O Comitê de Política Monetária do Banco
Central do Brasil (COPOM) iniciou no dia de ontem, terça-feira, mais uma
reunião de avaliação de conjuntura para avaliar a tríade inflação, crescimento
e juros. Os economistas do mercado financeiro, por meio dos meios de comunicação,
mantiveram, na semana passada, a previsão de que os juros básicos da economia,
atualmente em 8,5% ao ano, serão elevados para 9% pelo COPOM. Se confirmado,
será o quarto aumento consecutivo nos juros, que começaram a avançar em abril
deste ano para conter a aceleração da inflação.
Como contraponto, em relação
ao PIB o mercado baixou sua expectativa, em 2013, de 2,21% para 2,20% de
expansão. Já para 2014, a estimativa de crescimento da economia recuou de 2,50%
para 2,40%.
Pelo sistema de metas que
vigora no Brasil, o Banco Central procura calibrar a taxa básica de juros para
atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a
meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois
pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre
2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Infelizmente, segundo a
estimativa de economistas ligados ao mercado financeiro, esta alta dos juros,
programada para esta semana, não deverá ser a última deste ano. Estimam que os
juros atinjam 9,5% até o final de 2013. Isto significa que uma parcela maior do
orçamento federal ficará comprometida com o pagamento de juros da dívida
pública.
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