O Brasil manteve o saldo positivo no comércio com os estrangeiros até a segunda semana de agosto. O país vendeu mais para o exterior do que comprou e mantém um saldo positivo de R$ 27,8 bilhões (US$ 17,506 bilhões) desde o início de janeiro até a semana passada.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (15) pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). No mesmo período do ano passado, a balança registrou saldo positivo de R$ 16,8 bilhões (US$ 10,596 bilhões).
A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 286,032 bilhões, superando em 29,9% o total de R$ 350,1 bilhões (US$ 220,158 bilhões) apurado em igual período de 2010.
Até a segunda semana de agosto, as exportações totalizaram R$ 241,7 bilhões (US$ 151,769 bilhões), com média diária de R$ 1,5 bilhão (US$ 979,2 milhões), equivalentes a um crescimento de 31,5% ante a média de R$ 1,1 bilhão (US$ 744,4 milhões) registrada no mesmo período de 2010.
Neste ano, as importações já chegam a R$ 213,5 bilhões (US$ 134,263 bilhões), com média diária de R$ 1,3 bilhão (US$ 866,2 milhões), valor 28,1% superior à média de R$ 1,075 bilhão (US$ 676 milhões) registrada em igual período do ano passado.
Fonte: Record
Que ótimo isso! Nosso Comércio Exterior esta indo muito bem..... Mas o quê exportamos mesmo?As Commodites Minais e Agricolas
ResponderExcluirSerá que isso é mesmo bom para o País?
A riqueza de qualquer entidade decorre da diferença positiva entre os fluxos de entrada e saída de bens e serviços e num país, a Riqueza = x-m. O Brasil está mostrando um desempenho no comércio exterior nunca visto na sua História e nem um país pode vender o que não tem, o Brasil vende muito mais commodits por que me 1º lugar é o que tem com abundância e 2º porque é o que o resto do mundo está comprando. Por isso, agora não dar para questionar se é bom ou ruim Débora, agora se os chefes de estado e o mundo científico desenvolverem e aplicar políticas de educação e aplicação científica na criação de produtos de alta tecnologia para daqui ha uns 20 ou mais anos aproveitando as vantagens competitivas, e ainda, se os acordos internacionais e as barreiras alfandegárias dos outros países forem atenuadas de acordo com importância política do país no cenário internacional e a habilidade dos nossos diplomatas, então, poderemos num futuro de longo prazo pensar em verticalizar os nossos produtos de exportação, mas, no momento o que temos para vender são commodits e é isso que devemos vender, porque é isso que o mundo quer comprar.
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