terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Governo do Pará cria hoje o Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará


Em reunião que acontecerá hoje às 15h na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Minas e Energia (SEDEME), será instalado o Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará (CDE), órgão colegiado estratégico que irá definir as diretrizes estratégicas para o desenvolvimento do nosso estado.
Ao lado da retomada da lógica do planejamento e da governança colegiada de gestão, o CDE passará a ter papel central na definição das políticas prioritárias de governo.
Participam da reunião de hoje: SEDEME, SEDAP, SECTET, SETUR, SEPLAN e FAPESPA.

Relatório Focus relata inflação sem controle


O Relatório Focus divulgado no dia de ontem pelo Banco Central apresenta mais elementos preocupantes sobre o cenário econômico brasileiro em 2015. Impulsionado pela previsão de alta em preços controlados (combustíveis, água e energia) o relatório prevê uma inflação acima do teto da meta de inflação que é de 6,5% a.a. A previsão do Banco Central é de uma inflação superior a 7% a.a. podendo chegar a 8%.
Na Região Metropolitana de Belém, que vem apresentando historicamente maior índice de carestia, a FAPESPA, por meio do seu IPC, estima que a inflação seja superior a 9%. Conforme o Boletim IPC/FAPESPA 2014, a inflação acumulada na RMB ano passado foi de 9,91%.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Joquim Levy e o aperto fiscal


O Ministro da Fazenda Joaquim Levy vem se consolidando como o “homem forte” do segundo governo Dilma. Está sendo para a Dilma o que Antônio Palocci foi para o Lula em seu primeiro governo.
Economista tecnicamente bem formado, Levy vem anunciando paulatinamente uma trajetória de ajuste fiscal recessivo a frente da fazenda nacional. Se já não bastasse o aumento da arrecadação tributária em torno de R$ 20 bilhões, o ministro está pessoalmente se dedicando a um processo de corte de gastos dos ministérios que beiram os R$ 65 bilhões.
Semana passada o FMI baixou a previsão de crescimento do Brasil para 0,3% do PIB. No início desta semana já há analistas prevendo retração de nossa economia.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O cenário macroeconômico 2015: um cenário de pífio crescimento econômico


O cenário da macroeconomia brasileira para o ano de 2015 vem se demonstrando bastante preocupante. O ano que ainda está em seu início traz em si um passivo de 2014 que envolve, dentre outros elementos, estagnação econômica, aceleração inflacionária, aumento das taxas de juros, aumento das incertezas dos empresários, retração dos investimentos, escândalos de corrupção e crescente descrédito com o governo federal.
Se isso não basta-se para delinear um ambiente macroeconômico adverso, este início de ano traz consigo: aumento da carga tributária, previsão de aumento do preço dos combustíveis e da energia elétrica, aumento da taxa SELIC pelo COPOM e piora das expectativas do setor empresarias ante ao cenário posto.
Em temos de política macroeconômica o que temos observado é a adoção premeditada de ajustes fiscais e monetários recessivos. Ao lado disto, infelizmente a qualidade do gasto público, a transparência, a probidade e a tríade eficiência, eficácia e efetividade das políticas públicas, e a construção de um Projeto de Nação parecem variáveis exógenas na agenda do governo federal.
São estes fatores que explicam com bastante clareza o porquê de o FMI ter revisto a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2015 para pífios 0,3% do PIB.