A mineração é uma atividade dita capital intensiva. Ou seja, o número de
empregos diretos e indiretos gerados, dado o montante de investimento, é
diminuto. Ademais, são empregos qualificados, que boa parte da nossa população
não está qualificada para assumir. Ao lado disto observa-se a ausência de
condicionantes sociais mais bem pactuados, pouco retorno financeiro para o
estado e municípios para promoverem políticas sociais, estando entre elas a
educação com a formação de mão de obra qualificada, falta de verticalização da
produção e ausência de mecanismos indutores da diversificação da base econômica
do estado. Este quadro é alarmante, pois apesar da mineração responder por mais
de 30% do PIB estadual e 80% das exportações, responde proporcionalmente por
uma parcela diminuta de empregos gerados. Este é um dos fatores que condicionam
grande parte da nossa população a continuarem numa situação de exclusão e
pobreza, a margem, portanto, da sociedade.
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