sábado, 24 de setembro de 2011

UMES E UBES promovem debate sobre a divisão do estado

A União Brasileira dos Estudantes Secundarista – UBES e a União Metropolitana de Estudantes Secundaristas – UMES realizaram ontem (22) pela manhã, no colégio Augusto Meira em Belém/PA, palestra sobre a divisão do Estado do Pará, convocada pela diretoria de Grêmios da UMES e estudantes da escola Augusto Meira, Daiane Sena. Cerca de 100 estudantes e professores participaram do evento, a atividade contou com a presença do Doutor em economia, professor da UFPA e membro da frente contra Carajás, Eduardo Costa e com o Professor e Especialista em Educação o Senhor Rodrigo Moraes membro do comitê contra Tapajós.


 Os Estudantes ficaram interessados na importância que tem o plebiscito para o nosso estado, entendendo que  a opinião de cada um, é de extrema importância para a sociedade paraense. Os alunos presentes falaram da importância de discutir a questão de ter um Pará Uno, e fazer estes debates nas escolas é fundamental para conscientizar nossos combatentes jovens Paraenses.
A UMES, de acordo com sua resolução aprovada em seu ultimo congresso, defendeu a ideia de manter um Pará grande e unido, a divisão do Pará em três unidades federativas, será objeto de inédito plebiscito organizado pela Justiça Eleitoral. Mas a quem interessa? No balanço entre vencedores e perdedores, todos ficam com menos e quem paga a conta é o governo federal – ou seja, o contribuinte. Se forem criados, Carajás e Tapajós vão custar aos cofres públicos pelo menos 9 bilhões de reais só para manter a administração dos estados.
Marabá, a virtual capital de Carajás, está no topo da lista dos homicídios. Pelos dados mais recentes do Ministério da Justiça, é proporcionalmente a quarta cidade mais violenta do país. Foram 250 assassinatos em 2008 – 125 mortes para cada 100.000 habitantes. Tapajós, ainda que mais tranquilo, seria o segundo estado mais pobre do Brasil, com um Produto Interno Bruto (PIB) de 6,4 bilhões de reais – atrás apenas de Roraima.
Os separatistas dizem que os brasileiros que vivem ao sul não compreendem a realidade da região e que ali estão duas terras prometidas. Para comprovar a tese, usam como argumento a criação de Tocantins. Esquecem que se trata do quarto estado mais pobre do país.

Autor: Jorgenaldo Moraes - Diretor de Comunicação- UMES

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