sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Danos causados pela Lei Kandir - Entrevista ao Jornal Cultura

A Lei Kandir precisa ser compreendida e debatida! Vale sempre destacar os inúmeros prejuízos que ela causou ao Pará. Ao longo de 20 anos, o estado deixou de arrecadar em ICMS a quantia de R$ 44,1 bilhões.
Foi esse o tema da entrevista que concedi ontem, ao vivo, ao Jornal Cultura. A partir da Nota Técnica “Estimativa das Perdas de Arrecadação dos Estados com as Desonerações nas Exportações da Lei Kandir (1997 – 2015)”, lançada dia 20, pela Fapespa, a sociedade paraense tem muito o que dialogar.
Agradeço a toda a equipe da Cultura pela oportunidade de esclarecer um assunto tão importante. Confira as fotos e o vídeo da entrevista, que foi realizada pela jornalista Mari Tupiassu:



terça-feira, 20 de setembro de 2016

“Os 20 anos da Lei Kandir” - Transmissão ao vivo

A Escola Superior da Magistratura (ESM-PA) transmitirá ao vivo o painel “Os 20 anos da Lei Kandir”, que será realizado hoje, a partir das 18h, no Auditório da OAB-Pa, pela Escola Superior de Advocacia (ESA), juntamente com o Conselho Regional de Economia (Corecon PA/AP), em parceria com a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas.
Durante o evento, em alusão aos 20 anos do lançamento da Lei Kandir, a Fapespa lançará a Nota Técnica “Estimativa das Perdas de Arrecadação dos Estados com as Desonerações nas Exportações da Lei Kandir (1997 – 2015)”. Entre os convidados, os Doutores Arnaldo Jordy, Deputado Federal; Eduardo Costa, Presidente da Fapespa; Helenilson Pontes, Secretario Extraordinário de Estado de Governo e Assuntos Institucionais; e Tatiane Viana, advogada. Às 18h - Confira a transmissão neste link: http://esmpa.overseebrasil.com.br/player/?c=295

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Atenção, estudantes do Ensino Médio!

"Qual carreira seguir?". Essa é uma das principais dúvidas que surgem durante o Ensino Médio. Enquanto professor de graduação e pós-graduação da área da economia, tenho uma sugestão que pode ajudar a despertar a vocação dos jovens estudantes ao estudo dessa área tão interessante.
O Conselho Federal de Economia realizará, de 26 de setembro a 31 de outubro, o “Desafio Quero ser Economista”, um projeto inédito que irá mostrar aos alunos de Ensino Médio alguns dos principais aspectos da carreira de um economista, destacando as funções e oportunidades no mercado de trabalho.
O Facebook será o cenário da competição, por meio da páginawww.facebook.com/querosereconomista. De forma lúdica e dinâmica, os participantes responderão a perguntas sobre escolas de pensamento econômico, economistas famosos e conceitos da área. Os três melhores colocados ganharão notebook, smartphone e tablet, respectivamente. Inscreva-se!
É uma excelente oportunidade de compreender a ciência econômica! Regulamento e inscrições: cofecon.org.br/desafio/index.html.

Mais uma grande parceria!


Na sexta-feira, 16 de setembro, participei de uma reunião muito proveitosa com René Lavy Aguiar, Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e Roberto Sánchez, Coordenador de Ciência, Tecnologia e Educação da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OCTA), que congrega os oito países da Pan-Amazônia.

Representando a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), fico muito feliz em comunicar a deliberação de um acordo de cooperação multinacional, por meio do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e da OCTA, para desenvolvimento de ações e parceiras conjuntas para desenvolvimento de pesquisas e constituição de redes para estudos de temas de interesse comum entre os países. A reunião foi realizada na sede da Fapeam.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Vale obtém licença de operação para ramal ferroviário do projeto S11D



A mineradora Vale obteve licença de operação de 10 anos para o ramal ferroviário do bilionário projeto de extração de minério de ferro S11D, no sudeste do Pará, expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A informação foi divulgada hoje pela companhia.
Com 101 quilômetros de extensão, o ramal será responsável pelo escoamento do minério de ferro produzido na mina, localizada em Canaã dos Carajás (PA), até a Estrada de Ferro Carajás (EFC), em Parauapebas (PA), de onde o produto seguirá para o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). O ramal ferroviário integra o Programa S11D, que inclui ainda a duplicação da EFC e a ampliação portuária de Ponta da Madeira.

Segundo a Vale, todo o empreendimento, que inclui obras de construção de mina, usina e logística ferroviária e portuária no Maranhão e no Pará, está com 79% de suas obras físicas finalizadas. O avanço físico da mina e da usina já ultrapassou 90%, enquanto da parte logística alcançou 70%.
O S11D é o maior projeto da história da Vale e tem previsão para entrar em operação ainda neste ano, acrescentando capacidade de produção anual de 90 milhões de toneladas de minério de ferro. A primeira venda é aguardada para o próximo ano.
Ao todo, os investimentos são de US$ 14,3 bilhões, sendo US$ 6,4 bilhões aplicados na implantação da mina e da usina e US$ 7,9 bilhões para as obras de logística e infraestrutura portuária.

Fonte: G1

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O mundo contemporâneo e os fundamentos do verdadeiro cristianismo

Hoje, “ter” se tornou muito mais importante do que “ser”. Lamentavelmente, este padrão de comportamento invadiu as igrejas cristãs. Em vez de o Cristianismo influenciar o mundo, esta cultura pós-moderna, em que as pessoas não são mais avaliadas pelo seu padrão ético e moral, mas pelo patrimônio acumulado ou pela posição social, passou a moldar algumas igrejas e a sua liturgia.
Mediante esse fato, compartilho com vocês um artigo que escrevi para o jornal Gente Gospel de agosto/setembro, que fala sobre “O mundo contemporâneo e os fundamentos do verdadeiro cristianismo”.


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Manifesto: O dia 13 de Setembro e a Lei Kandir


O dia 13 de setembro é uma data fatídica para a sociedade paraense. Há 20 anos, entrava em vigor a Lei Complementar 87/96, conhecida correntemente como Lei Kandir, que passou a desonerar da cobrança de ICMS as exportações de bens primários e semielaborados e a regulamentar a “ilógica lógica” de cobrança do ICMS de energia no estado de consumo. De uma vez só, o estado do Pará foi duplamente golpeado. E se isso não basta-se, o anexo da Lei, que deveria ordenar as  compensações financeiras pelas perdas aos estados exportadores, até hoje não foi regulamentado.

Tentando compreender os impactos desta legislação no estado, em conjunto com duas outras autoras (Tatiane Vianna da Silva e Elizabeth Dias), publicamos em 2015 o livro “A Lei Kandir e o Estado do Pará: Inconstitucionalidades, Perdas e Impactos na Capacidade de Promoção de Políticas Públicas”, destacando o montante acumulado das perdas até 2014 (R$ 27,6 bilhões); que os municípios do estado também são fortemente penalizados, apresentando, inclusive, o cálculo das perdas para cada município; além de cinco pontos de inconstitucionalidade que podem ser alvos de questionamento judicial. 

Com o objetivo de instrumentalizar a sociedade paraense, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), entidade da qual sou presidente, lançou, no primeiro semestre de 2016, a Nota Técnica “Estimativas das Perdas de Arrecadação do ICMS de Energia Elétrica no Estado do Pará (2004 – 2014)”, tentando contabilizar as perdas reais de arrecadação que o estado vem logrando com este mecanismo de inversão tributária. Em apenas 10 anos, o Pará logrou uma considerável perda de R$ 21 bilhões com a energia aqui gerada e consumida em outros estados, restando para o estado apenas o ônus de mitigação dos impactos sociais e ambientais dos grandes empreendimentos.

Com o objetivo de complementar o assunto, a Fapespa elaborou a Nota Técnica “Estimativa das Perdas de Arrecadação dos Estados com as Desonerações nas Exportações da Lei Kandir (1997 – 2015)”, que será lançada no próximo dia 20 de setembro, em um evento alusivo aos 20 anos da legislação, organizado conjuntamente pela OAB/ESA, Corecon-PA e Fapespa.

Inúmeras informações serão compartilhadas por meio desta Nota Técnica. Contudo, a que mais chama atenção é o montante acumulado das perdas até o mês de dezembro de 2015. Nestes vinte anos de Lei Kandir, o Pará deixou de arrecadar em ICMS, em um montante atualizado monetariamente, a quantia de R$ 44,168 bilhões. Somente no ano de 2015, a perda do estado foi de R$ 3,969 bilhões, cerca de três vezes a capacidade anual de investimento do governo do estado. O tamanho da perda, excluindo-se o montante da energia gerada no estado e tributada no local de consumo, representou, no período de 2010 a 2015, uma média anual equivalente a 29,8% da Receita Corrente do poder público estadual.

Não tenho dúvidas de que a Lei Kandir está na raiz do esgarçamento do arranjo federativo brasileiro, ao mesmo tempo em que a superação da nossa condição de subdesenvolvimento, que perpassa pela construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária, dependerá cabalmente da revisão destas distorções federativas, que acabam por consagrar o Pará como mero “almoxarifado” do desenvolvimento alheio. Mas, para isso, é fundamental o envolvimento de todo cidadão paraense em um movimento que consiga colocar de lado cores e bandeiras político-partidárias, destacando os interesses do estado dentro de um projeto mais amplo de sociedade.  

Professor Eduardo Costa


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Mostrando o Pará - Altamira/Entrevista com o professor José Antônio Herrera

Belo Monte se tornou um tema extremamente polêmico para a sociedade da Região do Xingu e do estado do Pará. Muito vem se debatendo sobre os impactos deste empreendimento. Na orla da UFPA de Altamira, em frente ao rio Xingu, entrevistei o professor José Antônio Herrera, Doutor em Desenvolvimento Econômico, que falou sobre os impactos da Usina de Belo Monte na região.
Durante a entrevista ele destacou os impactos do processo de desmobilização da obra, as atividades econômicas que podem ser melhor estimuladas como indutoras do desenvolvimento regional e a importância do campus da UFPA e da futura Universidade Federal da região Transamazônica.
Vale a pena conferir!

Pará perdeu R$ 44 bi com a Lei Kandir


A Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), que isenta o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) em exportação de produtos primários e semielaborados, completa 20 anos amanhã, 13 de setembro.

Nessas duas décadas, de acordo com a nota técnica “Estimativa das Perdas de Arrecadação dos Estados com as Desonerações nas Exportações da Lei Kandir (1997 – 2015)”, elaborada pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), o Pará deixou de arrecadar em ICMS o montante atualizado, monetariamente, na última quinta-feira, 8, de R$ 44,168 bilhões. Somente em 2015, a perda do Estado foi de R$ 3,969 bilhões - cerca de três vezes a capacidade anual de investimento do governo do Estado.

A Nota Técnica será lançada no próximo dia 20, às 18h, , na sede da OAB, na Campina, em um painel organizado pela Fapespa, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Conselho Regional de Economia. O evento é aberto ao público. Informações e inscrições: 4006-8667.

- O assunto foi destaque hoje, no jornal O Liberal. Leia a matéria na íntegra:


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

"Estimativa das Perdas de Arrecadação do ICMS de Energia Elétrica no Estado do Pará (2004 - 2014)"



Dica de leitura:
"Estimativa das Perdas de Arrecadação do ICMS de Energia Elétrica no Estado do Pará (2004 - 2014)"
Lançada este ano pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), esta nota técnica quantifica as perdas de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por parte do estado do Pará, sobre a energia produzida e exportada para outros estados entre os anos de 2004 e 2014.
Ao levantar o montante acumulado de perdas de R$ 21 bilhões entre 2004 e 2014 pela não cobrança por parte do estado do ICMS da energia exportada, a nota mune o poder público, a sociedade civil e os representantes dos legislativos, estadual e federal, de informações que podem subsidiar debates, projetos de lei e a construção de um cenário futuro alternativo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Editais de patrocínio para 2017 - Banco da Amazônia

O Banco da Amazônia está com inscrições abertas para os seguintes editais públicos voltados a projetos com execução em 2017: Edital de Patrocínio 2017, Edital de Chamada Pública - Lei Rouanet e Edital de Pautas do Espaço Cultural . Os interessados devem apresentar seus projetos até o dia 21 de setembro. Os resultados estão previstos para serem divulgados até o dia 30 de dezembro.

1. O Edital de Seleção Pública de Patrocínio prevê investimentos de R$ 35 mil para cada projeto aprovado e é voltado para financiamento de feiras que incentivem o desenvolvimento do agronegócio regional, micro e pequenas empresas e o turismo na região; projetos ambientais de cunho educativo e ações na área social; iniciativas culturais nas áreas de literatura, música, audiovisual e artes cênicas; e projetos esportivos olímpicos e paralímpicos.

2. O Edital de Chamada Pública - Lei Rouanet é destinado para projetos incentivados pela Lei Rouanet, apresentados por entidades privadas e sem fins lucrativos, nas áreas de teatro, dança, performance, ópera e circo; projetos de música (erudita ou instrumental) e cinema (mostras e festivais); e projetos em artes visuais, desde que as ações estejam vinculadas à região.

3. Já o Edital de Pautas do Espaço Cultural tem patrocínio de até R$ 25 mil por projeto aprovado, destinado a projetos na área das artes visuais visando sua exposição no espaço cultural da instituição. Os selecionados passam a concorrer automaticamente ao “Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visuais 2017”.

Editais completos e informações sobre as inscrições:

terça-feira, 6 de setembro de 2016

"Mostrando o Pará" - Santarém/entrevista com o economista José de Lima

No terceiro programa do "Mostrando o Pará", apresento a vocês uma entrevista com meu amigo José de Lima Pereira, um economista e professor universitário que é referência para falar sobre o panorama econômico de Santarém.

Em um bate-papo muito agradável na bela paisagem da orla do município, que é conhecido com a Pérola do Tapajós, o professor Lima nos deu uma verdadeira aula, destacando os desafios para o desenvolvimento da localidade diante do cenário macroeconômico.

Vejam que lugar incrível!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Cenário Econômico Regional

Na segunda-feira, 29 de agosto, tive a honra de ministrar a palestra "Cenário Econômico Regional" na Associação Comercial do Pará (ACP). Fui prestigiado por vários amigos e agradeço imensamente ao Presidente da ACP, Fábio Lúcio, e à Universidade Corporativa da entidade pelo convite.

Foi um momento para falar, também, sobre o cenário econômico nacional, destacando a conjuntura nacional do país, a crise econômica, com destaque para o comportamento do produto interno produto, emprego, comportamento da indústria, comércio varejista, comércio exterior, crise das finanças públicas, tanto em nível nacional como a crise dos estados.

No âmbito local, foram abordados os rebatimentos da crise nacional. E, também, foi apresentada a agenda estratégica que interessa para o Pará nesse contexto, focando alguns projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional e que dialogam com a saúde fiscal do nosso estado. Destaque para a Lei Kandir com as perdas com a exportação de commodities e as perdas da não cobrança do ICMS de energia elétrica de produção. 

Foi uma excelente oportunidade para debater um pouco sobre o cenário econômico regional e algumas de nossas inquietudes quanto ao caminho para o desenvolvimento do estado do Pará. Parabéns à ACP pelo protagonismo de sempre! 











Fotos: João Thiago Dias

Mostrando o Pará - Canaã dos Carajás/Projeto S11D

Você sabia que o maior projeto de extração de minério de ferro do mundo está situado no Pará? Neste segundo programa, apresento a vocês o S11D, o maior investimento da Vale nos últimos dez anos.
Fui até o município de Canaã dos Carajás, no sudeste do estado, para conhecer essa grandiosa estrutura e conversei com Leonardo Neves, Gerente de Sustentabilidade do projeto, que destacou a proposta mediante os desafios e os aspectos de sustentabilidade ambiental.
Confira:

Template Social do Antigo Testamento

Dica de leitura para o final de semana:
"Template Social do Antigo Testamento - Redescobrindo Princípios de Deus para Discipular as Nações"
Nesta obra, escrita por Landa Cope, são destacados princípios bíblicos que tratam dos assuntos do Século XXI de uma maneira eficaz e redentora. Landa se dedica a apresentar uma perspectiva bíblica sobre as profissões, assim como uma abordagem bíblica abrangente sobre os assuntos do fórum político.
Leia e descubra como um cristianismo bíblico relevante pode nos levar de volta a uma posição de influência em nossa sociedade! Desde que escreveu o livro, a autora tem apresentado os princípios do “Template Social do Antigo Testamento” para líderes políticos, homens de negócios e membros influentes do corpo de Cristo por todos os continentes do mundo.
Recebi essa recomendação de leitura do meu amigo Rodrigo Freitas e já estou planejando escrever artigos sobre o assunto. Boa leitura para você também!