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Banco Central nesta semana realizou a quarta elevação seguida no juro básico da economia
brasileira (Selic), levando a taxa para 9% ao ano. Contudo, analistas
vinculados as instituições financeiras estão se manifestando no sentido de que
esta alta é insuficiente para conter a pressão inflacionária. Advogam por novo
aumento de 0,5 pontos no mês de agosto. O fato é que a cada aumento da taxa
Selic, a capacidade de investimento do poder público federal diminui, na medida
em que aumenta-se o comprometimento do orçamento público federal com o
pagamento de juros da dívida pública. Hoje 42%, aproximadamente, do orçamento
federal está comprometido com juros e amortizações da dívida pública. Sem falar
que quando se aumenta os juros diminui-se o volume de investimento e a
possibilidade de crescimento econômico do país. Será que seremos eternamente
reféns desta ortodoxia econômica que defende o interesse de poucos em
detrimento de toda a nação?
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