Venho por meio desta nota pública declarar
que NÃO serei candidato a nenhum
cargo eletivo nas eleições de 2014. Trata-se de uma decisão pessoal e
irrevogável, pois preciso dedicar um pouco mais de tempo para alguns projetos e
principalmente para a minha família.
Faço questão de tornar pública esta minha
decisão em respeito àqueles que vêm em mim depositando confiança e expectativas
na transformação de nossa sociedade através de uma nova política. Agradeço,
mais uma vez, aos 1.467 eleitores que acreditaram na ultima eleição que é
possível fazer política de forma diferente e que apostaram na renovação. Não
conseguimos a titularidade da vaga para vereador, mas tenho convicção de que
saímos vitoriosos do processo. Mostramos que é possível sim participar de um
processo político sem se corromper, sem entrar no jogo da compra de votos e da
troca de favores. Debatemos ideias e temos plena certeza de que plantamos uma
semente.
Fico emocionado quando vejo alguma manifestação espontânea de apoio e de incentivo para não desistir. Tenham a
certeza de que não desistiremos. Continuaremos, mesmo sem mandato e sem
participar do próximo processo eleitoral como candidato, lutando por uma
sociedade mais justa.
Manifesto também publicamente a minha não
candidatura para acabar com a especulação de algumas pessoas de “alma pequena”
que passaram a creditar tudo o que faço em função de interesses eleitoreiros.
Fui candidato sim, mas antes mesmo de optar por uma candidatura já me envolvia
em ações sociais, em atividades cívicas e na busca por uma sociedade mais justa.
Não serei candidato, mas continuarei a me envolver com atividades que procurem
mudar a nossa realidade social. Peço que estas pessoas evoluam e ao invés de
ficarem criticando as ações de outros, procurem também fazer a sua parte.
Desta forma, tiro um peso de minhas costas, o
terrível e mesquinho rótulo do interesse eleitoreiro. Se alguns veem apenas
eleitores e votos, eu procuro sempre ver pessoas. Continuarei a fazer a minha
parte.
Finalmente, deixo duas reflexões. Primeiro, não
é porque não participamos diretamente de um processo eleitoral como candidato
que não podemos ser um ator político importante. Cada um de nós pode, e deve,
fazer a sua parte e exercitar o controle social sobre os nossos representantes
eleitos e sobre as políticas públicas. Segundo,
por mais que saibamos que não conseguiremos mudar o mundo e acabar com as suas
mazelas sociais, jamais podemos perder a utopia e o sonho de tentar fazê-lo.
Eduardo Costa
Caro professor,
ResponderExcluirÉ com uma angústia que leio esta matéria, acompanhei sua pequena mais importante candidatura e estou convicta que se mais pessoas como o senhor se candidatassem o Estado do Pará estaria muito bem representado. Espero que algum dia possa vê-lo retomar sua trajetória política.