sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Presidente do CORECON-PA participa de Audiência Pública sobre divisão territorial do Estado

Aspectos demográficos, econômicos, políticos, ambientais e sociais, além de um novo modelo de desenvolvimento para o Pará. Esses foram os principais pontos abordados na Audiência Pública sobre a divisão territorial do Estado realizada nesta terça-feira (14/09), na Câmara Municipal de Ananindeua, que teve como objetivo oferecer subsídios para que a população tirasse suas dúvidas acerca do tema, para que se forme uma opinião crítica e posteriormente possam decidir a favor ou contra a divisão do Estado. 


Com o tema “Aspectos Políticos e Viabilidade Econômica”, a audiência contou com a participação do Presidente do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) e Diretor da Frente Suprapartidária em Defesa do Pará, o economista Eduardo Costa, de representantes de outras Frentes, além de professores, acadêmicos, políticos, movimentos sociais e representantes da sociedade civil.
Compuseram a mesa oficial, a Vereadora Leila Freira; o Presidente do CORECON-PA Eduardo Costa; o Deputado Estadual Airton Faleiro; o Prefeito do Município de Pau D’arco Luciano Guedes; o Vereador da Câmara Municipal de Belém Luiz Pereira; o Vereador Abel Loureiro e o Diretor do Núcleo de Pesquisa do Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará Gilberto Miranda Rocha.



Defendendo a não divisão do Estado do Pará, o economista Eduardo Costa, apresentou dados e resultados de pesquisas e trouxe para reflexão alguns pontos, como os reais interessados com o separatismo do Estado, a falta de um estudo científico que aponte para a viabilidade da divisão, a capacidade financeira e orçamentária dos novos estados a serem criados e do estado remanescente, a dívida do Estado do Pará e o custo efetivo da divisão.
Como os principais desafios a serem enfrentados, Eduardo Costa chamou a atenção para a necessidade de elaboração de um plano estratégico para o desenvolvimento do Estado do Pará, a elaboração e implementação de planos regionais de desenvolvimento, o fortalecimento das instituições ligadas a área de planejamento e instituições de pesquisa que realizem estudos e projetos objetivando subsidiar políticas públicas.
Finalizando seu discurso, ele sugeriu ainda, que ao invés de separar em três Estados fossem integradas as 12 regiões, fortalecendo desta forma a capacidade de gestão dos municípios. “O separatismo não se combate com argumento, mas sim com fatos. Precisamos de um projeto de desenvolvimento estratégico para o Estado do Pará. Precisamos de uma visão de futuro que nos dê unidade e que rompa definitivamente com a nossa condição de periferia”, afirmou.

Texto Andressa Ferreira – Assessora de Comunicação do CORECON-PA

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