Dados divulgados referentes ao comportamento
da economia brasileira no mês de maio mostram que a crise econômica está longe
de sua inflexão. Segundo indicador divulgado na última sexta-feira pelo Banco Central (BC), a atividade econômica no Brasil ficou estagnada em maio, mês no qual
registrou um avanço marginal de 0,03%, após dois meses em baixa. O resultado do
chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que o BC considera como uma
medição prévia do Produto Interno Bruto (PIB), acumulou uma contração de 2,64% nos cinco primeiros
meses do ano.
A retração da
economia brasileira nos últimos 12 meses fechados em maio foi de 3,08% segundo
este indicador de periodicidade mensal. Até agora, as previsões do governo
brasileiro admitem que a economia se contrairá este ano cerca de 1,2%, embora
as projeções do mercado financeiro apontam para que a queda será de pelo menos
de 1,5%.
Em qualquer caso,
ambas as projeções representariam o pior dado para a maior economia da América
Latina desde 1990. Segundo dados oficiais, a economia brasileira diminuiu 0,2%
no primeiro trimestre de 2015 em relação ao período anterior.
No ano, o emprego acumula baixa de 5% e nos
últimos 12 meses, de 4,4%. Pela quinta vez seguida, o emprego na indústria
recuou. De abril para maio, a queda foi de 1%, a mais intensa desde fevereiro
de 2009 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O
recuo nesse mês foi o mais intenso desde fevereiro de 2009 (-1,3%) Na
comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi ainda maior, de 5,8%.
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