A atividade mineral da forma como atualmente alicerçada no estado do
Pará ainda é um enclave. Gera poucos efeitos multiplicadores para o restante da
economia regional, não incentiva a verticalização da produção e a
diversificação da base econômica do estado, funciona como elemento indutor de
migração de mão de obra com baixa empregabilidade para o seu entorno, além de
não contribui para a capacidade de promoção de políticas públicas mitigatórias por
deixar poucos impostos para o estado e municípios, principalmente em função da
Lei Kandir. Se isso não bastasse, em paralelo a implantação e operação dos
grandes projetos minerais são notórias: a migração desordenada, o inchaço dos
núcleos urbanos, o crescimento de favelas, o desenvolvimento da economia
informal, o aumento da taxa de criminalidade e a sobrecarga dos serviços
públicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.