sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Pesquisa na Amazônia



A desigualdade regional brasileira está expressa cabalmente no Orçamento Geral da União quando o assunto é recursos destinados à pesquisa. Do total 89,2% estão concentrados no Sul e Sudeste do país; 6,3% no Nordeste; 3,4% no Centro-Oeste; e apenas 1,1% na Região Norte do Brasil. Assim, a Amazônia permanece no centro dos interesses internacionais e na periferia do interesse do Brasil.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Boletim da Indústria Paraense 2014


Divulgo para conhecimento o link do Boletim da Indústria Paraense 2014 elaborado pela FAPESPA: http://www.fapespa.pa.gov.br/sites/default/files/Boletim_da_Industria_Paraense%202014.pdf

A análise, realizada por meio da diretoria de Estudo e Pesquisa Socioeconômica e Análise Conjuntural da Fundação, apresenta os principais resultados do setor, com base nas informações da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pelo estudo o estado do Pará alcançou o maior desempenho no setor industrial entre os estados brasileiros em 2014. 
Em 2014 a produção física industrial do Pará cresceu 8,1%, em relação ao ano de 2013, variação percentual que superou o obtido a nível nacional, que encerrou o ano com retração de 3,2%. A indústria paraense obteve, inclusive, variação oposta à alcançada nos últimos dois anos, quando foram registradas variações negativas de 1,6% , em 2013 e 2%, em 2012.
No primeiro semestre de 2014, a indústria apresentou crescimento superior ao do ano anterior, principalmente nos meses de abril e maio, período de bom desempenho dos setores de alimentos e bebidas influenciados por datas comemorativas e que antecedem as férias de julho.
O desempenho positivo da Indústria paraense foi impulsionado pela indústria Extrativa Mineral, que encerrou o ano em 10,7%, influenciada principalmente pela extração de minério de ferro, que em 2014 em relação a 2013, apresentou crescimento da quantidade exportada pelo Pará de 3%. Apesar dos resultados positivos nos outros setores, o da Indústria de Transformação vem apresentando retração na atividade produtiva ao longo dos últimos quatro anos e em 2014 apresentou, novamente, resultado negativo.
Além do Pará, os estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás e Pernambuco também alcançaram resultado positivo no ano passado.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Transposição das águas do Rio Amazonas


Algumas semanas atrás, com as notícias sobre o estado crítico de abastecimento de água no Sudeste, brinquei com alguns amigos de que não tardaria para alguém propor a transposição das águas do Rio Amazonas para o Sudeste brasileiro. Fiz uma brincadeira em tom de ironia frente ao perverso pacto federativo que a federação brasileira vem impondo a Amazônia como um todo e ao Pará em especial. Tenho ironizado que o Pará foi convidado para entrar no “Jogo do Perde-Perde”. Em todas as ações o estado do Pará sempre resta prejudicado. Perde com a Lei Kandir, perde com a ilógica lógica de cobrança do ICMS da energia no estado de consumo, perde com os pesados ônus das mitigações dos impactos sociais e ambientais dos grandes projetos, perde ao ser tratado apenas como corredor de exportação, perde quando as ações são pensadas somente NA Amazônia e não PARA os amazônidas, pede com o contingenciamento das emendas parlamentares da região. Perde, perde, perde...
Há muito tempo o Pará entrou no “Jogo do Perde-Perde” diante do restante da federação brasileira. Em todas as ações propostas somente perdemos. Ao império o bônus, a colônia o ônus.
Para espanto da população paraense o que parecia algo absurdo virou uma proposta concreta diante deste pacto federativo lesivo. Não podemos mais tolerar estes tipo de comportamento federativo. Tratam-nos sempre como “almoxarifado” do desenvolvimento alheio, fomentam um modelo econômico excludente do ponto de vista social, e deixam para os heróis que habitam esta região os significativos e pesados ônus das mitigações dos impactos sociais e ambientais dos grandes projetos. Não podemos ser eternamente tratados como colônia de exploração do Império Brasileiro.
Este é um desabafo de um amazônida de nascimento, corpo e alma!

 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Boletim do Comércio Exterior Paraense em 2014


Informo o link de acesso ao Boletim do Comércio Exterior Paraense em 2014 elaborado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa): http://issuu.com/ascomfapespa/docs/boletim_com__rcio_exterior_paraense?e=5229001/11272494

 Pela publicação, o Pará foi o estado brasileiro a apresentar o segundo maior saldo na balança comercial no ano passado, atrás apenas de Minas Gerais.
No acumulado de 2014, o Pará registrou saldo de US$ 13,293 bilhões, enquanto que a balança comercial mineira alcançou o saldo de US$ 18,319 bilhões. Embora o resultado seja positivo, o saldo paraense foi 9,82% menor do que no ano anterior, quando o superávit comercial do estado encerrou o período em US$ 14,741 bilhões.
Considerando a balança comercial dos municípios, Parauapebas foi o que se destacou na quantidade de exportação no ano passado, quando obteve o maior valor exportado, principalmente do minério de ferro, atingindo a cota de US$ 7,619 bilhões, o que representou 53,43% do total das exportações do estado. Este resultado colocou o município na posição de maior exportador brasileiro e com maior superávit do Brasil em 2014.
No entanto, devido à redução do valor das exportações do minério de ferro, houve uma queda no total das exportações do estado, em relação ao ano de 2013.  O desaquecimento da economia mundial, associado ao aumento do estoque global de aço, depreciou o preço da commodity mineral. A queda do valor exportado pelo estado só não foi maior, devido ao aumento das exportações do minério de cobre, o da alumina calcinada, que variam positivamente 2% e 36%, respectivamente.
Para transações comerciais, o Pará tem como parceiros o Japão, a Alemanha e a China, sendo este último, o país que mais demandou exportações paraenses em 2014, acumulando um total de US$ 4,709 bilhões, correspondendo a 33% de participação da pauta exportadora do estado.
Contudo, as exportações destinadas ao país asiático encerraram 2014 com redução de 14,51%, sendo o minério de ferro o produto de maior influência na queda das exportações para a China, uma vez que representou diminuição de 16,28% do valor da commodity, em comparação com 2013.
A análise do boletim elaborado pela Fapespa aborda o comportamento do saldo da balança comercial do estado, levando em consideração as relações comerciais do Pará com os países de destino e de origem, os produtos exportados e importados.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Boletim do Mercado de Trabalho 2014 – FAPESPA


 Informo que na última quinta-feira a FAPESPA divulgou o Boletim do Mercado de Trabalho 2014 que apontou a dinâmica do emprego na economia paraense. Para acesso ao documento basta acessar o link: http://www.fapespa.pa.gov.br/sites/default/files/Boletim_Mercado_de_Trabalho_2014.pdf