, amplo e aprofundado, capaz de subsidiar as discussões. Na ausência de argumentos técnicos fundamentados que apontem para a viabilidade destes pretensos novos Estados e se o desmembramento realmente irá representar ou não o efetivo desenvolvimento destas regiões, a saída é contratar, ou contar com os préstimos gratuitos (sic), de marqueteiros consagrados e uma campanha milionária que certamente irá buscar compensar a falta de argumentos fundamentados por meio da emoção, paixão despertada e sentimentos de pertencimento. Peças sofisticadas de publicidade serão elaboradas, pessoas de destaque na sociedade paraense serão acionadas, bandas de músicas consagradas contratadas e músicas animadas e dançantes compostas para a campanha.
Lamentavelmente o cidadão comum mais uma vez assistirá a este espetáculo sabendo que após o plebiscito muita pouca coisa de concreto mudará em sua vida. Como em qualquer campanha, independente do resultado, a maioria das promessas não será cumprida, e a população em geral será tratada apenas como uma massa de manobra para garantir o alcance dos interesses de determinadas elites, sejam estas políticas e/ou econômicas. O principal problema não é o tamanho do estado do Pará, mas o “novo pacto colonial” imposto a Amazônia dentro do padrão de desenvolvimento capitalista brasileiro e mundial, o injusto modelo de federalismo fiscal que prejudica significativamente a capacidade de atendimento das necessidades da população por parte do Governo do Estado, a ausência de um projeto de desenvolvimento estratégico para o estado do Pará, a ultrapassada estrutura técnico-burocrática ao lado do já arcaico e ineficiente modelo de gestão setorializado de políticas, adotados pelos órgãos do executivo estadual. Independente do tamanho do estado do Pará, se estes temas não forem frontalmente atacados a população do estado, independente se moram na capital Belém, ou no município mais distante desta, continuaram se queixando de ausência de políticas públicas efetivas, eficientes e eficazes.

Crônicas sobre o Separatismo (Parte 1): A Polêmica do Separatismo e a Questão da Gestão de Políticas

Nos últimos meses a polêmica sobre a questão do separatismo tem estado presente quase que diariamente na mídia. Muitos aproveitam o embalo das discussões para angariar a sua projeção pessoal em véspera de ano eleitoral. Certamente ser contra ou favorável ao separatismo será uma bandeira que veremos levantada por vários candidatos na próxima eleição. Contudo, percebe-se, por parte de alguns de seus defensores, a inexistência de estudos mais detalhados que apontem para a viabilidade destes novos Estados, e se realmente o desmembramento irá representar ou não o efetivo desenvolvimento destas regiões.
Sempre digo quando sou indagado que se tamanho fosse sinônimo de desenvolvimento o estado de Sergipe seria o mais desenvolvido do país. Há alguns anos fui convidado para fazer uma consultoria na região do Alto Sertão Sergipano, que fica no limite com os estados de Pernambuco e Bahia e que dista da capital, Aracajú, apenas 2 horas de carro. Curiosamente, a queixa da população daquela região é muito parecida com a população residente nas regiões paraenses que almejam emancipação, principalmente a ausência do Estado e a falta de políticas públicas adequadas.
Sobre isto, duas questões merecem ser levantadas.
Em primeiro lugar, o desmembramento, como anteriormente dito, por si só não representa garantia de desenvolvimento. O principal problema, no meu ponto de vista, não é o tamanho do Pará, mas a inexistência de uma estrutura burocrática adequada para se fazer gestão de políticas públicas. Por mais que até haja uma filosofia de descentralização da gestão, esta filosofia deve ter respaldo na arquitetura técnica-burocrática. Quem estuda gestão pública entende que para cada filosofia de gestão há uma estrutura burocrática adequada. Descentralização implica na superação do já ultrapassado modelo setorial, para a gestão territorializada das políticas. Implica em trazer a população para mais próximo do Estado, não somente na escolha das obras ou programas, mas principalmente através do controle social e da transparência de que as ações do governo têm um objetivo mais amplo. Uma visão de futuro!
Neste sentido, estou convencido de que é questão sine qua non a realização de uma ampla reforma administrativa na burocracia do Governo do Estado. Não uma reforma para acomodar interesses partidários ou para se abrir espaço para aliados políticos. Mas uma reforma capaz de modernizar a forma de se fazer gestão pública, trazendo o cidadão para mais próximo dos gestores, e conferindo às políticas e ações maior agilidade, eficiência e eficácia. O Estado hoje está “inchado”. Muitas estruturas estão superpostas e muitas delas são ineficientes. Racionalizando e adequando a gestão, e aqui não estou defendendo uma gestão por resultados, é possível diminuir o custeio, ampliar o volume de investimentos e trazer o cidadão para mais próximo dos gestores.    
Aliado a isto está à segunda questão. Precisamos de um Projeto para o estado do Pará. Qual é o Pará que queremos? Que tipo de desenvolvimento queremos para o nosso estado?
O diagnóstico das características econômicas e entraves de nosso estado é claro. Não há discordância de que precisamos mudar radicalmente a sua base econômica, agregando valor e diversificando a produção. Mas do diagnóstico para uma posologia de intervenção eficaz a distância é muito longa. Implica em mexer com um conjunto de interesses das mais diversas estirpes. Finalizo com algo que aprendi com um professor meu na Unicamp. O desenvolvimento tem dois lados. Um lado é mais atraente, consiste em sonhar, planejar, construir, arquitetar. Mas, o desenvolvimento também é constituído por um lado que infelizmente muitos gestores não enfrentam como deveriam. Implica em combater, desconstruir, contrariar, principalmente os projetos de indivíduos ou de certos grupos que acabam sendo prejudiciais ao restante da população. A mensagem final é clara, precisamos de um Projeto para o Pará que subordine os interesses individuais e privados aos interesses da ampla maioria da população. Somente assim teremos um Pará desenvolvido e que tanto sonhamos.

CORECON-PA realiza debate sobre o PPA e aborda os caminhos para o desenvolvimento Estado

Conselheiros, profissionais e estudantes da área de economia participaram na quinta-feira (18/08) do debate na Casa do Economista sobre o Plano Plurianual (PPA) 2012 – 2015, do Governo do Estado do Pará, intitulado “Pacto pelo Pará”.
 O evento realizado pelo Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) contou com a participação do Secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, o economista Sérgio Bacury, que expos para os presentes as linhas gerais do PPA 2012-2015.
 Durante sua apresentação, o Secretário explicou que o PPA tem quatro principais objetivos: organizar, sob forma de programa, os serviços prestados à população; definir metas e prioridades da administração pública; integrar planejamento, orçamento e gestão, orientando os gestores para o cumprimento de metas e resultados; e, por fim, viabilizar o monitoramento e a avaliação das ações do governo. “No plano, temos tudo aquilo que foi constituído na agenda e todas as estratégias que visem resgatar e possibilitar a melhoria de vida para a população paraense”, explicou.


Economia e Amazônia são debatidas durante a Semana do Economista 2011

Divulgar e fortalecer a atuação profissional do economista na sociedade, além de promover um importante contexto de discussão sobre o desenvolvimento regional e nacional. Esses foram os principais objetivos do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) ao realizar a Semana do Economista 2011, que este ano teve como tema “60 anos da profissão do economista no Brasil”.
 No dia 10 de agosto (quarta-feira), o CORECON-PA realizou a Mesa-Redonda: Desafios da Formação Profissional do Economista no Estado do Pará. Em seu discurso, o moderador Hélio Mairata (SINDECON-PA) ressaltou a sua preocupação com a diminuição da demanda de alunos pelo curso de economia e a necessidade de mudança da legislação para ter um campo definido de atuação.
Dentre os debatedores estiveram: o Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFPA, Cléo Resque, que falou das competências e habilidades que deve ter um graduado, destacando o valor de um projeto pedagógico que vise transformar a sala de aula em um ambiente de aprendizado, com espaço para professores e alunos desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão; o Coordenador do Curso de Economia da Faculdade Integrada do Tapajós (FIT), José Lima, que lembrou um pouco do histórico da Faculdade e sua estrutura, que recebe atualmente alunos de outros municípios do Estado; o Coordenador do Curso de Graduação em Economia da UNAMA, Kleber Mourão, que apontou os desafios a serem enfrentados e os fatores que envolvem a formação do profissional economista; o Professor do PPGE/UFPA, Sérgio Rivero, que afirmou ser a qualificação profissional, por meio da pós-graduação, o fator de grande potencial de desenvolvimento do Estado; e, o representante do CAECON/UFPA, Gedson Thiago, que ressaltou a importância do estudante de economia ter uma leitura mais forte e definida sobre o Estado do Pará e a adequação e inserção do profissional no mercado de trabalho, tendo em vista as suas constantes transformações.
Em seguida, o Vice-Presidente do CORECON-PA e Diretor do SINDECON-PA, Oberdan Duarte, fez a apresentação da Cartilha de Educação Financeira, novo serviço prestado pelo Conselho a comunidade, visando auxiliá-la para as mudanças nos padrões de consumo. Com uma linguagem acessível, a Cartilha aborda temas que fazem parte do dia-a-dia da sociedade paraense como os principais sintomas do endividamento e as dívidas mais comuns. Ela contempla ainda, um teste que analisa a capacidade de poupar, além de dicas de como economizar e evitar desperdícios.
A programação do dia 10 de agosto foi marcada com a Conferência Magna: “Economistas, Amazônia e Século XXI”, ministrada pelo Professor Doutor da Universidade do Pará, Armando Dias Mendes, fundador do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA). Com um discurso poético e repleto de críticas, Armando Mendes afirmou ser o Norte, o grande “energético genérico” da economia nacional, graças às suas dotações naturais.
O professor concluiu o seu discurso indagando aos economistas da Amazônia e do resto do País se aos 60 anos da sua legalização, consolidaram ao mesmo tempo a sua legitimação. “Em causa, a legitimação para enfrentar o repto de suportar sustentabilidades na oca pátria: a ecológica mais debatida e a econômica e ecumênica, mais debatidas. Está em causa de juízo, para resumir que é um dos cômodos centrais do chão brasileiro e não só uma puxadinha mal enjambrada”.


Semana do Economista 2011 debateu os 60 anos da profissão do economista no Brasil

No dia 11 de agosto (quinta-feira), o Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) realizou a Mesa-Redonda: O Papel da Amazônia no Desenvolvimento Nacional, moderada pelo Presidente do CORECON-PA, o economista Eduardo Costa, que relembrou as ações que foram realizadas pelo CORECON-PA no decorrer da sua gestão e ressaltou a importância do comprometimento e da participação mais ativa dos profissionais e estudantes de economia nos eventos a serem realizados posteriormente pela Instituição.
A Mesa-Redonda contou ainda com a participação do Diretor de Planejamento da SUDAM, Pedro Pepeu Garcia, que falou da importância de um Plano de Desenvolvimento Regional da Amazônia que busque dar respostas efetivas ao desenvolvimento brasileiro, transformando e explorando as riquezas naturais da região de forma sustentável; do professor Fábio Silva (NAEA/UFPA), que destacou o papel do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (NAEA) e sua relevância na construção da sociedade, por meio de projetos que resolvam os problemas sociais da região e do professor e Doutor pela UFPA Armando Dias Mendes, que relembrou o processo de fundação e de instalação do NAEA e enfatizou a necessidade de promover com persistência e competência a “Amazonização” na academia (universidade) sobre a realidade que nos cerca.
Em seguida, os Coordenadores da Comissão de Economistas Projetistas do CORECON-PA, Patrícia Godoy, Nélio Bordalo e Erik Douglas fizeram a apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará, implantada com o objetivo de valorizar e fortalecer a profissão do economista, que funcionará como meio fiscalizador da proteção dos direitos e interesses dos usuários dos serviços técnicos realizados por economistas.
 O penúltimo dia da Semana do Economista foi encerrado com a Mesa-Redonda: “60 Anos da Profissão do Economista no Brasil e os Desafios dos Economistas no Estado do Pará”, moderada pelo Vice-Presidente da FENECON, Edson Roffé, e debatida pelo economista João Tertuliano, que relembrou a origem do Movimento de Renovação dos Economistas e da Casa do Economista, quando passou a agregar o Conselho Regional de Economia do Pará e o Sindicato dos Economistas do Estado e pelo Presidente do CORECON-PA, o economista Eduardo Costa, que trouxe a tona uma reflexão sobre a atuação profissional do economista do Estado e o seu sucesso, no qual ele destaca o tripé: formação profissional, legislação profissional e fiscalização profissional.
 O Presidente pediu ainda a participação mais ativa da categoria, que se fortalece cada vez mais com as atividades desenvolvidas pela Instituição, como a realização de disciplinas de educação financeira em nível de 2º grau, o diagnóstico do economista do Estado do Pará, a realização de cursos em áreas específicas, reuniões, debates, dentre outros.