segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Gratidão

Compartilho com vocês um trecho do Culto de Ação de Graças aos meus 40 anos, celebrado no dia 23, na Comunidade Evangélica Integrada da Amazônia da Alcindo Cacela. Neste momento, li algumas palavras que escrevi para resumir o meu sentimento de felicidade e a minha gratidão. Sempre é bom agradecer a Deus, à família e aos amigos! Confira o vídeo e o texto na íntegra:



Gratidão
O aniversário de quarenta anos costuma ser tratado como um marco na vida de um homem. Há um ditado popular que diz que a vida começa aos quarenta. Nesta perspectiva, estou, então, entrando em uma nova etapa de minha vida. Normalmente não ligo muito para datas de aniversário; e poucos aniversários comemorei em minha vida. Mas este tem algo de especial. Provavelmente pelo simbolismo dos quarenta anos.
Em paralelo com os preparativos para a festa, me propus em caráter intimista a fazer uma reflexão sobre o passado. Algo que para mim não é natural, na medida em que sempre me pautei pelo amanhã.
A primeira pergunta que me fiz foi: - E se eu morresse hoje?
A única coisa que me veio foi um sentimento de gratidão e paz. Acho que já poderia morrer hoje com sentimento de que tudo valeu a pena e a certeza da vida eterna. Não estou desejando morrer, mas vivi estes primeiros quarenta anos com tanta intensidade que estou me sentindo como se já, mesmo sendo ainda jovem, estivesse vivendo horas extras. Um sentimento de que tudo a partir de agora é lucro.
Inúmeras lembranças vieram à minha memória nos últimos dias. Fotografias de uma vida que começam a fazer todo o sentido quando elas integram um filme que fala de esperança, superação, fé, paixão e amor. Esperança de que um dia alcançaria sonhos e projetos que em certo momento estavam muito distantes. Superação, pois para alcançar estes sonhos e projetos foi mais do que necessário vencer as minhas próprias limitações. Fé porque a crença e a esperança depositadas no Deus Altíssimo fizeram com aqueles sonhos e projetos se tornassem realidade. Paixão, talvez a palavra mais adequada para representar o combustível que movia as ações do dia a dia. Paixão pelo que fazia, paixão pela profissão, paixão pelas pessoas. E o amor, que hoje se expressa na palavra família; e em especial Carolina.   
A paz, a felicidade, a segurança que sinto são resultados do sentimento de que houve um sentido de propósito em tudo o que foi feito, o que está sendo feito e que ainda sonho em fazer. Somo a isto a clara sensação de pertencimento a pessoas e lugares.
Não satisfeito me fiz uma segunda pergunta: - O que a vida me ensinou?
Creio que a principal lição que logrei até o momento foi a de que o tempo todo estamos exercitando o nosso livre arbítrio e fazendo escolhas. E mais importante do que poder fazer escolhas é saber como fazer as escolhas certas. Há, portanto, um conjunto de princípios que ao longo dos anos fui construindo e que me ajudam hoje a fazer escolhas melhores.
Fazer o que é certo não é normalmente fazer o que é mais fácil. É melhor ser responsável do que ser querido. Precisamos aprender a dizer não. Nada é mais importante do que os seus valores e a sua crença. Melhor é desagradar a alguém do que romper com os seus princípios. Se é para sonhar, por que não sonhar alto? Mas não basta apenas sonhar. É fundamental manter o foco e se cercar de pessoas boas e, principalmente, de boas pessoas, se possível espiritualizadas.
Dificuldades e obstáculos certamente aparecerão no caminho, mas é preciso manter a visão fitada no alvo. A visão serve como uma inspiração diária na jornada, mas a disciplina é que o que nos conduz ao nosso destino. Em alguns momentos o vento sopra contra nós. Esta é a melhor hora para provar a nós mesmos que aquele sonho tem valor; para isso é necessário pegar o remo e remar contra a maré e contra todos se assim for necessário.
A palavra convence, mas o exemplo arrasta. O verdadeiro líder não empurra, vai na frente. Não podemos ter medo de errar, precisamos de ousadia, inventividade, criatividade, coragem, determinação e de muita insistência. As situações vão deixando claro as pessoas que irão remar com você ou aquelas que apenas querem uma “carona”. Não há vitória sem luta e honra sem sacrifícios. Mas é necessário, também, ter sabedoria para saber mudar de direção quando se percebe que se está no cominho errado.
Ressignificar é uma palavra para ser aprendida e incorporada no dia a dia. Pequenas conquistas precisam ser reconhecidas e valorizadas, pois mostram que estamos no caminho certo. Precisamos aprender a dar valor ao que temos, mesmo as pequenas coisas. Ainda sobe as coisas, elas não são mais importantes do que as pessoas. Não podemos perder a sensibilidade para o que é humano. A luta por uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária deve permear todos os nossos projetos e atitudes.
O tempo “perdido” não é necessariamente perdido quando o perdemos ao lado de pessoas especiais. A família precisa estar sentada com você no ponto de controle e comando da navegação; e não sentada no “porão da embarcação”. Toda rota de navegação precisa ser definida pela nossa Estrela Guia, o Deus Altíssimo. Navegando sob orientação deste Deus, não tenho dúvidas de que, cedo ou tarde, alcançaremos o “porto seguro” dos nossos objetivos, e a paz que só Jesus Cristo pode dar.
Certa afirmação popular diz que antes de morrer o homem precisa fazer três coisas: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Segundo este adágio mais uma vez me sinto fazendo hora extra. Já plantei dezenas de árvores, escrevi alguns livros e tenho três filhos – um menino e duas meninas.
Gosto de plantar árvores. Não sou um bom jardineiro e confesso que tenho preguiça para mexer com plantas, apesar de gostar disto. Sei que é um paradoxo, mas acho que todos nós somos formados por inúmeros paradoxos.
Gosto de escrever, já publiquei alguns livros, mas não tantos quantos gostaria. Infelizmente nos últimos anos o excesso de atividades está me tirando da tarefa prazerosa de escrever. Não sei se promessas de aniversário contam, mas acho que vou me prometer que tentarei ter um pouco mais de disciplina neste ponto. Tenho alguns projetos de livros a serem escritos e realmente não gostaria de partir sem tê-los feito. Aqui acho que estou sendo contraditório, mais um paradoxo, pois todo bom trabalhador só recebe por hora extra quando o seu expediente está encerrado. Acho que ainda não encerrei o meu expediente, ainda.
Finalmente, apesar de sonhar em ter mais um filho, a vida me deu três lindos e maravilhosos filhos: L, M e N. L de Laura, M de Maria Eduarda e N de Nuno Eduardo. Ainda falta a letra O, que segundo a Laura seria para a Olívia, mas ainda precisamos convencer a Carol a ter mais um Dudu!
Mas voltando aos três lindos filhos que Deus me deu até o momento, é curioso como os três são totalmente diferentes. E se há um legado que quero deixar para eles é que vivam a vida com paixão, verdade e intensidade. Que se guiem por uma conduta ética e proba. Que cultivem um bom caráter. Que sejam leais aos seus amigos e aos seus princípios. Que jamais abandonem ou se distanciem da sua família. E, acima de tudo, que amem a Deus sobre todas as coisas.  
Longe de ser um filósofo. Desde cedo me perguntava qual seria o segredo da felicidade. Com o tempo passei a entender que a felicidade é um “estado de espírito”. Definitivamente a felicidade é uma questão de escolha. Escolhemos sermos ou não felizes. Depende fundamentalmente de nossas decisões e da forma como encaramos o mundo. Sem embargo, três colunas se tornam necessárias para a construção de uma vida com propósito, plena, e, portanto, feliz. E estas três colunas precisam estar em equilíbrio: realização profissional, harmonia familiar e uma vida intima e relacional com Deus.
Passo as apresentar a seguir em ordem de importância.
A realização profissional é parte da existência terrena do homem. É o que o faz se integrar e se sentir útil à sociedade, ao mesmo tempo em que lhe permite condições de sobrevivência material. Mas não existe sucesso profissional sem foco, dedicação, sacrifício e uma alta dose de planejamento pessoal. Desde os meus quinze anos já havia definido o que queria ser. Sonhava fazer mestrado e doutorado e ser professor de economia de uma universidade federal. A docência se apresentava para mim muito mais do que uma profissão, mas como uma vocação e um sentido existencial, que me permitiria tocar pessoas e transformar vidas.
Nesta jornada, determinado a alcançar o meu objetivo, abri mão durante muito tempo do que não era essencial. Enquanto alguns se divertiam com a mira no curto prazo eu estava estudando e olhando para o longo prazo. Durante muito tempo tive a impressão de que a vida estava passando e eu não a estava vivendo. Tomei decisões duras e difíceis. Tive oportunidades, mas não eram as que sonhava. Rejeitei-as na certeza de que tinha um objetivo. Passei dificuldades, restrições, senti solidão, coisas que muito pouco compartilhei com alguém. A vida me fez uma pessoa muito reservada em minhas questões pessoais. Tenho um único e grande confidente, que me viu por alguns breves instantes ter dúvidas, entrar em crise, chorar de solidão, mas que esteve o tempo todo presente comigo. Mas Dele eu falo daqui a pouco.
Hoje, olhando para trás, a sensação é de que tudo valeu a pena. Não há no mundo profissional a palavra sorte. Existe a recompensa de quem plantou no tempo certo e a certeza de que toda a colheita é resultado de uma atitude. Hoje tenho um sentido de propósito profissional e a sensação de que não preciso provar mais nada a ninguém. Livros, comendas, prêmios, títulos, cargos, são resultados de uma colheita abundante de alguém que plantou e teve a fé de que “Outro Alguém” mandaria na “estação certa” chuvas em abundâncias. 
A segunda coluna é a harmonia familiar. Recentemente, na frente de uma Catedral em Bordeaux, uma cena me marcou profundamente. O sino da igreja badalava anunciando que a hora da missa havia chegado e em direção ao templo um casal de velhinhos caminhava lentamente em harmonia, com passos pequeninos, de mãos dadas. Seguramente ambos tinham mais de noventa anos. Ele curvado pelo peso da idade e ela frágil, mas ao mesmo tempo firme, ao seu lado. Não precisavam dizer mais nada. Naquele lento e melódico caminhar estava estampado o significado da palavra amor: amizade, lealdade, cumplicidade, companheirismo e união. Além de parar para admirar aquele casal, uma única coisa veio em minha mente, o desejo de quando eu ficar bem velhinho, como aquele senhor, ter ao meu lado indo prestar culto ao Deus Altíssimo, entrando de mãos dadas comigo no Templo, e sentando ao meu lado, a minha Carolina.
O amor é saber que num mundo com mais de 6 bilhões de habitantes temos uma única pessoa que nos completa. Que a distância dói. Que a saudade nos deixa inquietos com a vontade de voltar logo para casa. Que você tem a certeza de que quer envelhecer ao lado desta pessoa. Que há alguém, mesmo distante, num outro continente, que está preocupado com você. Que arruma as suas malas para viajar. Que briga por causa da barba grande, e que lhe ameaça dizendo que se você não fizer a barba não vai entrar em casa. Que todo dia espera pelo seu retorno para casa. Que sonha os nossos sonhos. Que não nos deixa fraquejar.
Quando se tem a verdadeira harmonia familiar é muito mais fácil chegar a lugares altos. Pois não caminhamos sozinhos.
Mas a palavra de Deus com toda a sua completude, sabedoria e ensinamentos nos diz que o cordão que não se quebra é o cordão de três dobras. Conforme Eclesiastes 4:12: Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” E esta terceira dobra é o Deus Altíssimo, o meu confidente, a nossa terceira coluna. Não por acaso é este versículo que encontra-se gravado na minha aliança de casamento.  
Nestes dias de reflexão me fiz então a terceira e derradeira pergunta: - Qual foi o dia mais importante da minha vida?
Não tenho dúvidas de que tudo que alcancei e o que vivo hoje é resultado de uma decisão que tomei aos doze anos de idade. Me lembro como se fosse hoje do dia em que aceitei a Jesus Cristo como senhor e salvador da minha vida. Fico feliz porque conheci este Deus ainda enquanto criança. E o homem que sou hoje é reflexo desta decisão. Estou longe de ser um santo, alguém perfeito, sem falhas. Todos os dias luto incessantemente contra o “homem carnal”. Não é uma luta fácil. Erro, peco, me arrependo, peço perdão. Mas uma certeza eu tenho. Se não fosse a presença e o temor de Deus em minha vida certamente eu seria uma pessoa bem pior do que sou hoje.
O que sei é que a obra que Ele começou em minha vida ainda não terminou. Mas, uma vida intima e relacional com Ele me deu um verdadeiro sentido de propósito na vida, que me faz focar na eternidade e não apenas nesta passagem momentânea por este plano terrestre. Ter aceitado a Jesus Cristo me trouxe, além da certeza da vida eterna, a certeza de que não devemos recolher tesouros para nós neste plano. Tudo passa, tudo é passageiro, mas a nossa existência espiritual é eterna.
Com o tempo entendemos que espiritualidade não é religiosidade. E que a sinceridade de coração e de propósitos nos aproxima de Deus. Hoje sei que as outras duas colunas mencionadas dependem fortemente desta coluna principal. A realização profissional que logro foi fruto da graça do Deus Altíssimo, que abriu portas impensáveis aos “olhos” humanos. Hoje navego sobe os ventos que vem do Alto, na certeza de que os projetos que Deus tem para as nossas vidas são infinitamente mais completos do que os nossos projetos.
A vida me ensinou que este Deus Altíssimo não mora lá no céu, com aprendemos quando criança. Ele habita entre nós, e habita dentro de nós se nós permitimos a sua entrada. Jesus disse: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3.20).
Assim, como resultado desta reflexão, somente me vem a mente a palavra gratidão. Gratidão aos amigos que conquistei nesta vida. Gratidão aos meus pastores. Gratidão à minha família, aos meus pais, aos meus sogros, ao meu cunhado, aos meus filhos e em especial à minha esposa Carolina. Gratidão ao Deus Altíssimo pela graça, pela misericórdia e pelas bênçãos imensuráveis!

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Mostrando o Pará - Marabá/Entrevista com Marcelo Araújo

É sempre válido destacar que Marabá (Sudeste Paraense) é um município bastante rico, próspero, com inúmeras potencialidades, mas cheio de desafios. No "Mostrando o Pará" de hoje, conversamos com Marcelo Araújo, Secretário de Desenvolvimento de Marabá, que explicou de que forma o município de materializa em termos econômicos para a região sul e sudeste do estado, citando sua posição estratégica mediante um significativo arsenal de recursos naturais. O bate-papo vale como uma aula de geografia, história e de conhecimentos essenciais para a vida de qualquer paraense! Vale a pena conferir!

Nosso amigo Marcelo também comentou sobre as influências da crise econômica internacional de alguns anos, a famosa Crise do subprime, sobre o município; a importância da mineração na localidade; os desdobramentos da implantação de uma siderúrgica e da previsão da construção de uma hidrelétrica; além da questão da infraestrutura, em especial a logística, que passa a ser um elemento fundamental para o desenvolvimento de um polo metalmecânico na região.

Confira este bate-papo super interessante!

Parabéns, Jornal O Liberal!

O Jornal O Liberal, das Organizações Romulo Maiorana, completou 70 anos. Na edição especial de aniversário, de sábado e domingo (19 e 20/11), foi publicado um artigo meu, onde analiso a importância deste veículo de comunicação mediante o momento de impasses no qual o país encontra-se.

Aproveito para parabenizar novamente o jornal pelo protagonismo do debate e pela sensibilidade de sua linha editorial ao abrir espaço para temas que colocam a nossa agenda republicana e federativa em discussão.

Confira a análise:


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

#MissãoConfapNaFrança - Universidade de Bordeaux

Na agenda de hoje, tivemos reunião entre 13 professores franceses e 12 participantes da Missão Confap, na Universidade de Bordeaux. A instituição resulta da fusão de 3 universidades, e tem cerca de 53 mil estudantes, dos quais 50% são mestrandos e doutorandos, e 10% do total são estrangeiros. 

Há aproximadamente 4 mil professores pesquisadores e 150 projetos de colaboração com Europa, porém as pesquisas conjuntas com outros continentes devem aumentar, por conta de um programa chamado Iniciativa de Excelência



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

#MissãoConfapNaFrança - Agropolis International

Nesta quarta-feira, 16, seguimos com a Missão Confap na França mediante uma agenda de visita técnica na Agropolis Internacional, que é uma fundação de apoio ao desenvolvimento da agricultura e desenvolvimento sustentável. 

Ela tem por objetivo o desenvolvimento de um cluster agrícola na região de Languedoc-Rouselion, da qual Montpelier é uma das cidades mais importantes. 

São 4 os principais focos da Agropolis: agricultura, alimentação, biodiversidade e meio-ambiente. A instituição tem articulado parcerias entre a Embrapa e empreendedores locais como CIRAD, INRA e IRD.



#MissãoConfapNaFrança - Universidade Paris-Saclay

Um dia após reunirmos com o Embaixador do Brasil na França, Paulo Cesar de Oliveira Campos, visitamos ontem, dia 15 de novembro, um dos 10 polos internacionais mundiais, o Systematic Paris-Regions Digital Ecosystem, e o IRT (Institut de Recherche Technologique) System X, que trabalha com instituições do porte da Universidade Paris-Saclay. 

A Universidade de Paris-Saclay é um polo de tecnologia recém-criado pelo governo francês com objetivo de criar um cluster de inovações no entorno de Paris. A lógica da iniciativa está assentada em quatro eixos: estruturação de laboratórios de pesquisa de ponta; escritório de transferência de tecnologia; incubadoras, aceleradoras e co-working; além de um fundo de arranque de startups de 48 milhões de euros.



#MissãoConfapNaFrança - Ministério da Educação Nacional, do Ensino Superior e da Pesquisa

Ainda no dia 14 de novembro, os membros da Missão Confap na França reuniram no Ministério da Educação Nacional, do Ensino Superior e da Pesquisa, em Paris, tendo como tônica o reconhecimento, por parte de autoridades francesas, da importância da cooperação científica entre os dois países. É a Missão Confap na França fortalecendo parcerias!

Na ocasião, Marie Revel, do setor de Parcerias Universitárias e Científicas do Ministério de Assuntos Exteriores e de Desenvolvimento Internacional da França, afirmou que o Brasil é um parceiro universitário importante e nossa cooperação é antiga e sólida. E ainda destacou que estudantes franceses representam o primeiro contingente acadêmico europeu que de desloca ao Brasil e publicam mais de 1200 artigo por ano.

O dia também foi marcado pela reunião com o embaixador do Brasil na França, Paulo Cesar de Oliveira Campos, que nos recebeu em Paris e ouviu algumas reivindicações. Ele foi convidado a participar do Fórum do Confap em 2017.




segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Começou a Missão Confap na França

A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) é uma das instituições que estão participando de uma missão científica organizada pelo governo francês, por meio da Embaixada da França no Brasil, para membros do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Desde o dia 12 de novembro até o próximo sábado, 19, os demais presidentes das Faps e eu estaremos na comitiva que visitará as principais agências de fomento, instituições de pesquisa e setores governamentais da França que lidam com ciência, pesquisa e inovação.

Na lista das visitas, os seguintes locais: Alphanov – Centre technologique du pôle de compétitivité Route des Lasers, ANR – L’Agence nationale de la recherche, Bourdeaux INP – L’institut polytechnique de Bordeaux, CEA– The Commissariat à l’Energie Atomique, Cirad – Centre de coopération internationale en recherche agronomique pour le développement, CNRS – Centre Nationnal de la Recherche Scientifique, DGRI – Direction générale de la recherche et de l’innovation, Dreic – Direction des Relations Européennes et Internationales et de la Coopération, Ecotron – a laboratory of the Institute of Ecology and Environment, ICMCB –  Institut de Chimie de la Matiere Condensee de Bordeaux, Ifremer – Institut Francais de Recherche pour l`Exploitation de la Mer, Inra –  The Institut  national de la recherche agronomique, Inria – The French Institute for Research in Computer Science and Automation, IRD – The French Research Institute for Development e LabEX Cote –  Laboratoire D‘Excellence, Evolution, Adaptation Et Gouvernance Des Écosystèmes  Continentaux Et Côtiers.

Essa missão foi muito bem articulada e é fundamental para o nosso estado, na medida em que torna-se importante a captação de recursos para fomento e amparo a pesquisa no Pará, além da prospecção de novos colaboradores para a formação de parcerias e redes de pesquisa no estado, envolvendo os atores franceses. Um dos objetivos dessa visita é organizar uma missão de instituições e pesquisadores franceses no Pará, que deverá ser cumprida no 2º semestre de 2017. Sem dúvida, esse conjunto de visitas renderá excelentes frutos para todo o Brasil.

Na ocasião, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Alex Oliveira, apresentou o Guyamazon, programa franco-brasileiro de cooperação científica e universitária realizado em 4 estados brasileiros, em parceria com a Fapespa, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap).

Confira a lista completa dos representantes do Confap que estão na missão França: Sergio Gargioni,  presidente do Confap e da Fapesc; Maria Zaira Turchi, presidente da Fapeg; Mary Guedes, diretora-presidente da Fapeap; Eduardo José Monteiro da Costa, presidente da Fapespa; Abraham Benzaquen Sicsú, presidente da Facepe; Odir Antonio Dellagostin, presidente da Fapergs e seu diretor técnico-científico Érico Marlon de Moraes Flores; Alex Oliveira de Souza, presidente da Fapema; Fábio Guedes Gomes, diretor-presidente da Fapeal; e Euclides de Mesquita Neto, coordenador da área de Engenharia da Fapesp.  Acompanham também a missão Luiz Carlos Nunes, secretário executivo de Confap, e Heloisa Dallanhol, coordenadora de comunicação do Confap.

Abaixo, fotos da primeira reunião, realizada hoje e organizada pela Embaixada da França no Brasil, para estreitar relações científicas entre os dois países:





sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Visita FAAP

Ontem fiz um tour pela Faculdade de Economia da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo.

Uma boa oportunidade para fazer mais um colóquio sobre a história do pensamento econômico e sobre o pensamento econômico atual. Agradeço o convite feito pelo diretor da faculdade, Luiz Alberto Machado. Voltar à academia é sempre bom!




segunda-feira, 7 de novembro de 2016

I Feira Estadual Existir

A acessibilidade e inclusão social da Pessoa com Deficiência é um tema muito importante na nossa sociedade. Hoje tive a oportunidade de participar da cerimônia de abertura da I Feira Estadual Existir, I Feira de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência, II Feira Paraense de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência, que discutem leis e melhorias na qualidade de vida, abordando tecnologia assistiva e acessibilidade, geração de empregos, dentre outros assuntos de interesse geral.
A cerimônia foi realizada no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, e contou com a presença do Governador do Estado, Simão Jatene, além de autoridades em geral, pesquisadores e fabricantes de equipamentos e tecnologias para pessoas com deficiências.
Na ocasião, entreguei os certificados de participação aos pesquisadores selecionados pelo Edital de Tecnologia Assistiva, lançado em 2013 pela Fapespa. Também aproveitamos para anunciar que, no ano de 2017, vamos lançar um novo Edital voltado para pesquisas e criações de tecnologias assistiva, com valor total de investimento de 1 milhão de reais.
A Feira seguirá até amanhã com atividades e stands que destacam as inovações tecnológicas nos setores de inclusão, reabilitação, acessibilidade, educação e tantos outros, servindo como vitrine para as discussões teóricas e práticas que se desenvolvem no universo acadêmico.
Aproveite para visitar o stand da Fapespa!












sábado, 5 de novembro de 2016

Dia do Oficial da Reserva (R/2)

O Exército Brasileiro comemorou ontem, 4 de novembro, o dia do Oficial da Reserva (R/2). Para celebrar a data, o 2º Batalhão de Infantaria de Selva e a Associação dos Oficiais R2 do Exército (Aore-Belém) realizaram uma solenidade inédita no 2º BIS. Com homenagens a todos que foram, são e serão Oficiais da Reserva do Exército, não faltou nostalgia, felicitações e agradecimentos.
Ao reencontrar tantos amigos e ver essa nova geração, meus tempos de Oficial R/2 vieram na lembrança. E quantas boas lembranças! Foi um momento de confraternização onde é possível verificar que existe um espaço em Belém chamado NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva), um espaço de formação de cidadãos que praticam ética, moralidade, disciplina, cultivando valores que são importantes para a construção da sociedade. Não por acaso, os egressos do NPOR são pessoas que têm diferencial na vida civil, exercendo posições de destaque e liderança por tudo o que aprenderam dentro do exército.








terça-feira, 1 de novembro de 2016

Voltando ao debate sobre o ajuste fiscal!

Passadas as eleições, acredito que a pauta deverá se voltar novamente para a economia. Apesar de todo o debate sobre a necessidade de ajuste fiscal, o último mês de setembro bateu o recorde em termos de déficit primário: R$ 26,64 bilhões. No acumulado do ano, o déficit primário já chegou a R$ 85,5 bilhões, o equivalente a 1,86% do PIB. Lamentavelmente, este é um debate que está totalmente contaminado pelos interesses político-partidários e eleitoreiros, e os articuladores desta “estratégia” estão agindo com total irresponsabilidade pública, manipulando a opinião pública e distorcendo teorias econômicas para sustentarem as suas teses e interesses políticos - John Maynard Keynes, por exemplo, deve estar se “revirando” no túmulo diariamente (sic.).
Alguns temas precisam entrar na agenda de debate para adequar o tamanho do Estado brasileiro à sua capacidade de arrecadação. Cito alguns sem entrar nos meandros da discussão: Reforma Política, Reforma Tributária, Reforma da Previdência, combate à corrupção, melhoria na qualidade dos gastos públicos e auditoria da dívida pública.
Focando somente neste último tema, pois sobre os demais já escrevi artigos e textos no meu blog pessoal (www.professoreduardocosta.com.br), continuo batendo na “tecla” da necessidade de se olhar para o pagamento de serviços da dívida pública neste esforço de ajuste do Estado brasileiro. Somente em setembro, o pagamento do serviço da dívida chegou a R$ 40,46 bilhões. No acumulado do ano, já foram pagos R$ 388,5 bilhões. Nenhum ajuste sério no país será feito se não olharmos atentamente para este assunto e entendermos que, atualmente, em grande parte, o esforço fiscal do Estado brasileiro está voltado para o pagamento dos serviços da dívida pública, um assunto diretamente relacionado à insistência em se manter uma estratégia de Política Monetária com uma alta taxa básica de juros da economia.
Em suma, para equalizar o “rombo fiscal” brasileiro temos que olhar necessariamente para a lógica da Política Monetária.