A principal preocupação com o ciclo mineral é que ele é finito. Uma hora
vai acabar. Isto significa que nós paraenses e amazônidas ainda não aprendemos
com os erros da nossa história. Há cem anos foi o ocaso da borracha, que após
gerar a belle époque deixou como legado uma economia subdesenvolvida e
deprimida, sem alternativas econômicas e com elevada desigualdade social, ao
contrário do café em São Paulo que foi o elemento indutor do processo de industrialização
do país. Cem anos após a história tragicamente se repete e atividade mineral no
estado não está conseguindo induzir um efetivo processo endógeno de
desenvolvimento. A nossa esperança é que este plano que está sendo lançado pelo
Governo do Estado enfrente decisivamente estes desafios postos em nossa agenda
como sociedade.
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