Hoje foi inaugurado o Complexo S11D Eliezer Batista, maior complexo minerador da história da Vale, que produzirá minério de ferro ao custo de US$ 7,7 por tonelada, 41% menos do que a média. O projeto fica localizado no município de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará.
O projeto vai aumentar a produção do estado do Pará para 230 Mtpa (milhões de toneladas métricas ao ano - volume que será atingido em 2020).
Em julho deste ano, tive a oportunidade de visitar esse projeto para entender melhor os desafios e os aspectos de sustentabilidade ambiental. Compartilho com vocês alguns números da obra, além de algumas fotos da minha visita ao S11D e o link do meu programa "Mostrando o Pará" em Canaã dos Carajás, que apresenta um bate-papo com Leonardo Neves, Gerente de Sustentabilidade do projeto.
NÚMEROS:
✦ US$ 14,3 bilhões em investimentos
✦ 205.890 toneladas de montagem
✦ 90 Mtpa de minério de ferro é a capacidade de produção
✦ 66,7% de teor de ferro é a pureza do minério de ferro a ser produzido
✦ + de 40 mil profissionais passaram pelo projeto desde 2010
O Brasil passa atualmente por uma encruzilhada civilizatória. A crise que tanto se debate é muito mais ampla do que apenas uma crise fiscal e econômica. Vivemos num período de inversão ou de relativização de valores que se expressa, também, numa grave crise de representação política. O resultado deste processo é o aumento do desemprego, piora das desigualdades sociais, aumento da vulnerabilidade social e da violência urbana; e descrédito na política e nos políticos. Contudo, em um Estado Democrático de Direito não há como lograr a tão almejada transformação social longe do processo político democrático. Logo, uma constatação é clara: precisamos escolher melhor nossos representantes! Porém, em nosso ambiente eclesiástico outra pergunta precisa ser feita: qual deve ser o papel dos evangélicos e das igrejas evangélicas neste contexto?
Recentemente li um livro, por sugestão de um amigo, “O Template Social do Antigo Testamento: redescobrindo princípios de Deus para discipular as Nações”, que traz uma visão interessante sobre o assunto. Ao ler este livro, de autoria de Landa Cope, percebi que o alcance da obra missionária é muito mais amplo do que diz o nosso senso comum, ou mesmo do que é comumente apresentado nas igrejas cristãs e nos seminários teológicos. Algumas reflexões sobre a obra me fizeram redigir o artigo "A quarta onda missionária: o Senhor nos chama para redimir a sociedade!", publicado no Jornal Gente Gospel, edição de Dezembro 2016. No decorrer do livro, a autora desenvolve princípios que compõem aquilo que ela denomina de Quarta Onda Missionária. Relendo este texto, percebo o quanto ele está atrelado à atualidade ante as repercussões na política brasileira contemporânea. Vale a pena ler e refletir! Confira o artigo na íntegra:
"Finalmente!". Essa palavra reflete bem o que estou sentindo diante da vitória do Pará no Supremo Tribunal Federal (STF), quando em sessão realizada na quarta-feira (30), foi julgada procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 25, fixando prazo de doze meses para que o Congresso Nacional edite lei complementar para definir os critérios e regras de compensação aos Estados exportadores pelas perdas decorrentes da desoneração das exportações do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme previsto na Lei Kandir. A sensação realmente é de vitória, já que foi por 11 votos a 0 que os ministros STF julgaram procedente a ação movida pelo Estado do Pará. Se ainda não houver lei regulando a matéria quando esgotado o prazo, caberá ao Tribunal de Contas da União (TCU) fixar regras de repasse e calcular as cotas de cada um dos interessados.
Enquanto presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), me sinto muito feliz com a decisão, porque, nos últimos anos, temos defendido fortemente essa bandeira, por meio de vários debates e do lançamento das notas técnicas "Estimativa das Perdas de Arrecadação do ICMS de Energia Elétrica no Estado do Pará (2004 - 2014)", que contabilizou as perdas reais de arrecadação que o estado vem logrando com este mecanismo de inversão tributária; e “Estimativa das Perdas de Arrecadação dos Estados com as Desonerações nas Exportações da Lei Kandir (1997 – 2015)”, apresentada em setembro deste ano com a participação de juristas, parlamentares, representantes de sindicatos e de entidades de classe e vários setores produtivos paraenses, como parte do painel “Os 20 anos da Lei Kandir”, promovido pela OAB-PA na Escola Superior de Advocacia (ESA), juntamente com o Conselho Regional de Economia (Corecon).
O relatório da Fapespa aponta que o montante de perdas acumuladas de 1997 a 2014 pelas exportações de produtos básicos e semielaborados no Estado do Pará é hoje de cerca de R$ 44,168 bilhões. Nos últimos dez anos, o Pará também teve perdas de R$ 21 bilhões com a arrecadação de ICMS sobre a energia aqui gerada - e consumida em outros estados, totalizando mais de R$ 67 bi. Esses números são assustadores e preocupantes, especialmente porque com os valores das perdas em 2015, a capacidade de investimento do Pará poderia ser multiplicada em 2,5 vezes. No que tange às despesas, em 2015, o Estado poderia ter investido em torno de 50% a mais em saúde e segurança, ou 15% a mais em educação, ou 11% a mais em previdência.
Desde 2010, quando eu era presidente do Corecon-PA, já lutava pela ideia de que a maléfica Lei Kandir representa um duplo golpe ao Pará, porque passou a desonerar da cobrança de ICMS as exportações de bens primários e semielaborados e a regulamentar a “ilógica lógica” de cobrança do ICMS de energia no estado de consumo. Além disso, em 2015, em conjunto com duas outras autoras (Tatiane Vianna da Silva e Elizabeth Dias), publicamos o livro “A Lei Kandir e o Estado do Pará: Inconstitucionalidades, Perdas e Impactos na Capacidade de Promoção de Políticas Públicas”, tendo como principais eixos a crítica à inconstitucionalidade da lei, a injustiça federativa imposta ao estado do Pará desde o início da vigência e os dramáticos efeitos econômicos e sociais decorrentes de sua injusta aplicação.
Vale destacar que, mesmo depois de quase 13 anos, o Congresso não cumpriu a determinação constitucional (incluída pela Emenda Constitucional 42, em dezembro de 2003) de editar lei fixando critérios, prazos e condições nas quais se dará a compensação aos estados e ao Distrito Federal da isenção de ICMS sobre as exportações de produtos primários e semielaborados. Diante desse longo período em que o Pará foi vítima dessa injustiça federativa e da excelente notícia de que o Congresso deve legislar a respeito do assunto a contar da decisão, só nos resta continuar juntos e mobilizados. A partir do momento em que a lei complementar estiver sendo editada, devemos estar atentos para que o processo seja justo. Sem dúvidas, a iniciativa do governo paraense merece elogios, porque representa vários estados que sofrem com a perda de recursos pela não cobrança do ICMS em sua totalidade.
Abaixo, o link do vídeo com a transmissão do lançamento da nota técnica em alusão aos 20 anos da Lei Kandir:
Compartilho com vocês um trecho do Culto de Ação de Graças aos
meus 40 anos, celebrado no dia 23, na Comunidade Evangélica Integrada da
Amazônia da Alcindo Cacela. Neste momento, li algumas palavras que escrevi para
resumir o meu sentimento de felicidade e a minha gratidão. Sempre é bom
agradecer a Deus, à família e aos amigos! Confira o vídeo e o texto na íntegra:
Gratidão
O
aniversário de quarenta anos costuma ser tratado como um marco na vida de um
homem. Há um ditado popular que diz que a vida começa aos quarenta. Nesta
perspectiva, estou, então, entrando em uma nova etapa de minha vida.
Normalmente não ligo muito para datas de aniversário; e poucos aniversários
comemorei em minha vida. Mas este tem algo de especial. Provavelmente pelo simbolismo
dos quarenta anos.
Em
paralelo com os preparativos para a festa, me propus em caráter intimista a
fazer uma reflexão sobre o passado. Algo que para mim não é natural, na medida
em que sempre me pautei pelo amanhã.
A
primeira pergunta que me fiz foi: - E se eu morresse hoje?
A
única coisa que me veio foi um sentimento de gratidão e paz. Acho que já
poderia morrer hoje com sentimento de que tudo valeu a pena e a certeza da vida
eterna. Não estou desejando morrer, mas vivi estes primeiros quarenta anos com
tanta intensidade que estou me sentindo como se já, mesmo sendo ainda jovem,
estivesse vivendo horas extras. Um sentimento de que tudo a partir de agora é
lucro.
Inúmeras
lembranças vieram à minha memória nos últimos dias. Fotografias de uma vida que
começam a fazer todo o sentido quando elas integram um filme que fala de
esperança, superação, fé, paixão e amor. Esperança de que um dia alcançaria sonhos
e projetos que em certo momento estavam muito distantes. Superação, pois para
alcançar estes sonhos e projetos foi mais do que necessário vencer as minhas
próprias limitações. Fé porque a crença e a esperança depositadas no Deus
Altíssimo fizeram com aqueles sonhos e projetos se tornassem realidade. Paixão,
talvez a palavra mais adequada para representar o combustível que movia as
ações do dia a dia. Paixão pelo que fazia, paixão pela profissão, paixão pelas
pessoas. E o amor, que hoje se expressa na palavra família; e em especial Carolina.
A
paz, a felicidade, a segurança que sinto são resultados do sentimento de que
houve um sentido de propósito em tudo o que foi feito, o que está sendo feito e
que ainda sonho em fazer. Somo a isto a clara sensação de pertencimento a
pessoas e lugares.
Não
satisfeito me fiz uma segunda pergunta: - O que a vida me ensinou?
Creio
que a principal lição que logrei até o momento foi a de que o tempo todo
estamos exercitando o nosso livre arbítrio e fazendo escolhas. E mais importante
do que poder fazer escolhas é saber como fazer as escolhas certas. Há,
portanto, um conjunto de princípios que ao longo dos anos fui construindo e que
me ajudam hoje a fazer escolhas melhores.
Fazer
o que é certo não é normalmente fazer o que é mais fácil. É melhor ser
responsável do que ser querido. Precisamos aprender a dizer não. Nada é mais
importante do que os seus valores e a sua crença. Melhor é desagradar a alguém
do que romper com os seus princípios. Se é para sonhar, por que não sonhar
alto? Mas não basta apenas sonhar. É fundamental manter o foco e se cercar de
pessoas boas e, principalmente, de boas pessoas, se possível espiritualizadas.
Dificuldades
e obstáculos certamente aparecerão no caminho, mas é preciso manter a visão
fitada no alvo. A visão serve como uma inspiração diária na jornada, mas a
disciplina é que o que nos conduz ao nosso destino. Em alguns momentos o vento
sopra contra nós. Esta é a melhor hora para provar a nós mesmos que aquele
sonho tem valor; para isso é necessário pegar o remo e remar contra a maré e
contra todos se assim for necessário.
A
palavra convence, mas o exemplo arrasta. O verdadeiro líder não empurra, vai na
frente. Não podemos ter medo de errar, precisamos de ousadia, inventividade,
criatividade, coragem, determinação e de muita insistência. As situações vão deixando
claro as pessoas que irão remar com você ou aquelas que apenas querem uma
“carona”. Não há vitória sem luta e honra sem sacrifícios. Mas é necessário,
também, ter sabedoria para saber mudar de direção quando se percebe que se está
no cominho errado.
Ressignificar
é uma palavra para ser aprendida e incorporada no dia a dia. Pequenas
conquistas precisam ser reconhecidas e valorizadas, pois mostram que estamos no
caminho certo. Precisamos aprender a dar valor ao que temos, mesmo as pequenas
coisas. Ainda sobe as coisas, elas não são mais importantes do que as pessoas. Não
podemos perder a sensibilidade para o que é humano. A luta por uma sociedade
mais justa, inclusiva e igualitária deve permear todos os nossos projetos e
atitudes.
O
tempo “perdido” não é necessariamente perdido quando o perdemos ao lado de
pessoas especiais. A família precisa estar sentada com você no ponto de
controle e comando da navegação; e não sentada no “porão da embarcação”. Toda
rota de navegação precisa ser definida pela nossa Estrela Guia, o Deus
Altíssimo. Navegando sob orientação deste Deus, não tenho dúvidas de que, cedo
ou tarde, alcançaremos o “porto seguro” dos nossos objetivos, e a paz que só
Jesus Cristo pode dar.
Certa
afirmação popular diz que antes de morrer o homem precisa fazer três coisas:
plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Segundo este adágio mais
uma vez me sinto fazendo hora extra. Já plantei dezenas de árvores, escrevi
alguns livros e tenho três filhos – um menino e duas meninas.
Gosto
de plantar árvores. Não sou um bom jardineiro e confesso que tenho preguiça
para mexer com plantas, apesar de gostar disto. Sei que é um paradoxo, mas acho
que todos nós somos formados por inúmeros paradoxos.
Gosto
de escrever, já publiquei alguns livros, mas não tantos quantos gostaria.
Infelizmente nos últimos anos o excesso de atividades está me tirando da tarefa
prazerosa de escrever. Não sei se promessas de aniversário contam, mas acho que
vou me prometer que tentarei ter um pouco mais de disciplina neste ponto. Tenho
alguns projetos de livros a serem escritos e realmente não gostaria de partir
sem tê-los feito. Aqui acho que estou sendo contraditório, mais um paradoxo, pois
todo bom trabalhador só recebe por hora extra quando o seu expediente está
encerrado. Acho que ainda não encerrei o meu expediente, ainda.
Finalmente,
apesar de sonhar em ter mais um filho, a vida me deu três lindos e maravilhosos
filhos: L, M e N. L de Laura, M de Maria Eduarda e N de Nuno Eduardo. Ainda
falta a letra O, que segundo a Laura seria para a Olívia, mas ainda precisamos
convencer a Carol a ter mais um Dudu!
Mas
voltando aos três lindos filhos que Deus me deu até o momento, é curioso como
os três são totalmente diferentes. E se há um legado que quero deixar para eles
é que vivam a vida com paixão, verdade e intensidade. Que se guiem por uma
conduta ética e proba. Que cultivem um bom caráter. Que sejam leais aos seus
amigos e aos seus princípios. Que jamais abandonem ou se distanciem da sua
família. E, acima de tudo, que amem a Deus sobre todas as coisas.
Longe
de ser um filósofo. Desde cedo me perguntava qual seria o segredo da
felicidade. Com o tempo passei a entender que a felicidade é um “estado de
espírito”. Definitivamente a felicidade é uma questão de escolha. Escolhemos
sermos ou não felizes. Depende fundamentalmente de nossas decisões e da forma
como encaramos o mundo. Sem embargo, três colunas se tornam necessárias para a
construção de uma vida com propósito, plena, e, portanto, feliz. E estas três
colunas precisam estar em equilíbrio: realização profissional, harmonia
familiar e uma vida intima e relacional com Deus.
Passo
as apresentar a seguir em ordem de importância.
A
realização profissional é parte da existência terrena do homem. É o que o faz
se integrar e se sentir útil à sociedade, ao mesmo tempo em que lhe permite
condições de sobrevivência material. Mas não existe sucesso profissional sem
foco, dedicação, sacrifício e uma alta dose de planejamento pessoal. Desde os
meus quinze anos já havia definido o que queria ser. Sonhava fazer mestrado e
doutorado e ser professor de economia de uma universidade federal. A docência
se apresentava para mim muito mais do que uma profissão, mas como uma vocação e
um sentido existencial, que me permitiria tocar pessoas e transformar vidas.
Nesta
jornada, determinado a alcançar o meu objetivo, abri mão durante muito tempo do
que não era essencial. Enquanto alguns se divertiam com a mira no curto prazo
eu estava estudando e olhando para o longo prazo. Durante muito tempo tive a
impressão de que a vida estava passando e eu não a estava vivendo. Tomei
decisões duras e difíceis. Tive oportunidades, mas não eram as que sonhava.
Rejeitei-as na certeza de que tinha um objetivo. Passei dificuldades,
restrições, senti solidão, coisas que muito pouco compartilhei com alguém. A
vida me fez uma pessoa muito reservada em minhas questões pessoais. Tenho um
único e grande confidente, que me viu por alguns breves instantes ter dúvidas,
entrar em crise, chorar de solidão, mas que esteve o tempo todo presente comigo.
Mas Dele eu falo daqui a pouco.
Hoje,
olhando para trás, a sensação é de que tudo valeu a pena. Não há no mundo
profissional a palavra sorte. Existe a recompensa de quem plantou no tempo
certo e a certeza de que toda a colheita é resultado de uma atitude. Hoje tenho
um sentido de propósito profissional e a sensação de que não preciso provar
mais nada a ninguém. Livros, comendas, prêmios, títulos, cargos, são resultados
de uma colheita abundante de alguém que plantou e teve a fé de que “Outro
Alguém” mandaria na “estação certa” chuvas em abundâncias.
A
segunda coluna é a harmonia familiar. Recentemente, na frente de uma Catedral
em Bordeaux, uma cena me marcou profundamente. O sino da igreja badalava
anunciando que a hora da missa havia chegado e em direção ao templo um casal de
velhinhos caminhava lentamente em harmonia, com passos pequeninos, de mãos
dadas. Seguramente ambos tinham mais de noventa anos. Ele curvado pelo peso da
idade e ela frágil, mas ao mesmo tempo firme, ao seu lado. Não precisavam dizer
mais nada. Naquele lento e melódico caminhar estava estampado o significado da
palavra amor: amizade, lealdade, cumplicidade, companheirismo e união. Além de
parar para admirar aquele casal, uma única coisa veio em minha mente, o desejo
de quando eu ficar bem velhinho, como aquele senhor, ter ao meu lado indo
prestar culto ao Deus Altíssimo, entrando de mãos dadas comigo no Templo, e
sentando ao meu lado, a minha Carolina.
O
amor é saber que num mundo com mais de 6 bilhões de habitantes temos uma única
pessoa que nos completa. Que a distância dói. Que a saudade nos deixa inquietos
com a vontade de voltar logo para casa. Que você tem a certeza de que quer
envelhecer ao lado desta pessoa. Que há alguém, mesmo distante, num outro
continente, que está preocupado com você. Que arruma as suas malas para viajar.
Que briga por causa da barba grande, e que lhe ameaça dizendo que se você não fizer
a barba não vai entrar em casa. Que todo dia espera pelo seu retorno para casa.
Que sonha os nossos sonhos. Que não nos deixa fraquejar.
Quando
se tem a verdadeira harmonia familiar é muito mais fácil chegar a lugares
altos. Pois não caminhamos sozinhos.
Mas
a palavra de Deus com toda a sua completude, sabedoria e ensinamentos nos diz
que o cordão que não se quebra é o cordão de três dobras. Conforme Eclesiastes
4:12: “Se alguém quiser prevalecer
contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com
facilidade.”E esta terceira dobra é o
Deus Altíssimo, o meu confidente, a nossa terceira coluna. Não por acaso é este
versículo que encontra-se gravado na minha aliança de casamento.
Nestes
dias de reflexão me fiz então a terceira e derradeira pergunta: - Qual foi o
dia mais importante da minha vida?
Não
tenho dúvidas de que tudo que alcancei e o que vivo hoje é resultado de uma
decisão que tomei aos doze anos de idade. Me lembro como se fosse hoje do dia
em que aceitei a Jesus Cristo como senhor e salvador da minha vida. Fico feliz
porque conheci este Deus ainda enquanto criança. E o homem que sou hoje é
reflexo desta decisão. Estou longe de ser um santo, alguém perfeito, sem
falhas. Todos os dias luto incessantemente contra o “homem carnal”. Não é uma
luta fácil. Erro, peco, me arrependo, peço perdão. Mas uma certeza eu tenho. Se
não fosse a presença e o temor de Deus em minha vida certamente eu seria uma
pessoa bem pior do que sou hoje.
O
que sei é que a obra que Ele começou em minha vida ainda não terminou. Mas, uma
vida intima e relacional com Ele me deu um verdadeiro sentido de propósito na
vida, que me faz focar na eternidade e não apenas nesta passagem momentânea por
este plano terrestre. Ter aceitado a Jesus Cristo me trouxe, além da certeza da
vida eterna, a certeza de que não devemos recolher tesouros para nós neste
plano. Tudo passa, tudo é passageiro, mas a nossa existência espiritual é
eterna.
Com
o tempo entendemos que espiritualidade não é religiosidade. E que a sinceridade
de coração e de propósitos nos aproxima de Deus. Hoje sei que as outras duas
colunas mencionadas dependem fortemente desta coluna principal. A realização
profissional que logro foi fruto da graça do Deus Altíssimo, que abriu portas
impensáveis aos “olhos” humanos. Hoje navego sobe os ventos que vem do Alto, na
certeza de que os projetos que Deus tem para as nossas vidas são infinitamente
mais completos do que os nossos projetos.
A
vida me ensinou que este Deus Altíssimo não mora lá no céu, com aprendemos
quando criança. Ele habita entre nós, e habita dentro de nós se nós permitimos
a sua entrada. Jesus disse: “Eis que estou à
porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua
casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3.20).
Assim,
como resultado desta reflexão, somente me vem a mente a palavra gratidão. Gratidão
aos amigos que conquistei nesta vida. Gratidão aos meus pastores. Gratidão à
minha família, aos meus pais, aos meus sogros, ao meu cunhado, aos meus filhos
e em especial à minha esposa Carolina. Gratidão ao Deus Altíssimo pela graça,
pela misericórdia e pelas bênçãos imensuráveis!
É sempre válido destacar que Marabá (Sudeste Paraense) é um município bastante rico, próspero, com inúmeras potencialidades, mas cheio de desafios. No "Mostrando o Pará" de hoje, conversamos com Marcelo Araújo, Secretário de Desenvolvimento de Marabá, que explicou de que forma o município de materializa em termos econômicos para a região sul e sudeste do estado, citando sua posição estratégica mediante um significativo arsenal de recursos naturais. O bate-papo vale como uma aula de geografia, história e de conhecimentos essenciais para a vida de qualquer paraense! Vale a pena conferir!
Nosso amigo Marcelo também comentou sobre as influências da crise econômica internacional de alguns anos, a famosa Crise do subprime, sobre o município; a importância da mineração na localidade; os desdobramentos da implantação de uma siderúrgica e da previsão da construção de uma hidrelétrica; além da questão da infraestrutura, em especial a logística, que passa a ser um elemento fundamental para o desenvolvimento de um polo metalmecânico na região.
O Jornal O Liberal, das Organizações Romulo Maiorana, completou 70 anos. Na edição especial de aniversário, de sábado e domingo (19 e 20/11), foi publicado um artigo meu, onde analiso a importância deste veículo de comunicação mediante o momento de impasses no qual o país encontra-se.
Aproveito para parabenizar novamente o jornal pelo protagonismo do debate e pela sensibilidade de sua linha editorial ao abrir espaço para temas que colocam a nossa agenda republicana e federativa em discussão.
Na agenda de hoje, tivemos reunião entre 13 professores franceses e 12 participantes da Missão Confap, na Universidade de Bordeaux. A instituição resulta da fusão de 3 universidades, e tem cerca de 53 mil estudantes, dos quais 50% são mestrandos e doutorandos, e 10% do total são estrangeiros.
Há aproximadamente 4 mil professores pesquisadores e 150 projetos de colaboração com Europa, porém as pesquisas conjuntas com outros continentes devem aumentar, por conta de um programa chamado Iniciativa de Excelência
Nesta quarta-feira, 16, seguimos com a Missão Confap na França mediante uma agenda de visita técnica na Agropolis Internacional, que é uma fundação de apoio ao desenvolvimento da agricultura e desenvolvimento sustentável.
Ela tem por objetivo o desenvolvimento de um cluster agrícola na região de Languedoc-Rouselion, da qual Montpelier é uma das cidades mais importantes.
São 4 os principais focos da Agropolis: agricultura, alimentação, biodiversidade e meio-ambiente. A instituição tem articulado parcerias entre a Embrapa e empreendedores locais como CIRAD, INRA e IRD.
Um dia após reunirmos com o Embaixador do Brasil na França, Paulo Cesar de Oliveira Campos, visitamos ontem, dia 15 de novembro, um dos 10 polos internacionais mundiais, o Systematic Paris-Regions Digital Ecosystem, e o IRT (Institut de Recherche Technologique) System X, que trabalha com instituições do porte da Universidade Paris-Saclay.
A Universidade de Paris-Saclay é um polo de tecnologia recém-criado pelo governo francês com objetivo de criar um cluster de inovações no entorno de Paris. A lógica da iniciativa está assentada em quatro eixos: estruturação de laboratórios de pesquisa de ponta; escritório de transferência de tecnologia; incubadoras, aceleradoras e co-working; além de um fundo de arranque de startups de 48 milhões de euros.
Ainda no dia 14 de novembro, os membros da Missão Confap na França reuniram no Ministério da Educação Nacional, do Ensino Superior e da Pesquisa, em Paris, tendo como tônica o reconhecimento, por parte de autoridades francesas, da importância da cooperação científica entre os dois países. É a Missão Confap na França fortalecendo parcerias!
Na ocasião, Marie Revel, do setor de Parcerias Universitárias e Científicas do Ministério de Assuntos Exteriores e de Desenvolvimento Internacional da França, afirmou que o Brasil é um parceiro universitário importante e nossa cooperação é antiga e sólida. E ainda destacou que estudantes franceses representam o primeiro contingente acadêmico europeu que de desloca ao Brasil e publicam mais de 1200 artigo por ano.
O dia também foi marcado pela reunião com o embaixador do Brasil na França, Paulo Cesar de Oliveira Campos, que nos recebeu em Paris e ouviu algumas reivindicações. Ele foi convidado a participar do Fórum do Confap em 2017.
A Fundação Amazônia de Amparo a
Estudos e Pesquisas (Fapespa) é uma das instituições que estão participando de
uma missão científica organizada pelo governo francês, por meio da Embaixada da
França no Brasil, para membros do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de
Amparo à Pesquisa (Confap). Desde o dia 12 de novembro até o próximo sábado,
19, os demais presidentes das Faps e eu estaremos na comitiva que visitará as
principais agências de fomento, instituições de pesquisa e setores
governamentais da França que lidam com ciência, pesquisa e inovação.
Na lista das visitas, os
seguintes locais: Alphanov – Centre technologique du pôle de compétitivité
Route des Lasers, ANR – L’Agence nationale de la recherche, Bourdeaux INP –
L’institut polytechnique de Bordeaux, CEA– The Commissariat à l’Energie Atomique,
Cirad – Centre de coopération internationale en recherche agronomique pour le
développement, CNRS – Centre Nationnal de la Recherche Scientifique, DGRI –
Direction générale de la recherche et de l’innovation, Dreic – Direction des
Relations Européennes et Internationales et de la Coopération, Ecotron – a
laboratory of the Institute of Ecology and Environment, ICMCB – Institut de Chimie de la Matiere Condensee de
Bordeaux, Ifremer – Institut Francais de Recherche pour l`Exploitation de la
Mer, Inra – The Institut national de la recherche agronomique, Inria –
The French Institute for Research in Computer Science and Automation, IRD – The
French Research Institute for Development e LabEX Cote – Laboratoire D‘Excellence, Evolution,
Adaptation Et Gouvernance Des Écosystèmes
Continentaux Et Côtiers.
Essa missão foi muito bem
articulada e é fundamental para o nosso estado, na medida em que torna-se
importante a captação de recursos para fomento e amparo a pesquisa no Pará,
além da prospecção de novos colaboradores para a formação de parcerias e redes
de pesquisa no estado, envolvendo os atores franceses. Um dos objetivos dessa
visita é organizar uma missão de instituições e pesquisadores franceses no
Pará, que deverá ser cumprida no 2º semestre de 2017. Sem dúvida, esse conjunto
de visitas renderá excelentes frutos para todo o Brasil.
Na ocasião, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Alex Oliveira, apresentou o Guyamazon, programa franco-brasileiro de cooperação científica e universitária realizado em 4 estados brasileiros, em parceria com a Fapespa, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap).
Confira a lista completa dos
representantes do Confap que estão na missão França: Sergio Gargioni, presidente do Confap e da Fapesc; Maria Zaira
Turchi, presidente da Fapeg; Mary Guedes, diretora-presidente da Fapeap;
Eduardo José Monteiro da Costa, presidente da Fapespa; Abraham Benzaquen Sicsú,
presidente da Facepe; Odir Antonio Dellagostin, presidente da Fapergs e seu
diretor técnico-científico Érico Marlon de Moraes Flores; Alex Oliveira de
Souza, presidente da Fapema; Fábio Guedes Gomes, diretor-presidente da Fapeal;
e Euclides de Mesquita Neto, coordenador da área de Engenharia da Fapesp. Acompanham também a missão Luiz Carlos Nunes,
secretário executivo de Confap, e Heloisa Dallanhol, coordenadora de
comunicação do Confap.
Abaixo, fotos da primeira
reunião, realizada hoje e organizada pela Embaixada da França no Brasil, para
estreitar relações científicas entre os dois países:
Ontem fiz um tour pela Faculdade de Economia da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo.
Uma boa oportunidade para fazer mais um colóquio sobre a história do pensamento econômico e sobre o pensamento econômico atual. Agradeço o convite feito pelo diretor da faculdade, Luiz Alberto Machado. Voltar à academia é sempre bom!
A acessibilidade e inclusão social da Pessoa com Deficiência é um tema muito importante na nossa sociedade. Hoje tive a oportunidade de participar da cerimônia de abertura da I Feira Estadual Existir, I Feira de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência, II Feira Paraense de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência, que discutem leis e melhorias na qualidade de vida, abordando tecnologia assistiva e acessibilidade, geração de empregos, dentre outros assuntos de interesse geral.
A cerimônia foi realizada no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, e contou com a presença do Governador do Estado, Simão Jatene, além de autoridades em geral, pesquisadores e fabricantes de equipamentos e tecnologias para pessoas com deficiências.
Na ocasião, entreguei os certificados de participação aos pesquisadores selecionados pelo Edital de Tecnologia Assistiva, lançado em 2013 pela Fapespa. Também aproveitamos para anunciar que, no ano de 2017, vamos lançar um novo Edital voltado para pesquisas e criações de tecnologias assistiva, com valor total de investimento de 1 milhão de reais.
A Feira seguirá até amanhã com atividades e stands que destacam as inovações tecnológicas nos setores de inclusão, reabilitação, acessibilidade, educação e tantos outros, servindo como vitrine para as discussões teóricas e práticas que se desenvolvem no universo acadêmico.
O Exército Brasileiro comemorou ontem, 4 de novembro, o dia do Oficial da Reserva (R/2). Para celebrar a data, o 2º Batalhão de Infantaria de Selva e a Associação dos Oficiais R2 do Exército (Aore-Belém) realizaram uma solenidade inédita no 2º BIS. Com homenagens a todos que foram, são e serão Oficiais da Reserva do Exército, não faltou nostalgia, felicitações e agradecimentos.
Ao reencontrar tantos amigos e ver essa nova geração, meus tempos de Oficial R/2 vieram na lembrança. E quantas boas lembranças! Foi um momento de confraternização onde é possível verificar que existe um espaço em Belém chamado NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva), um espaço de formação de cidadãos que praticam ética, moralidade, disciplina, cultivando valores que são importantes para a construção da sociedade. Não por acaso, os egressos do NPOR são pessoas que têm diferencial na vida civil, exercendo posições de destaque e liderança por tudo o que aprenderam dentro do exército.
Passadas as eleições, acredito que a pauta deverá se voltar novamente para a economia. Apesar de todo o debate sobre a necessidade de ajuste fiscal, o último mês de setembro bateu o recorde em termos de déficit primário: R$ 26,64 bilhões. No acumulado do ano, o déficit primário já chegou a R$ 85,5 bilhões, o equivalente a 1,86% do PIB. Lamentavelmente, este é um debate que está totalmente contaminado pelos interesses político-partidários e eleitoreiros, e os articuladores desta “estratégia” estão agindo com total irresponsabilidade pública, manipulando a opinião pública e distorcendo teorias econômicas para sustentarem as suas teses e interesses políticos - John Maynard Keynes, por exemplo, deve estar se “revirando” no túmulo diariamente (sic.).
Alguns temas precisam entrar na agenda de debate para adequar o tamanho do Estado brasileiro à sua capacidade de arrecadação. Cito alguns sem entrar nos meandros da discussão: Reforma Política, Reforma Tributária, Reforma da Previdência, combate à corrupção, melhoria na qualidade dos gastos públicos e auditoria da dívida pública.
Focando somente neste último tema, pois sobre os demais já escrevi artigos e textos no meu blog pessoal (www.professoreduardocosta.com.br), continuo batendo na “tecla” da necessidade de se olhar para o pagamento de serviços da dívida pública neste esforço de ajuste do Estado brasileiro. Somente em setembro, o pagamento do serviço da dívida chegou a R$ 40,46 bilhões. No acumulado do ano, já foram pagos R$ 388,5 bilhões. Nenhum ajuste sério no país será feito se não olharmos atentamente para este assunto e entendermos que, atualmente, em grande parte, o esforço fiscal do Estado brasileiro está voltado para o pagamento dos serviços da dívida pública, um assunto diretamente relacionado à insistência em se manter uma estratégia de Política Monetária com uma alta taxa básica de juros da economia.
Em suma, para equalizar o “rombo fiscal” brasileiro temos que olhar necessariamente para a lógica da Política Monetária.
O Grupo de Trabalho Interinstitucional de Estudos e Análise Conjuntural (Geac), promovido mensalmente pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa do Pará (Fapespa), completou um ano este mês. Após 12 edições de grande êxito com a presença de representantes de entidades empresariais, órgãos públicos e agentes financeiros, continuamos fortalecendo a missão de agregar valor às estimativas e projeções de indicadores econômicos, subsidiando o atendimento de demandas da gestão estadual e contribuindo para o acompanhamento da conjuntura socioeconômica do estado do Pará.
Ontem à tarde, no auditório da Secretaria de Planejamento (Seplan), foi realizada a edição especial de aniversário, que apresentou informes conjunturais (Fapespa), Índice de Preço ao Consumidor (Fapespa), Índice de Atividade Econômica Regional Pará (Banco Central) e as Metas Fiscais do Estado do Pará (Seplan). Agradeço a todos os parceiros que contribuíram para este excelente trabalho ao longo desse um ano. E que venham mais edições do Geac!
“Mostrando o Pará –
Marabá/entrevista com o professor José Otávio Pires”
Apresentação: Professor Eduardo Costa
No município de Marabá, no
Sudeste paraense, a 485 km de Belém, localiza-se a sede da Universidade Federal
do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), que tem fundamental importância para o
desenvolvimento e para o fortalecimento da pesquisa científica no estado. Essa
região tem grandes investimentos e muitos eventos econômicos, tornando, assim,
essencial a formação de mais e mais pesquisadores que atuem na área das
Ciências Econômicas.
É neste cenário que o Mostrando o
Pará de hoje apresenta um bate-papo com o Professor Doutor José Otávio Pires,
professor do curso de Economia da Unifesspa, que falou sobre a importância do
curso, que oferece estruturação nas áreas de Desenvolvimento regional e local e
políticas públicas; ação conjunta (solidária) e a competitividade de micro,
pequenos e médios empreendimentos; Teoria econômica; e Elaboração, análise e
avaliação de projetos.
Como um dos maiores especialistas
no Pará sobre estudo de cadeias e arranjos produtivos locais, o professor
também destacou o caráter de ineditismo da Unifesspa sobre o programa
pedagógico que tem a disciplina de arranjos produtivos locais, citando quais os
arranjos e setores estratégicos que viabilizam a verticalização da produção,
agregação de valores, internalização de riqueza e renda e a construção de um
estado mais desenvolvido.
O pesquisador também explicou a
importância da disciplina de Economia Indígena, que é oferecida pela primeira
vez no país por meio da Unifesspa. Como professor da disciplina, ele nos
alertou o quanto essa cultura é rica e o quanto nós podemos aprender com ela,
especialmente porque existe uma significativa população indígena em torno da
cidade.
Nos dias 15 e 16 de setembro, o
Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento
realizou, na a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a terceira edição de
seu Congresso Internacional. Com mais de 300 participantes, o evento teve como
tema geral "Amazônia Brasileira e Pan-Amazônia: Riqueza, Diversidade e
Desenvolvimento Humano".
Durante o segundo dia de
programação, no Painel 9, apresentei a conferência sobre "Amazônia e pacto
federativo: questões tributárias, repartição de receitas, diretrizes
orçamentárias e contingenciamentos". Com coordenação de Ronney Cezar
Campos Peixoto (SEPLAN-CTI), a palestra ressaltou que a Amazônia, vista ainda
de forma caricatural, permanece na periferia do interesse estratégico da
federação brasileira e como o arranjo federativo perpetua essa situação.
Pesquisas que ajudaram no
entendimento de como contratos contribuem para o melhor funcionamento da
economia foram reconhecidas pelo Prêmio Nobel de Economia de 2016. O anúncio,
feito ontem pela Academia Real Sueca de Ciências, em Estocolmo, concedeu o prêmio
aos economistas Oliver Hart, 68, da Universidade Harvard, e Bengt Holmström,
67, do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
A pesquisa do britânico Hart é
focada no papel que a estrutura acionária e os arranjos contratuais têm sobre a
governança das empresas. Ele é reconhecido por mostrar, com estudos feitos na
década de 80, que falhas contratuais ocorrem em situações em que não é possível
registrar e prever todas as informações possíveis no papel.
Já o finlandês Holmström realizou
estudos considerados importantes, no fim da década de 1970, sobre incentivos
que movem os agentes no mundo corporativo. Ele demonstrou que os acionistas de
uma empresa não conseguem acompanhar todas as ações de seus executivos. Com
base em sua pesquisa, ficou clara a importância do estabelecimento, por
exemplo, de mecanismos de remuneração vinculados ao desempenho dos
funcionários.
Muito bom ver a Economia se
fortalecendo com o reconhecimento de grandes pesquisas 👏
A Coordenação de Pesquisa e
Pós-Graduação (CPPG) e o Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Evolução
(PPGBE) do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) divulgaram na quarta-feira, 5, o
edital de seleção do curso para desenvolvimento de habilidades de comunicação
científica, que é oferecido pelo Fundo Newton, do Reino Unido, com apoio da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa). A seleção é voltada
para pesquisadores, estudantes e bolsistas vinculados à instituição ou a outros
institutos de pesquisa e ensino do Estado do Pará.
O curso será realizado de 21 a 23
de novembro de 2016, no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, em Belém. Os
interessados nas vagas devem ter currículo atualizado na Plataforma Lattes do
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e
apresentarem nível B2 de proficiência em língua inglesa, a ser avaliado por
meio do teste Online Placement Test (OPT), dentre outros critérios.
Os interessados devem se
inscrever até o dia 5 de novembro, pelo e-mail albernaz.ppgbe@gmail.com. No
e-mail de solicitação devem constar o nome completo, universidade, nível
acadêmico e ano de obtenção da titulação mais alta, área de pesquisa, e-mail e
link para o currículo lattes do candidato, além de um parágrafo de até 7 linhas
descrevendo a motivação para participar do curso. Não serão aceitas inscrições
realizadas por qualquer outro meio, tampouco após o prazo final de recebimento
estabelecido no edital.
Uma excelente oportunidade para aumentar
o alcance e o impacto das pesquisas, incluindo a comunidade científica local e, também, a internacionalização de resultados e ações de pesquisa!
Inscrições do curso para
desenvolvimento de habilidades em comunicação científica (Fundo Newton/Fapespa)
Inscrições: pelo e-mail
albernaz.ppgbe@gmail.com
Período de inscrição: 6 de outubro a 5 de
novembro de 2016
Duração do curso:de 21 a 23 de novembro
de 2016, manhã e tarde
O Ministério Público Federal
propôs as 10 medidas para combater a corrupção no Brasil. Mas elas precisam
virar Lei! No vídeo abaixo, alguns artistas se unem para apoiar essa causa!
Vamos seguir esse exemplo! Sua manifestação é muito importante!
No dia 10 de outubro, compartilhe
e publique frases de apoio às 10 medidas! Veja o vídeo e saiba quais são elas!
O debate da Reforma Política, entendida por alguns como a
"mãe de todas as reformas", se arrasta a passos de
"tartaruga" no Congresso Nacional. E a demora no encaminhamento de um
sério projeto de emenda constitucional sobre o tema abre espaço para o
desvirtuamento do processo.
Ontem o presidente do PSD, ministro Gilberto Kassab, propôs a
criação de um fundo especial para financiamento público de campanhas políticas
na ordem de R$ 3,2 bilhões, que se somaria ao já existente Fundo Partidário da
ordem de R$ 800 milhões.
Essa tenebrosa medida me parece no mínimo inoportuna,
principalmente num período no qual há uma generalizada crise fiscal. Este ano,
o déficit público da União será superior a R$ 170 bilhões. Mais uma vez, alguns
políticos caminham na contramão da opinião pública e da necessidade do país.
Precisamos de menos dinheiro para partidos políticos e de
mais dinheiro para saúde, educação e ciência e tecnologia!
Há 150 anos, no dia 6 de outubro de 1866, foi inaugurado, em
Belém, o Museu Paraense Emílio Goeldi, que é a Instituição de ciência mais
antiga da Amazônia. Com espaços de pesquisa, lazer e educação, o Museu merece
todo o reconhecimento possível enquanto referência internacional em ciências e
pesquisas científicas que valorizam o contexto amazônico.
Parabenizo a todos os funcionários, dirigentes, pesquisadores
e colaboradores que fazem desse instituto de pesquisa uma das três maiores
instituições brasileiras em termos de coleções científicas. Aproximadamente,
são 4,5 milhões de itens tombados em 18 coleções científicas, que abrangem
coleções etnográficas, arqueológicas, linguísticas, de minerais e fósseis, documentais,
e biológicas.
Nesta quinta-feira, no Parque Zoobotânico, foi realizada uma
programação especial aberta ao público. Agradeço pelo convite e pela
oportunidade de poder conhecer um pouco mais desse excelente trabalho,
confraternizando com a equipe e com os visitantes em um dia tão especial!
Dentre alguns destaques da festa: o lançamento da primeira
etapa da pintura dos muros e das edificações históricas, como parte do “Projeto
Vitória Régia”; a abertura do “Salão 150 anos”, que é dedicado às ações, itens
e vídeos especiais do aniversário; e a inauguração do “Espaço Goeldi 150”, uma
parceria do ProGoeldi com a Imerys Caulim para a reabertura da Livraria do
Museu; e o “Café Beneficente”, onde os visitantes podem apreciar a culinária
regional ao mesmo tempo que contribuem para a revitalização do Parque. Além das
novas instalações físicas, o “Espaço Goeldi 150” conta com endereço virtual
para doações: www.espacogoeldi150.org.