domingo, 30 de dezembro de 2012

Participe da enquete – Prioridades da nova gestão em Belém


A partir de janeiro de 2013 a cidade de Belém do Pará virará uma página em sua história com a posse de seu novo Prefeito Zenaldo Coutinho que terá muito trabalho pela frente. Inúmeros serão os seus desafios. Participe da enquete do Blog Economia, Política e Religião e eleja na sua opinião qual deve ser a principal prioridade do novo prefeito.

BRT Belém


Como bom belenense fiquei triste, mas não surpreso, com a notícia de que o projeto do BRT teria que ser parcialmente modificado em função de alguns problemas identificados. A inauguração que foi prometida ainda para 2012 ficou agora para 2014 se não houverem mais imprevistos na obra. Lamentável é o desperdício de dinheiro público em função de erros no projeto. Espero que com as devidas adequações o BRT realmente traga alívio ao nosso caótico trânsito.

Ps.: Ainda não me conformo de não termos investido em uma alternativa em minha opinião muito mais moderna que é o metrô de superfície. 

Estádio em Santarém

      O jornal O Liberal de hoje traz estampada uma matéria de que o Governo do Estado irá modernizar o estádio de futebol de Santarém no padrão FIFA para tentar receber uma seleção para a preparação da Copa de 2014. Fico me perguntando, será que não existe algo de mais importante para ser realizado em Santarém? Talvez a Região do Baixo Amazonas já tenha resolvido os seus problemas com educação, saúde, saneamento, infraestrutura, segurança, dente outros...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Singela mensagem de Natal


Hoje é um dia muito especial. A comunidade cristã comemora o nascimento de Jesus Cristo. Deus encarnado que veio ao mundo para reconciliar a humanidade. Após o seu nascimento teve uma infância, uma adolescência e uma juventude discreta. Mas aos 30 anos passou a exercer o seu chamado e por meio do seu ministério transformou a história da humanidade. Ensinou o amor, o perdão, a caridade e a humildade. Permitiu ser morto por uma humanidade pecadora para que todos aqueles que Nele creem possam alcançar o perdão e a vida eterna. Ensinou que até mesmo o maior pecador pode ser perdoado e ter a sua vida transformada mediante o amor de Deus e a fé. Deixou como legado a maior história de amor já escrita, a história da Cruz.
Que neste Natal haja um renovo em nossos corações. Que possamos olhar menos para as coisas e mais para as pessoas. Que façamos de pequenos gestos que tenham grande significados.

Feliz Natal!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ermes Tadeu Zapelini e Luiz Alberto Machado são eleitos para Presidente e Vice do COFECON


Acabou de ser eleito para a Gestão de 2013 do Conselho Federal de Economia (COFECON) o Conselheiro Federal por Santa Catarina Ermes Tadeu Zapelini, para Presidente (sendo reeleito), e o Conselheiro Federal por São Paulo Luiz Alberto Machado, para Vice-Presidente. A chapa única que concorreu na 646ª Sessão Plenária Ordinária do COFECON obteve 16 votos, contra 06 votos em branco.  O maior desafio da próxima gestão é a atualização da legislação que regulamenta a profissão e a ampla divulgação do campo de atuação profissional do economista ampliando o campo de atuação da categoria. Ademais, está sendo discutida a possibilidade de realização de um amplo seminário nacional, com a presença de representantes de todos os cursos de graduação em economia, para discutir a formação profissional e a inserção dos recém-formados no mercado de trabalho.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CACHORRO QUENTE NA BARRACA DO TIÃO


Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Dia 4, Meacir e eu completamos 41 anos de casados. Sem melosidade: deu certo. Fomos almoçar fora e comentei com uma pessoa: “Vou levá-la para comer cachorro quente na barraca do Tião”. Tal barraca é fictícia. Nós a criamos. Na nossa ficção, dizemos que os urubus pousam na cumieira da barraca, mas de vez em quando algum deles desmaia, só com o cheiro do produto tiãozeiro. Nem eles aguentam. Imaginem, dois branquelos comendo o sanduba de salsicha, em pé, ao sol de Macapá, sol que frita o rio Amazonas. Tentei casar o Tião com uma amiga, dizendo-o um Adônis: só tem dois dentes, mau hálito, nariz escorrendo e pé cascorento, mas a amiga não quis.
A pessoa perguntou se era legal levar a esposa ao Tião. Meacir citou Provérbios 15.17: “É melhor comer verduras na companhia de quem a gente ama do que comer a melhor carne onde existe ódio” (LH). A felicidade conjugal não depende de coisas, mas das pessoas. Não é o volume de bens ou o lugar onde se vive. É o relacionamento. É a visão. Nós casamos para dar certo. Com a graça de Deus, fizemos dar certo. Aliás, pregarei sobre este texto de Provérbios, domingo que vem: “Rúcula ou picanha?”.
Há quem se casa pensando: “Se não der certo, a gente separa”. Condenou o casamento ao fracasso. Já deu errado. Outros casam e querem seus direitos, sem pensar em deveres. A outra parte deve fazê-la feliz. Não pensa que é sua responsabilidade fazer a outra parte feliz. Nós casamos para tornar nosso cônjuge feliz. Outros mais pedem amor. Amor não se pede. Ganha-se. E, curioso, quem quer receber amor, deve dá-lo. Amor é assim: quem dá recebe. Outros querem um clone, não aceitando alguém diferente. O povo diz que os “opostos se atraem”. Bobagem! Opostos sadios se repelem. O certo é: opostos se complementam. As diferenças devem se ajustar. É o sentido de “uma ajudadora que fosse como a sua outra metade” (Gn 2.20, LH). Eu sou idealista. Meacir é pragmática. Ela me finca os pés no chão. Eu a ajudo a ser sonhadora. Clones são um problema, não solução. A chave é adaptabilidade.
Outros casam querendo alguém que se dobre à sua vontade, mas nunca cede. Veem suas razões, não as razões da outra parte. Quando um cônjuge se presume a quarta pessoa da Trindade, é óbvio que as coisas darão erradas. A postura correta não é a de mando; é a de serviço. Jesus se mostrou assim: “Mas entre vocês eu sou como aquele que serve” (Lc 22.27). Porque se mostrou como quem ama a ponto de morrer pelos seus seguidores (Jo 15.13), milhões de seguidores morreriam hoje por ele, realizados, por terem sido achados dignos disso. Ele conquistou pelo amor. Truculência não consegue amor. Amor consegue.
Para ter um casamento ajustado basta doar-se, não cobrar e adaptar-se àquela pessoa. Cobranças matam um casamento. Doar-se o vivifica.

Compartilho a Deliberação Nº 4.774 que declarou nula a eleição realizada pelo CORECON/PA em 14.11.2012


DELIBERAÇÃO Nº 4.774, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2012
Declara nula a eleição realizada pelo CORECON/PA em 14.11.2012.

O CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA, no uso de suas atribuições legais e disposições regulamentares conferidas pela Lei nº 1.411, de 13 de agosto de 1951, Decreto 31.794, de 17 de novembro de 1952, Lei 6021, de 03 de janeiro de 1974, Lei 6.537, de 19 de julho de 1978; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 1.865/2011; CONSIDERANDO que é vedada a propaganda eleitoral nas dependências da sede dos Conselhos Regionais ou das Delegacias em que se processe a votação; CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 15.606/2012, apreciado na 645ª Sessão Plenária Ordinária, realizada no dia 29 de novembro de 2012; CONSIDERANDO os inúmeros equívocos e vícios ocorridos durante o processo eleitoral; CONSIDERANDO especialmente o relatório da Conselheira Federal que acompanhou a realização do pleito eleitoral do CORECON/PA, que comprova a ocorrência de "boca de urna" dentro das dependências do CORECON/PA durante a votação; CONSIDERANDO ainda os pareceres 208/2012 e 270/2012 exarados pela procuradoria jurídica do Conselho Federal de Economia; resolve:
Art. 1º Declarar de ofício a nulidade da eleição realizada em 14.11.2012, no CORECO-PA, nos termos do voto do Relator e do parecer jurídico que o integra.
Art. 2º Determinar a realização de Eleição Extraordinária no CORECON/PA, que deverá ocorrer em estrita conformidade com o disposto na Resolução nº 1.865/2011.
Art. 3º Fica o Conselho Federal de Economia responsável pela viabilização do pleito eleitoral, que será realizada pela Comissão Eleitoral, composta pelos Economistas Paulo Dantas da Costa, como Presidente, Nei Jorge Correia Cardim e Carlos Roberto de Castro, como membros efetivos e pelo Economista Antonio Eduardo Poleti, como membro suplente, de acordo com o que prescreve o art. 63, da Resolução COFECON nº 1.865/11.
Art. 4º Esta deliberação entra em vigor na data de sua assinatura.

ERMES TADEU ZAPELINI
Presidente do Conselho

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CADA UM É LIVRE PARA FAZER O QUE QUER


Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho


Ouvi esta frase, num programa de televisão: “Cada um é livre para fazer o que quer”. Ela me fez pensar.
O homem é dotado de capacidade de pensar e tomar decisões. É responsável por seus atos. Não se pode impor a alguém uma religião ou uma ideologia, por exemplo. Pais escrupulosos não imporão uma profissão a seus filhos. Respeitarão suas habilidades e o seu pendor. Neste sentido, a frase tem certa razão. Cada um faz o que quer de sua vida, sendo por isso responsável. Neste sentido, a liberdade é plena.
Mas nem sempre somos livres para fazermos o que queremos. Eu gostaria de fazer muitas coisas que simplesmente não posso. Neste sentido, não somos livres para fazer o que queremos. Querer não é poder. Podemos querer coisas que não podemos ter.
Há coisas que não apenas não podemos fazer, mas que não devemos fazer. Um homem pode desejar ter todas as mulheres do mundo, mas ficará no desejo. Alguém disse que Deus é mal humorado porque parte dos dez mandamentos começa com um não. Ele nos proibiu coisas boas que gostaríamos de fazer. Por isso diz uma música popular que “tudo que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda”. As coisas boas são proibidas. Deveríamos poder fazer e ter todas as coisas que gostaríamos. Abaixo as leis, abaixo os conceitos moralistas, abaixo as religiões com suas regrinhas! Viva a anarquia, vivam os desejos, façamos o que queremos e chega de conversa.
Mas isso funciona? Por querer a mulher de Urias o rei Davi planejou a sua morte. Fez o que quis: adulterou e idealizou um assassinato. Mas pagou um preço muito alto pelo que fez. Pode-se fazer o que se quer ou é necessário ter regras? Liberdade é o direito de fazer o que se quer? O que uma pessoa quer e pensa ser seu direito pode ser a transgressão do direito de outra.
Deus colocou tantos não nos dez mandamentos não por mau humor, mas por saber que somos maus, que somos pecadores. É uma incoerência o conceito humanista de que o homem é bom. Se o homem é bom, por que a maldade e tantas desgraças? Dizer que ele é bom e que a sociedade o corrompe é uma incongruência. A sociedade não é pau nem pedra. É gente. A sociedade é a soma das pessoas, que são más. Davi confessou sua maldade inata, quando declarou: “eu nasci em iniquidade” (Sl 51.5). Isso é o que os teólogos chamam de “depravação, a capacidade inata no ser humano de buscar o mal”. O homem não é bom. É pecador. Bem disse Billy Graham, “o homem é exatamente aquilo que a Bíblia diz que ele é”.
Por ser pecador, o homem não pode fazer o que deseja, pensando que assim é livre. Disse Paulo: “o bem que quero, esse não faço; o mal que não quero, esse eu faço” (Rm 7.19). Quando seguimos nossos instintos e paixões, não nos realizamos, mas nos frustramos. Ouvimos a iniquidade, desprezando leis e princípios que orientam a vida, e nos tornamos como os irracionais, que não têm capacidade mental e seguem o instinto. E nos damos mal.
Fazer o que se quer não é ser livre. É ser escravo. Dos instintos. De uma natureza corrompida. Por isso Jesus disse que “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34). Não somos livres quando fazemos o que queremos, e regras e princípios não são algemas. Imaginemos um trem que quisesse trafegar fora dos trilhos para poder ser livre. Saísse dos trilhos e entrasse pelo gramado, cheio de flores, alegre e festivo. Ele afundaria, com seu peso. Há um lugar para ele transitar e fora deste lugar ele se imobiliza.
Liberdade não é o direito de se fazer o que se quer. O pensador cristão Elton Trueblood disse que “liberdade não é liberdade para, mas liberdade de”. Somos livres não para fazermos o que queremos, mas somos livres de alguma coisa. Somos livres para sermos o que Deus espera de nós. Como disse Kierkegaard: “Com a graça de Deus serei o que devo ser”. Jesus ilustrou isto muito bem: “se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8.36). Liberdade é a capacidade de poder gerir a sua vida. É a capacidade de viver sem ser escravo de vícios, de paixões vis, de drogas, da ansiedade, do medo do futuro. Desde quando uma pessoa escrava de um pedaço de papel com mato dentro, um cigarro, é livre? Desde quando alguém que não consegue livrar-se de uma garrafa é livre? Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto me faz bem e eu aceito. Tenho forças para fazê-lo, mesmo não gostando”. Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto é agradável, mas trará más consequências. É bom, mas tenho a capacidade de rejeitar”. Liberdade é o direito de saber usar bem a vida, de discernir entre o que se deve e o que não se deve.
Voltemos a Jesus: “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Ele dá discernimento espiritual e moral para sabermos o que buscar e o que evitar. Ele dá poder para vencer o que é agradável, mas daninho. Ele torna a pessoa livre. Muita gente censura os crentes, dizendo sermos escravos, que não podemos fazer muitas coisas. Não é que não podemos. É que não queremos. Não nos têm valor. Volto à questão do cigarro: é ridículo um adulto chupando sofregamente um mau cheiroso invólucro de papel com mato dentro, sem poder parar de fazê-lo, embora muitas vezes querido fazê-lo. Coisa triste um bêbedo, caído na sarjeta, escravo do álcool. Coisa deprimente e triste um casal se separando, com os filhos prejudicados, por causa da infidelidade conjugal de uma das partes.
Os crentes não vivemos debaixo de regrinhas. Vivemos na liberdade que Cristo nos deu. Ele nos abriu os olhos e capacitou nossa vida para vencermos o mal que desgraça e optarmos pelo bem que exalta.
Você pode ser livre. Pode deixar de fazer o que lhe prejudica e fazer o bem que sabe que deve fazer. Basta confiar em Cristo, fazendo dele seu Senhor, cedendo-lhe sua vida, confiando-lhe a direção do seu viver. Você descobrirá o que Jesus quis dizer com “e conhecereis a verdade e verdade vos libertará”. Jesus é a verdade que liberta. O resto é mentira. Seja livre. Assuma um compromisso com Cristo.