Causa enorme preocupação a
notícia de que a Presidente Dilma Rousseff enviou ontem ao Congresso Nacional a
proposta orçamentária para 2016, Orçamento da União 2016, com a previsão de um déficit
público da ordem de R$ 30 bilhões. É esta situação que vem colocando na pauta
de discussão a recriação da CPMF, não como um instrumento de financiamento da
saúde, mas sim como um mecanismo de amenização do déficit orçamentário.
O fato é que o país não
suporta mais aumentos em sua carga tributária. Como única alternativa
plausível, esta situação, grave, coloca mais do que na ordem do dia a
necessidade de uma ampla reforma administrativa, diminuindo o número de
ministérios e de cargos comissionados, ao lado de um amplo enxugamento das despesas
com o custeio da máquina pública. Sem embargo, deve-se ter em mira a
necessidade de diminuir a taxa básica de juros da economia, que acaba por
comprometer boa parte do orçamento federal com o pagamento dos serviços da
dívida pública, e de se criar mecanismos sustentáveis para dar conta dos
crescentes déficits previdenciários.
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