Este
conjunto de reflexões não é um manifesto. Longe disto, mas apenas um arrazoado
de algumas ideias que submeto em geral para a sociedade e em especial para os
meus companheiros de partido a respeito do que podemos querer de um partido
político sério. É um convite ao debate.
1. Não adianta fundar novos
partidos, mudar de nome ou fundir siglas, se o elemento básico que constitui os
partidos, o "ser humano", está, em geral, corrompido nos seus valores
éticos;
2. Assim, um dos principais
desideratos de um partido sério deveria ser o resgate dos valores éticos e a
seletividade moral dos seus quadros;
3. Um partido político sério
se sustenta em teses partidárias democraticamente debatidas e sedimentadas;
4. Possui uma dinâmica de
formação política que não se sustenta na promoção de "lavagem cerebral"
ou de doutrinação ideológica, mas na construção de uma consciência crítica e na
ampliação da visão de mundo;
5. Assenta-se sobre um
projeto de sociedade, e não em projetos de poder, quer sejam individuais ou de
grupos;
6. Não pensa na dinâmica
eleitoral apenas em formar grandes bancadas, mas em eleger quadros que tenham
compromisso com as teses partidárias e com a sociedade. Quadros que façam
efetivamente a diferença em prol da sociedade;
7. Fomenta a participação
política com base no altruísmo e não nas vantagens individuais;
8. É formada por uma
militância que orbita os mandatos com o objetivo de exercer o controle social
das políticas públicas e com a finalidade de contribuir para o exercício
legislativo ou administrativos, e não para se prevalecer de favores e benesses;
9. Assenta-se na renovação
de ideias e na gestão colegiada (democrática).
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