Corre notícia oficiosa de que está ganhando
força o movimento de incorporação do Banco da Amazônia (BASA) pelo Banco do
Brasil. Na última sexta-feira participei de reunião com os representantes da
Associação dos Empregados do BASA (Aeba), com representante do Sindicato dos
Servidores do Banco, com o Presidente do Conselho Regional de Economia, o
economista Antonio Ximenes, e com o Deputado Federal Arnaldo Jordy. Como
encaminhamento da reunião foi deliberado à realização de uma audiência pública
na Câmara Federal sobre o tema e a realização de um seminário em Belém do Pará para
esclarecer o assunto.
A sociedade paraense a os amazônidas não
podem deixar isto acontecer. Podemos ter inúmeras críticas quanto ao
funcionamento do BASA que hoje vive uma séria crise de identidade, não funcionado
adequadamente como instituição de fomento ao desenvolvimento da região. Mas o
fato do BASA não conseguir executar com eficiência a sua missão não quer dizer
que devamos aceitar a sua incorporação por um Banco que apesar de público
funciona pela lógica de mercado do sistema financeiro. Este fato é consequência
sem dúvida de uma falta de visão estratégica do país para a Amazônia, da falta
de uma visão crítica sobre si mesma da sociedade amazônica e da falta de visão
estratégica como instituição de fomento ao desenvolvimento do BASA. Para o bem
da Amazônia o BASA não deve ser incorporado pelo Banco do Brasil e sim ter um
choque de gestão capaz de reposicionar a sua visão estratégica ante aos
desafios de desenvolvimento da Amazônia!
Isso é mais uma prova de que não somos respeitados. A história é bem clara em demonstrar o quanto somos deixados de lado, não podemos ficar alienados e anestesiados a tais imposições de alguns poucos.
ResponderExcluirB.P