Não resta dúvida de que independente de quem
serão os efetivos candidatos ao Senado ano que vem, esta disputa será bastante
concorrida, podendo até mesmo ser mais disputada que a vaga ao Palácio dos
Despachos.
O fato é que após o
exercício democrático do eleitorado paraense, espera-se que o próximo senador
eleito represente dignamente o Pará no Senado, lutando contra o injusto pacto
federativo imposto à população paraense, tendo como principais querelas a Lei
Kandir e as injustas compensações financeiras ao estado, a ilógica cobrança do
ICMS de energia no consumo, deixando no Pará somente o ônus de mitigação dos impactos
sócio-ambientais dos grandes empreendimento de geração de energia elétrica, a
relutância do governo federal de executar os projetos de infraestrutura
necessários ao desenvolvimento do estado do Pará, tais como a derrocada do
Pedral do Lourenço, o prolongamento da Ferrovia Norte-Sul até Barcarena e as
demais obras integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento no estado.
Logo, o próximo Senador eleito terá a árdua missão de tentar mudar o quadro
histórico de posicionamento secundário do estado no cenário de ações e
políticas públicas do governo federal, atraindo mais investimentos e políticas
públicas para o território paraense.
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