sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Presidente do CORECON-PA participa de debate sobre o separatismo no Rotary Clube do Pará

“Esse é um momento histórico para repensar o modelo de desenvolvimento que tem sido adotado no Pará e a forma como o resto do Brasil trata o Estado e a Amazônia” alertou o Presidente do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA), o economista Eduardo Costa, ao participar nesta quinta-feira (18/08), do Painel: “Da Adesão do Pará ao Separatismo” promovido no Rotary Club do Estado do Pará. Segundo o Presidente do Rotary Antônio Sampaio, o objetivo do encontro foi fomentar o debate sobre a divisão do Pará, tema que ocupa lugar central hoje no contexto do Estado.
 Em seu discurso, o Presidente do CORECON-PA chamou a atenção para a necessidade da criação de projeto estratégico de desenvolvimento para o Estado que deve ser efetuado junto à população paraense. “O problema não é o tamanho do Estado a ser dividido, mas o modelo de gestão pública que é adotado aqui, um Estado que não tem a mínina condição para atender as necessidades básicas da população”, afirmou o economista.
Eduardo Costa destacou a importância da iniciativa de se debater sobre os rumos do desenvolvimento do Pará, visto que ainda há desinformação em relação aos reais benefícios da divisão do Estado. Algumas dúvidas trazidas para reflexão se destacaram como: Quem vai arcar com os custos da divisão? A quem interessa a separação? A divisão será benéfica para os três Estados? Quem herdará a dívida do Estado do Pará? Dentre outras.
 O evento contou ainda com a participação do jurista Zeno Veloso, do Presidente da Associação Comercial do Pará, Sérgio Bitar, do Deputado Federal Arnaldo Jordy, do Secretario Municipal Sérgio Pimentel, dos representantes do Rotary Club Antônio Sampaio, Antônio Brito, Moacir da Silva, Waldir dos Santos e de diversos setores da sociedade paraense.


Um comentário:

  1. se o problema fosse simplesmente a divisão ou a grande extensão territorial, os menores estados brasileiros não teriam problemas com saúde educação entre outros.por tanto, o problema sempre foi a mau gestão do dinheiro público.A discussão deve ser amplamente incentivada para que todos os questionamentos sejam sanados:quem será os beneficiados?realmente a população ou os pequenos grupos que sempre tiveram poder?e com a possível criação dos estados de tapajós e carajás terá mais dinheiro e poder envolvido.
    Há muito a se discutir,no entanto o mais importante ao final é promover a melhora de vida das populações que sofrem muito com os desvios de verba, que infelizmente podem ser intensificada com a divisão do território paraense.
    dayane sena dos santos

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