quarta-feira, 20 de julho de 2011

Enquete sobre a divisão territorial do estado do Pará

A sociedade paraense está às portas do seu mais importante fato histórico desde que foi assinada a Adesão do Pará à independência do Brasil em 15 de agosto de 1823. Deverá acontecer ainda este ano, provavelmente no mês de dezembro, o pebliscito sobre a divisão territorial do estado do Pará e criação dos estados de Carajás e Tapajós. Trata-se de um fato que condicionará a trajetória futura de desenvolvimento da região. Participe da enquete do blog Economia, Política e Religião votando se você é favorável, contrário ou  se está indeciso sobre a divisão.   


6 comentários:

  1. Sou contrário, pois não existem estudos científicos suficientemente confiáveis, que indiquem qual o impacto socioeconômico que a possível divisão do Pará e criação de dois novos estados geraria. Sem os mesmos, não é possível comprovar que esta seria uma atitude que realmente beneficiaria a atual população. Mas a questão que fica sem resposta é: Até que ponto os interesses políticos individuais influenciam na decisão de se realizar esse plebiscito? Um caso a se pensar.

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  2. Sou contra, até porque a economia do País não vai suportar as despesas com a criação de mais 2 Estados que vão ficar atrelados ao orçamento da união, haja vista a criação de um sem número de cargos de governador, senadores, deputados federais e estaduais, assessores, etc. Acho inclusive que essa criação de cargos é o principal motivo da proposta de dividir o Pará.
    E a história do Pará vai se transformar em quê? Esses separatistas pensam que o Pará começou na década de 1970, quando foi desenvolvido o malfadado projeto integrar para não entregar. Eles acham que ainda podem tirar mais do nosso território, por isso, inconformados com o que já têm, desde que aportaram por aqui, como um bando de sem terras e hoje proprietários delas, traem o Estado que os acolheu. Hoje em dia, muitos deles são políticos e poderosos, haja vista que dispõem de grandes quantias para pagar o marqueteiro mais caro do Brasil, o Duda Mendonça, para articular o plebiscito em favor da partilha do nosso território. Mas, diga-se de passagem, o Duda é contra a divisão da Bahia, terra dele (v. o blog do Duda). Pimenta no c. dos outros é refresco, por isso, por grana e porque ele também é um dos proprietários de terras por aqui, ele entrou nessa e quer se dar bem. Aliás, devemos nos lembrar que antes da década de 1970 o Pará era uma terra tranquila, e a violência que hoje se verifica no sul do Estado começou com esses forasteiros que se acham os donos do nosso Estado. Pará, te queremos inteiro. Já basta de injustiças cometidas contra nós, inclusive pelo governo federal. O Pará é vítima dos seus políticos, que são um bando de m. Os políticos do Amazonas são unidos em favor do Estado deles e lá ninguém tasca. Até zona franca há por lá e a gente ficou chupando o dedo, assistindo de longe o progresso que já chegou por Manaus. Mas por aqui o papo é outro: é cada um por si, pelos seus interesses pessoais.

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  3. O padre Antônio Vieira, conselheiro do rei de Portugal, D. João IV, convenceu o monarca a fazer exatamente o contrário, criando um governo único do Estado do Maranhão e Grão-Pará sediado inicialmente em São Luís e depois em Belém. Para isso, o missionário jesuíta usou um argumento singular. Ele alegava que se o rei criasse outros estados na Amazônia, teria que nomear mais governadores, o que dificultaria o controle sobre eles. É mais fácil vigiar um ladrão do que dois, escreveu Vieira em carta ao rei, de 4 de abril de 1654:

    “Digo, senhor, que menos mal será um ladrão que dois, e que mais dificultoso será de achar dois homens de bem que um só”.

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  4. Na política os ladrões tem que ser julgados e condenados. Sé não o fazem os que deveriam, não é a miséria desse gigantesco estado que poderá reverter esses lamentáveis fatos. A verdade é que um Pará do tamanho deste, com mais de 1.000.000 de km quadrados, para qualquer ser humano que consiga pensar o mínimo, é ingovernável. Criar mais e maiores possibilidades de ver o povo próximo do poder e das pessoas que decidem é o melhor caminho para essa realidade. Serão mais juizes; mais desembargadores, deputados,etc. Mas serão mais fáceis para os que vivem lá nas cidades do Oeste, Tapajós, e do sudeste e sul, Carajás, reivindicares melhoria para suas cidades. Pará nós, sobrará um PIB de 60% do atual para investir não no Oeste, mas no Marajó e nas cidades mais pobres desta região. Que o futuro tenha pena daqueles que são contra a criação de novos estados. Sou de Belém, nascido em Icoaraci e penso!

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  5. Muito bem! penso logo existo! Parabéns cidadao de Icoaraci.

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  6. Estamos de fato diante de uma eleição tão esperada pelo povo paraense. Não é algo comum, acho que alguns eleitores ainda não perceberam. Trata-se da primeira e HISTÓRICA eleição CONTRA OS PRÓPRIOS POLÍTICOS. Normalmente em eleições normais vota-se para elege-los mas desta vez, hummm vamos TODOS VOTAR CONTRA A DIVISÃO DO PARÁ e obviamente CONTRA os urubus e abutres da política. (vão levar uma lavagem histórica)!

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