A informação divulgada no
dia de ontem de que o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, está
estudando a possibilidade de repassar para o consumidor o ônus com o déficit na
produção de usinas hidrelétricas quando ele for maior que 10%, é no mínimo
preocupante.
Pela informação circulante o
ministro está em negociação com os agentes do setor elétrico sobre o assunto e
já na próxima semana o governo federal deverá ter uma posição concreta sobre o tema.
Para quem não lembra, em junho
o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata,
estimou que o déficit financeiro das hidrelétricas devido à seca terá impacto
ainda maior no segundo semestre em função da estratégia adotada pelas empresas
para distribuir a energia comercializada ao longo do ano. O executivo indicou
que o resultado da alocação de energia feita pelas empresas, um processo
chamado de "sazonalização", faz com que a diferença entre a geração e
os contratos de venda das usinas fique maior na segunda metade do ano, período
em que o nível dos reservatórios tende a uma trajetória de retração. Desta
forma, para cumprir com os compromissos, as geradoras precisam contratar
energia mais cara no mercado de curto prazo.
Ao que tudo indica, a conta
poderá recair mais uma vez nos consumidores.
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