Em palestra durante a abertura do V Fórum sobre Inclusão Financeira, o
presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a política
monetária deve continuar “especialmente vigilante”. A principal preocupação é
com a aceleração da inflação. Como resultado, é de se esperar a continuidade da
tendência de alta da taxa básica de juros. A cadeia causal é fácil, portanto de
entender: elevação da taxa básica de juros (Selic) → redução da inflação →
diminuição do crescimento econômico. Ainda como resultante do aumento da Selic →
aumento das taxas das operações de mercado aberto → aumento do passivo do
governo federal → maiores gastos com pagamento de juros e amortizações da
dívida pública federal → comprometimento de uma fatia maior do orçamento
público federal com este gasto (em 2012% comprometeu 43% do orçamento federal) →
necessidade de política fiscal ortodoxa → garantia do percentual do superávit
primário → menos recursos para outros gastos (saúde, educação, saneamento...) →
diminuição do crescimento econômico.
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