A
desigualdade regional brasileira está expressa cabalmente no Orçamento Geral da
União quando o assunto é recursos destinados à pesquisa. Do total 89,2% estão
concentrados no Sul e Sudeste do país; 6,3% no Nordeste; 3,4% no Centro-Oeste;
e apenas 1,1% na Região Norte do Brasil. Assim, a Amazônia permanece no centro
dos interesses internacionais e na periferia do interesse do Brasil.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Boletim da Indústria Paraense 2014
Divulgo para conhecimento o link do Boletim da Indústria
Paraense 2014 elaborado pela FAPESPA: http://www.fapespa.pa.gov.br/sites/default/files/Boletim_da_Industria_Paraense%202014.pdf
A
análise, realizada por meio da diretoria de Estudo e Pesquisa Socioeconômica e
Análise Conjuntural da Fundação, apresenta os principais resultados do setor,
com base nas informações da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pelo
estudo o estado do Pará alcançou o maior desempenho no setor industrial entre
os estados brasileiros em 2014.
Em
2014 a produção física industrial do Pará cresceu 8,1%, em relação ao ano de
2013, variação percentual que superou o obtido a nível nacional, que encerrou o
ano com retração de 3,2%. A indústria paraense obteve, inclusive, variação
oposta à alcançada nos últimos dois anos, quando foram registradas variações
negativas de 1,6% , em 2013 e 2%, em 2012.
No
primeiro semestre de 2014, a indústria apresentou crescimento superior ao do
ano anterior, principalmente nos meses de abril e maio, período de bom
desempenho dos setores de alimentos e bebidas influenciados por datas
comemorativas e que antecedem as férias de julho.
O
desempenho positivo da Indústria paraense foi impulsionado pela indústria
Extrativa Mineral, que encerrou o ano em 10,7%, influenciada principalmente
pela extração de minério de ferro, que em 2014 em relação a 2013, apresentou
crescimento da quantidade exportada pelo Pará de 3%. Apesar dos resultados
positivos nos outros setores, o da Indústria de Transformação vem apresentando
retração na atividade produtiva ao longo dos últimos quatro anos e em 2014
apresentou, novamente, resultado negativo.
Além
do Pará, os estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás e Pernambuco também
alcançaram resultado positivo no ano passado.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Transposição das águas do Rio Amazonas
Algumas
semanas atrás, com as notícias sobre o estado crítico de abastecimento de água
no Sudeste, brinquei com alguns amigos de que não tardaria para alguém propor a
transposição das águas do Rio Amazonas para o Sudeste brasileiro. Fiz uma
brincadeira em tom de ironia frente ao perverso pacto federativo que a
federação brasileira vem impondo a Amazônia como um todo e ao Pará em especial.
Tenho ironizado que o Pará foi convidado para entrar no “Jogo do Perde-Perde”.
Em todas as ações o estado do Pará sempre resta prejudicado. Perde com a Lei
Kandir, perde com a ilógica lógica de cobrança do ICMS da energia no estado de
consumo, perde com os pesados ônus das mitigações dos impactos sociais e
ambientais dos grandes projetos, perde ao ser tratado apenas como corredor de
exportação, perde quando as ações são pensadas somente NA Amazônia e não PARA
os amazônidas, pede com o contingenciamento das emendas parlamentares da
região. Perde, perde, perde...
Há
muito tempo o Pará entrou no “Jogo do Perde-Perde” diante do restante da federação
brasileira. Em todas as ações propostas somente perdemos. Ao império o bônus, a
colônia o ônus.
Para
espanto da população paraense o que parecia algo absurdo virou uma proposta
concreta diante deste pacto federativo lesivo. Não podemos mais tolerar estes
tipo de comportamento federativo. Tratam-nos sempre como “almoxarifado” do
desenvolvimento alheio, fomentam um modelo econômico excludente do ponto de
vista social, e deixam para os heróis que habitam esta região os significativos
e pesados ônus das mitigações dos impactos sociais e ambientais dos grandes
projetos. Não podemos ser eternamente tratados como colônia de exploração do
Império Brasileiro.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Boletim do Comércio Exterior Paraense em 2014
Informo
o link de acesso ao Boletim do Comércio Exterior Paraense em 2014 elaborado
pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa): http://issuu.com/ascomfapespa/docs/boletim_com__rcio_exterior_paraense?e=5229001/11272494
No
acumulado de 2014, o Pará registrou saldo de US$ 13,293 bilhões, enquanto que a
balança comercial mineira alcançou o saldo de US$ 18,319 bilhões. Embora o
resultado seja positivo, o saldo paraense foi 9,82% menor do que no ano
anterior, quando o superávit comercial do estado encerrou o período em US$
14,741 bilhões.
Considerando
a balança comercial dos municípios, Parauapebas foi o que se destacou na
quantidade de exportação no ano passado, quando obteve o maior valor exportado,
principalmente do minério de ferro, atingindo a cota de US$ 7,619 bilhões, o
que representou 53,43% do total das exportações do estado. Este resultado
colocou o município na posição de maior exportador brasileiro e com maior
superávit do Brasil em 2014.
No
entanto, devido à redução do valor das exportações do minério de ferro, houve
uma queda no total das exportações do estado, em relação ao ano de 2013. O desaquecimento da economia mundial,
associado ao aumento do estoque global de aço, depreciou o preço da commodity
mineral. A queda do valor exportado pelo estado só não foi maior, devido ao
aumento das exportações do minério de cobre, o da alumina calcinada, que variam
positivamente 2% e 36%, respectivamente.
Para
transações comerciais, o Pará tem como parceiros o Japão, a Alemanha e a China,
sendo este último, o país que mais demandou exportações paraenses em 2014,
acumulando um total de US$ 4,709 bilhões, correspondendo a 33% de participação
da pauta exportadora do estado.
Contudo,
as exportações destinadas ao país asiático encerraram 2014 com redução de
14,51%, sendo o minério de ferro o produto de maior influência na queda das
exportações para a China, uma vez que representou diminuição de 16,28% do valor
da commodity, em comparação com 2013.
A
análise do boletim elaborado pela Fapespa aborda o comportamento do saldo da
balança comercial do estado, levando em consideração as relações comerciais do
Pará com os países de destino e de origem, os produtos exportados e importados.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Boletim do Mercado de Trabalho 2014 – FAPESPA
Informo que na última quinta-feira a FAPESPA
divulgou o Boletim do Mercado de Trabalho 2014 que apontou a dinâmica do
emprego na economia paraense. Para acesso ao documento basta acessar o link: http://www.fapespa.pa.gov.br/sites/default/files/Boletim_Mercado_de_Trabalho_2014.pdf
Assinar:
Postagens (Atom)