O governo dos EUA informou
no dia de ontem que houve revisão nas projeções de crescimento da economia
nacional para 2% em 2015, reduzindo a estimativa anterior que era de 3%. Ao
mesmo tempo informou que estão aumentando drasticamente a estimativa de déficit
fiscal, dos anteriores 128 bilhões de dólares, para 455 bilhões de dólares, em
torno de 2,6% do PIB.
No Brasil o Ministro do
Planejamento Nelson Barbosa ratificou aontem que a meta brasileira perseguida
para 2015 é de um superávit de R$ 66,3 bilhões, 1,1% do PIB. Ao mesmo tempo
informou que está sendo discutido no seio do governo a fixação de uma banda
(faixa de tolerância) para a meta de superávit primário, em meio ao cenário de
dificuldade de cumprimento do alvo fiscal.
De posse disto é inevitável
não fazer algumas comparações. Os EUA têm crescimento econômico e o Brasil queda
do PIB, as taxas de juros americanas são extremamente baixas se comparadas a
Selic brasileira, nos EUA a discussão é pelo aumento do déficit fiscal e no
Brasil é a garantia do superávit primário.
Às vezes me pergunto que
manuais de macroeconomia eles estão usando lá? Parecem que estudam outra Teoria
Macroeconômica? Acho que não, é a lógica do façam o que eu digo, mas não façam
o que eu faço!
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