O
cenário da macroeconomia brasileira para o ano de 2015 vem se demonstrando
bastante preocupante. O ano que ainda está em seu início traz em si um passivo
de 2014 que envolve, dentre outros elementos, estagnação econômica, aceleração
inflacionária, aumento das taxas de juros, aumento das incertezas dos
empresários, retração dos investimentos, escândalos de corrupção e crescente
descrédito com o governo federal.
Se
isso não basta-se para delinear um ambiente macroeconômico adverso, este início
de ano traz consigo: aumento da carga tributária, previsão de aumento do preço
dos combustíveis e da energia elétrica, aumento da taxa SELIC pelo COPOM e
piora das expectativas do setor empresarias ante ao cenário posto.
Em
temos de política macroeconômica o que temos observado é a adoção premeditada
de ajustes fiscais e monetários recessivos. Ao lado disto, infelizmente a
qualidade do gasto público, a transparência, a probidade e a tríade eficiência,
eficácia e efetividade das políticas públicas, e a construção de um Projeto de
Nação parecem variáveis exógenas na agenda do governo federal.
São estes fatores que
explicam com bastante clareza o porquê de o FMI ter revisto a previsão de
crescimento para a economia brasileira em 2015 para pífios 0,3% do PIB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.