1. A divisão do estado aumentará os gastos com a manutenção da máquina pública e diminuirá os recursos destinados a educação, saúde, segurança, infraestrutura e saneamento. Não precisamos de mais políticos e de mais cargos comissionados. Precisamos de políticos mais comprometidos com a população;
2. Tamanho não é sinônimo de desenvolvimento. Não é o tamanho do estado do Pará o problema. O Brasil possui pequenos estados como Alagoas e Sergipe que apesar de serem os menores do país possuem os piores indicadores de desenvolvimento. Precisamos aumentar a eficiência da gestão pública;
3. O estado do Pará remanescente herdará uma herança maldita. Apesar de ficar com 78 municípios e 64% da população do estado em apenas 17% do território atual, herdará uma economia estagnada. Além disto, poderá herdar toda a dívida do atual estado do Pará, o passivo com os servidores inativos e ainda ter que bancar os custos de implantação das duas novas administrações em Carajás e Tapajós. Isto desviará recursos que poderiam ser investidos no atendimento das necessidades da população;
4. A nossa luta não é contra os nossos irmãos. Mas sim contra o atual modelo predatório de desenvolvimento, contra o nosso perverso pacto federativo, contra a Lei Kandir e a “ilógica lógica” de cobrança do ICMS de energia elétrica no destino, deixando no Pará somente os impactos sociais e ambientais dos empreendimentos. Para isto, mais do que nunca precisamos de união. Somente unidos poderemos ter força para enfrentar estes desafios.
A divida é dividida de acordo com onde ela foi investida, O Pará vai receber a maior parte mesmo, pois todos os emprestimos que foram feitos foram aplicados na RMB.
ResponderExcluirEh isso ai, Eduardo. Divido o atual Estado do Para, no lugar de um pobre, teremos 3 miseraveis. Por essa e por outras, devemos dizer NAO a divisao.
ResponderExcluirSou de Belém e meus pais sao de Marapanim... E voto Sim para criação de 3 estados, pois o povo do Pará merece dias melhores. Se vc conversar com os irmãos das regiões que clamam por dignidade talvez mudasse de idéia. Basta comunicar com as igrejas católicas e evangélicas destas regiões.
ResponderExcluirSeu item 1 é uma grande falácia pois a mesma área geográfica saltará para algo próximo de 6bilhoes em repasses para as 3 regiões. Busque estudar os dados do próprio IDESP, que alias tive informações que tiraram do ar.
Seu item 2 concordo que precisamos sim melhorar a gestão publica, mas como administrar uma região como o Oeste do Para que esta há 4 dias de barco, 1h15min de BOING e sem acesso rodoviário a sua capital? Conhece alguma outra região no Brasil deste Tamanho que é privada de acessar sua capital?
Seu item 3 é outra falácia pois devera ocorrer um pacto federativo entre os Estados assumindo cada um suas responsabilidades. E qualquer custo de implantação de uma destas regiões não é pago pelo Pará, mas sim através da União que recorrerá ao seu fundo compartilhado entre todas as unidades da federação, cabendo ao Novo Para ínfima parcela, mas por outro lado não terá que custear regiões que estão beirando o colapso.
No item 4 concordo em gênero número e grau, mas teremos mais força se chegarmos na discussão com 3 unidades federativas, 3 governadores, 9 senadores e o dobro de deputados federais não acha?
Rogo a Deus que te ilumine e faça você refletir e mudar rápido de opinião, pois o tempo urge e a necessidade dos irmãos do interior também. Tenho muita tranqüilidade com minha consciência por estar fazendo minha parte. Espero que após o dia 11/12 vc possa dormir tranquilo da mesma forma que eu.
Deus conosco!
dessa forma que está sendo proposta a divisão ñ é viável para quem mora na região em que ficará o Estado Parazinho: floresta de um lado(tapajós), minérios e hidrelétricas de outro (carajás) e a maioria da população pagando o pato no meio (parazinho). Sou absolutamente contra essa divisão que aumentará nossos impostos, principalmente o ICMS. ah, minha energia elétrica...
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