quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Desafio global, economia brasileira e atuação do economista no Pará foram temas da abertura da Semana do Economista 2011

A cerimônia de abertura da Semana do Economista 2011, promovida pelo Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) reuniu mais de 150 profissionais da área de economia, empresários, gestores, servidores públicos, acadêmicos e membros da sociedade em geral, que acompanharam debates sobre Amazônia, economia brasileira e atuação do profissional da categoria. Na ocasião, os participantes também receberam a Cartilha de Educação Financeira, o Diagnóstico do Perfil do Economista do Estado do Pará e a Anotação de Responsabilidade Técnica, lançados oficialmente no auditório do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).


O evento em comemoração aos 60 anos de regulamentação da profissão do economista no Brasil, foi aberta com o discurso do Presidente do CORECON-PA, o economista Eduardo Costa, que relembrou as dificuldades enfrentadas no decorrer de sua gestão e a importância da Semana do Economista, que já se consolidou no calendário do Conselho e do Sindicato, visando a valorização da profissão do economista, que perpassa pela reconstrução da Casa do Economista, por meio de um novo espaço para discussão, debates, reflexões e renovações.
Eduardo Costa lembrou ainda, do papel social que vem sendo desenvolvido pelo CORECON-PA, através de palestras educativas, oficinas de treinamento e capacitação, cursos que aperfeiçoam os profissionais para atuar em área específicas do mercado, objetivando desta forma fornecer um serviço público de qualidade para a população do Estado do Pará, além de estar contribuindo com a redução das desigualdades sociais, através do Projeto “CORECON Solidário”, que já distribuiu mais de 1 tonelada e meia de alimentos às instituições de caridade.


 A noite foi marcada pelos lançamentos da Cartilha de Educação Financeira, elaborada pelo Vice-Presidente do CORECON-PA, Oberdan Duarte, que tem como objetivo auxiliar e orientar as pessoas para as mudanças nos padrões de consumo, adequando as despesas às receitas; do Perfil do Economista, fruto de um trabalho de mais de seis meses de pesquisa, elaborado pela Comissão de Valorização Profissional do Economista, que marca a história do CORECON-PA pelo pioneirismo na promoção de estudos neste sentido, além de permitir identificar os novos horizontes de atuação profissional e da Anotação de Responsabilidade Técnica, elaborada pela Comissão de Economistas Projetistas, que visa valorizar e fortalecer a profissão do economista no Estado.
Com o tema “Por um Pacto pela Amazônia”, o Governador do Estado Simão Jatene proferiu a Conferência Magna de Abertura, que pontuou os caminhos para o enfrentamento do desafio global: maior eficiência energética, revisão de padrões de hábitos e comportamentos, criação de condições que garantam de modo permanente a preservação de nichos prestadores de serviços ambientais em escala planetária.


 O evento contou ainda com a participação do renomado economista Gesner José de Oliveira, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, que proferiu a Conferência Magna Especial: Economia brasileira: tendências recentes e cenários para o futuro.
 Durante a palestra, o economista chamou a atenção dos participantes para três pontos importantes: a desaceleração mundial que pode vir a acarretar uma nova recessão mundial, a execução de políticas anticíclicas voltadas para minimizar os efeitos do ciclo econômico e a promoção do crescimento sustentável.
“O primeiro ponto que eu destaco é que nós vivemos uma situação externa muito preocupante que pode acarretar em uma desaceleração da economia mundial, porém nós não podemos descartar a hipótese de uma nova recessão mundial. O Brasil não precisa entrar em recessão por causa disso, contudo terá menos margem de manobra do que teve no ano de 2008 e 2009. E por fim, chamo a atenção que para transformarmos o crescimento em algo sustentável, em desenvolvimento é preciso um grande esforço em inovação, em melhoria de infra-estrutura, em melhoria do marco regulatório adequado para a infra-estrutura e em todos esses processos o economista tem um papel fundamental”, concluiu Gesnser de Oliveira.

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