terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Conselho Regional de Economia entra com ação no Ministério Público Estadual contra o aumento da tarifa de ônibus
Parabenizo a iniciativa do Conselho Regional de Economia
do Estado do Pará (CORECON-PA) pela corajosa iniciativa de entrar no Ministério
Público Estadual contra o aumento da tarifa de ônibus no município de Belém. O
CORECON-PA considera o aumento abusivo e inoportuno por acontecer em pleno
período eleitoral. Uma das reivindicações apresentadas pelo CORECON-PA é que a Prefeitura
de Belém mostre a planilha de cálculo que justifique a nova tarifa aprovada.
Parabenizo o CORECON-PA pela iniciativa em nome do seu presidente Antonio
Ximenes.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Campanha Eduardo Costa 23.023 ganha as ruas de Mosqueiro
Estivemos
neste fim de semana, 20 a 22 de julho, fazendo o corpo a corpo em Mosqueiro.
Nos três dias cobrimos as praias do Chapéu Virado, Murubira, Ariramba, Paraíso e
Marauh, além da Vila. Fiquei muito feliz com o resultado. Conversando com a
população ficou nítido o que já sabíamos. Muitos estão totalmente desiludidos
com os políticos e com a política. Contudo fiquei muito surpreso com a forma
educada com que fui tratado pela grande maioria. Quase todos foram muito
gentis. Escutaram com calma as nossas propostas, perguntaram, deram sugestões e
desejaram boa sorte. Quero agradecer publicamente a todos aqueles que nos deram
a oportunidade de compartilhar o sonho de uma cidade sustentável, de uma Belém
levada a sério. Vejo que esta eleição é também uma oportunidade que temos para conscientizar
os eleitores sobre a importância de escolher bons candidatos, seja para
prefeito, seja para vereador.
Pesquisa de Belém 2012 - Doxa
Primeira pesquisa
realizada pela Doxa após definição das candidaturas à Prefeitura de Belém
revela que se a eleição fosse hoje, o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues,
venceria a eleição com 47,6% das intenções de voto. O candidato do PMDB, José
Priante, ficaria em segundo lugar com 18,6% dos votos. O terceiro colocado na
corrida à sucessão de Duciomar Costa é o candidato do PPS, Arnaldo Jordy, 7,1%;
o candidato do PSDB, deputado federal Zenaldo Coutinho com 6,8% está em quarto
lugar; O candidato petista, prof. Alfredo Costa e o radialista Jeferson Lima
encontram-se empatados com 4,3% das intenções de voto. Já Anivaldo Vale,
candidato do PR, aparece com 3,1%. Os demais candidatos aparecem com menos de
1% nesta corrida eleitoral. A Coleta de dados foi realizada no período de 8 a
12 de julho de 2012. A amostra foi de 672 entrevistas, que foi distribuída
pelos oito Distritos administrativos de Belém. A metodologia utilizada pela
Doxa é a quantitativa domiciliar, estratificada por quotas de sexo, faixa
etária e área geográfica. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos dos
resultados finais, com nível de segurança de 95%. A pesquisa foi registrada na
Justiça Eleitoral sob o nº PA-00029/2012, contratada pelo Instituto Amazônico
de Planejamento, Gestão Urbana e Ambiental (IAGUA).
Fonte: Doxa Comunicação
Integrada
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Eduardo Costa registra o seu Plano de Trabalho para vereança
Na manhã de hoje, quinta feira dia 19 de
julho, foi protocolado no Cartório Chermont, sob o número 00204145 e registrado
sob o número 002022177, o Plano de Trabalho para Vereança “Belém levada a sério!”
do candidato a vereador Eduardo Costa - 23.023 do Partido Popular Socialista
(PPS).
Apesar de haverem mais de 850 candidatos a
vereador em Belém nesta eleição, Eduardo Costa foi o único até o momento que
registrou publicamente as suas propostas de trabalho que estão concentradas nas
áreas de: educação; juventude; inclusão social e cidadania; saúde e qualidade
de vida; geração de emprego e renda; transporte público, mobilidade e
acessibilidade; segurança; controle social e transparência da gestão; e,
planejamento urbano e regional.
Este plano de trabalho é resultado de uma
ampla discussão com vários segmentos da sociedade civil, por meio de um processo aberto, democrático e participativo
que levou quase um ano, e constitui um compromisso
público que o candidato a vereador Eduardo
Costa - 23.023 firma publicamente para o mandato 2013/2016 na Câmara de
Vereadores do Município de Belém.
É uma inovação
na prática eleitoral de nossa capital e parte do pressuposto de que a
campanha para vereador de Belém precisa elevar
o nível das discussões apresentando claramente não só os problemas que
precisam ser enfrentados, mas as propostas de atuação no parlamento municipal
para enfrentamento dos mesmos. Desta forma, este Plano de Trabalho para
Vereança, denominado “Belém levada a
sério!”, se materializa como um importante instrumento de controle social sobre o mandato e como
um pacto social firmado
democraticamente nas urnas.
Convém destacar, ainda, que este Plano não se
materializa como um documento estático e fechado, podendo incluir novas
diretrizes de atuação e novos compromissos em função de elementos de ordem
conjuntural, ou mesmo de repactuação democrática com representantes da
sociedade.
Quem tiver interesse de receber uma cópia do
Plano de Trabalho registrado digitalizado pode solicitar mandando um e-mail
para eduardocosta23023@gmail.com.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Carta aberta à população de Belém - Eduardo Costa candidato a vereador número 23.023
No dia 06 de julho foi dada a largada para mais uma festa
democrática que irá no dia 07 de outubro, em primeiro turno, definir os
candidatos que irão disputar o segundo turno na eleição para Prefeitura de
Belém e os 35 vereadores que irão representar a população na Câmara de
Vereadores na legislatura 2013/2016. Não há dúvida de que esta será uma disputa
apertada, 10 candidatos a Prefeito e mais de 800 a vereador irão disputar os
votos dos eleitores em um jogo democrático que há algumas eleições já vêm
demonstrando sinal de falência. O abuso do poder econômico, a compra de votos,
a corrupção, a demagogia e a hipocrisia, acabaram gerando uma enorme
incredulidade por parte do cidadão de bem neste processo.
O financiamento privado das campanhas torna este jogo
também bastante desigual. Como pode um simples candidato a vereador dispor de
recursos que superam os seus vencimentos em 4 anos de mandato? O fato é que
alguns grupos econômicos financiam alguns candidatos, e os colocam em uma
posição privilegiada nesta disputa, esperando que após eleitos usem de suas
posições para privilegiar uns em detrimento de outros. Ou seja, alguns não querem
servir a população e ao coletivo, mas se servir da coisa pública e a grupos
privados. Em muitos momentos há um sinal claro de que vivemos em uma
plutocracia disfarçada de democracia, estando o Estado já privatizado por estar
nas mãos de grupos econômicos e de interesses.
Ao lado disto a nossa cidade padece por falta de
representantes qualificados que possam mudar a nossa trajetória de
desenvolvimento. Por falta de criatividade, preparo, interesse e conhecimento
da maioria de nossos representantes, principalmente de nossos vereadores, Belém
hoje está a beira do colapso. Mais de 500 mil moradores de Belém sobrevivem em
uma condição de extrema vulnerabilidade social, sobrevivendo com menos de meio
salário mínimo mensal. Ao lado disto cresce o número de trabalhadores
informais, o nosso trânsito piora a olhos vistos, a saúde está falida e a segurança
a muito deixou de ser uma realidade. Sem falar da falta de projetos
direcionados para a geração de emprego e renda, desenvolvimento do turismo e do
cooperativismo, educação, juventude, inclusão social e
cidadania, cultura popular, esporte e lazer, transporte público, mobilidade e
acessibilidade, controle social e transparência da gestão. É em função disto
que Belém possui os piores indicadores
sociais e em termos de infraestrutura urbana comparativamente a outras cidades
do mesmo porte do país. Estamos claramente ficando para trás.
Estas questões precisam ser seriamente debatidas neste
período eleitoral, mas lamentavelmente a maior parte da população e dos candidatos
a vereador nem se quer sabe qual é o papel do vereador. Promessas impossíveis
de serem cumpridas são constantemente feitas. Votos ainda são comprados, apesar
da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em troca de promessas de
empregos, cestas básicas, tijolos, telhas, cadeiras de rodas, redes, dentaduras
e brindes. É este tipo de político que temos que banir de nossa vida pública.
Precisamos fazer valer o Projeto Ficha Limpa no dia 07 de outubro por meio das
urnas. Neste dia a população precisa organizar de forma espontânea, sem nenhuma
interferência partidária, mais uma marcha contra a corrupção, só que desta vez
nas urnas. Precisamos votar em quem tem preparo, caráter, compromisso ético com
a coisa pública e projetos concretos para a nossa Cidade de Belém.
Ao contrário do que a maioria pensa, o papel do Vereador
não é arrumar emprego, pagar contas de luz e de água, arrumar uma consulta
médica, uma passagem intermunicipal ou interestadual, asfaltar uma rua ou
oferecer favores a ninguém. O vereador basicamente desempenha as
seguintes funções: (i) legisla sobre assuntos de interesse do município; (ii)
representa a população junto ao Poder Executivo Municipal; (iii) sugere obras,
ações e políticas prioritárias para o executivo municipal; (iv) discute e
aprova o Plano Diretor Municipal e o orçamento anual da Prefeitura, além de
fiscalizar o cumprimento do Código de Posturas do Município; (v) fiscaliza as
políticas, ações, obras e gastos do Poder Executivo Municipal; e, (vi) processa
e julga o Prefeito quando ele comete alguma irregularidade.
É
este debate que os candidatos a vereadores precisam vencer junto à população.
Precisamos fazer valer o Código de Posturas do Município e cobrar que a
Prefeitura use efetivamente o Plano Diretor Urbano como um instrumento de
planejamento estratégico, sistêmico, integrado, articulado e pactuado, de
curto, médio e longo prazo para Belém, e não torná-lo apenas uma peça de ficção
elaborada para cumprir uma exigência legal.
Precisamos
modernizar a nossa gestão urbana, e estou convencido de que o Programa Cidades
Sustentáveis fornece um conjunto de diretrizes e indicadores adequados para
repensarmos a nossa gestão. Ao lado do debate da sustentabilidade urbana precisamos
de uma ampla e moderna reforma administrativa na gestão municipal, que seja
capaz de diminuir o custeio e ampliar a capacidade de investimento, ao mesmo
tempo em que aumente a eficiência, eficácia e efetividade das políticas
públicas, e aumente também o controle social sobre o planejamento e a gestão
destas políticas.
É este
debate que estamos trazendo a população nesta eleição por meio de uma
candidatura. Estamos apresentando um Programa para Vereança, “Belém levada a sério!”,
amplamente discutido com vários segmentos e que envolve várias diretrizes de
atuação. Mas, acima de tudo, esta candidatura assume um compromisso público com
a ética, a moralidade e a probidade no trato da coisa pública. A apresentação
de um Programa para Vereança durante uma campanha também facilitará o controle
social sobre o mandato, na medida em que a população tem de forma clara e
transparente os compromissos assumidos.
De
fato, esta candidatura se coloca como uma ruptura em nossa cultura política e
como um instrumento de representação do clamor popular. Uma voz que não somente
clama pela mudança, mas que se propõe a ser um instrumento desta mudança.
Precisamos renovar a nossa Câmara de Vereadores. Precisamos qualificar o debate
político em nossa cidade e em nosso estado. Precisamos de representantes que
façam a diferença por meio de seus mandatos.
É em
função disto que peço o seu voto no próximo dia 07 de outubro. Pela mudança,
pela renovação, pelo desenvolvimento, por Belém, Eduardo Costa número 23.023
para vereador e Arnaldo Jordy número 23 para Prefeito de Belém.
Eduardo
Costa
terça-feira, 17 de julho de 2012
E NÃO CONSEGUEM NOTAR!
Isaltino
Gomes Coelho Filho
Numa
quinta-feira à noite, após três expedientes de trabalho, achei que a televisão
me relaxaria. Fui ver um humorístico, “A praça é nossa”. Fez-me rir, no
passado. Havia um quadro de um sujeito vendendo bugigangas imprestáveis, e
quando alguém perguntava: “Mas, quem compraria isso?”, vinha alguém que dizia
“Eu!”. Geralmente todo estropiado, porque comprara o produto e se dera mal. O
vendedor imitava os vendedores televisivos americanos, e não movia um músculo
facial. Era hilário.
Frustrei-me!
Todos os quadros tinham insinuação sexual, e chula. Que pena, Carlos Alberto de
Nóbrega! Era um programa que se podia ver com a família. Agora não. E não é
moralismo de pastor. Tenho moral, sim, e não me envergonho de tê-la. Além de
chulo era de inteligência rala. É uma marca de nosso tempo. A cultura está
sendo imbecilizada. A televisão está idiotizando seus assistentes. Os programas
e as músicas são medíocres. O massacre do idioma é terrível. Não bastasse o
gerundismo, parece que os “s” finais não se pronunciam mais e o sujeito
pleonástico, que dói, virou regra: “O Brasil ele tem…”, “A seleção ela vai
jogar…”. Ora, o pronome pessoal é desnecessário aqui! Ouvi um professor dizendo
“Para mim fazer”. Outro lascou um “previlégio” (que sacrilégio!).
Minha mãe me ensinou, aos 6 anos, que “mim” não faz nada. Só sofre e recebe.
Voltando ao “A praça”: indignou-me. Tenho idade suficiente para desprezar o
chulo. O problema é a mediocridade, de puxar todo mundo para baixo. Não quero
aulas de Filosofia pela tevê, mas algo que uma pessoa que não tenha QI de ameba
em estado de coma assista sem se sentir ultrajada. Chamar-me-ão de
“elite”. É a ofensa preferida dos ignorantes. Tudo bem. Prefiro ser
“elite” a ser boçal. Assistir programas de televisão tira alguém da elite.
Na
manhã seguinte, arrumava-me e assistia o noticiário. Ou era o mesmo
triunfalismo do regime militar (somos um oásis no mundo!) ou eram notícias de
acidentes e crimes. Veio uma reportagem sobre violência no trânsito. Por fim,
uma senhora comentou: “As pessoas estão ficando cada vez mais brutas”. É
verdade, em todas as áreas. Jogos de futebol são um risco para o torcedor. A
violência se rotinizou no nosso cotidiano. As pessoas estão se tornando
vulgares e não pensantes, como o que consomem. A violência é entretenimento e a
sexualidade é a mais reles. A raiz é mesma: a coisificação do homem e da
mulher. As pessoas perderam a dignidade (são imagem e semelhança de Deus) e se
tornaram mercadoria. Principalmente a mulher. Ela é despida de sua dignidade e
transformada em objeto. São coisas cujo valor está na estética. Como os
produtos que compramos.
Impressiona-me
que as pessoas, principalmente formadoras de opinião, não vejam o todo. Somos
uma cultura cada vez mais imersa na sensualidade, e não no cognitivo. As
pessoas não são chamadas a pensar, mas a sentir. O mote hoje é “Sinto, logo
existo”. Os sentimentos validam a existência. As emoções valem mais que a
razão, e numa cultura altamente individualista, as emoções da pessoa lhe são as
válidas e as norteadoras de sua conduta. Não há mais dever nem senso do
coletivo. As pessoas não são mais entes pensantes e sociais. São apenas animais
que devem ter seus instintos saciados. Mesmo que baixos. O prazer rege o mundo,
não o dever ou a responsabilidade.
Vejo
o mesmo na igreja. Em uma perspectiva sensual, as pessoas querem o prazer. Não
sexual, mas querem o prazer. Avaliam o culto se ele lhes fez bem. O cântico
pode ter uma letra esotérica e até antibíblica, mas se fez bem à pessoa, então
é válido. Cantamos aberrações, mas se elas nos dão prazer são válidas. A busca
do prazer é o culto de si. Numa prática litúrgica sensual (isto é, sustentada
pelos sentidos), Deus é um pretexto para as pessoas cultuarem a si mesmas. Como
somos espiritualmente sofisticados, não fazemos isso explicitamente, mas
camuflamos. Prevalece o nosso gosto: o bom culto é o que nos faz bem e não o
que proclama a cruz e anuncia a graça de Deus. Muitos buscam não a glória de
Deus, mas sua satisfação pessoal. Alguns acham que Deus foi glorificado se eles
se sentiram bem. Por exemplo: uma senhora me disse ter discordado da mensagem
bíblica do seu pastor, “porque o seu espírito não corroborou o Espírito”. Sua
visão pessoal era mais valiosa que as Escrituras. O que ela ouviu não lhe fez
bem, e assim o que ela sentia se sobrepôs à Palavra.
Muitos
crentes não têm senso de dever nem visão do todo. Buscam apenas a satisfação
pessoal. Não querem o Espírito, mas o espírito (que por vezes dimensionam como
o Espírito). “A Bíblia diz” cedeu lugar ao “eu sinto”. O entendimento cedeu
espaço ao sentido. Nós não cremos mais. Nós sentimos. A fé deixou de ser
compreensão e passou a ser sensação. O “eu” prevaleceu sobre o “Ele”. E o
Deus que se revelou para ter sua mensagem compreendida pelos homens se tornou o
Deus das sensações. Nada de razão e tudo de sentido. Não ao cognitivo e sim ao
sensual. Estamos copiando a cultura do mundo.
O
culto sensual, a valorização dos sentidos, a glorificação do eu e o baixo nível
de espiritualidade das igrejas têm conexão. Quando os evangélicos surgem na
mídia é porque sucedeu algum escândalo. E não adianta culpar a mídia. Se
escândalos não acontecerem não serão noticiados. É que os padrões estão baixos.
A sensualidade os rebaixa. A ética requer cognição. Se a abolimos e vivemos na
sensação não temos ética.
Não
estou “viajando”. Estou abismado com a incompreensão de tantos pregadores. O
elemento cognitivo e racional da fé tem sido posto de lado. Nem sempre a
Palavra é pregada e assim as pessoas não são chamadas ao raciocínio. Elas são
chamadas apenas a sentir. O culto é programado para lhes provocar sensações.
Elas são vistas como clientes que devem receber o que buscam. Nesta ótica, o
púlpito não proclama a Palavra, mas procura fidelizar clientes. Não chegamos ao
chulo e ao obsceno, mas fomos empobrecidos. Vejo isto nos cânticos pobres, na
pregação pobre que não expõe a Palavra e sim conceitos culturais que afagam o
ego dos ouvintes, e no empobrecimento cultural do culto. Tocam-se os
instrumentos mais simples, e assim mesmo nos acordes mais fáceis. A cultura
secular está empobrecendo e se mediocrizando. A cultura teológica e cúltica
também. Estamos descendo e não subindo. Nosso nível está caindo. Não falo de
sofisticação, mas da elevação do espírito que a fé cristã sempre proporcionou.
Compreensão
não mata. “… Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se
alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse”
(At 8.30-31). O mundo precisa entender e a igreja precisa saber explicar. A fé
vem pelo ouvir, e não pelo sentir: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir
pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Cuidado com o sensualismo. Um pouco de
cognoscibilidade nos fará bem. A cultura dos sentidos não é a mais elevada.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Pós-Graduação em Economia Regional e Urbana do Instituto de Economia da Unicamp
O Programa de
Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico do IE.UNICAMP, na área de
concentração em Economia Regional e Urbana, faz saber que já está disponível no
site (ver anexo) a bibliografia das provas do seu Processo de
Seleção de Candidatos ao Mestrado e Doutorado.
As inscrições serão gratuitas e abrirão no
período de 03 a 21/09/2012.
O Processo Seletivo
neste Programa é operacionalmente o mesmo para os candidatos formados em
economia e áreas afins que tratem das temáticas ou linhas de pesquisa regional
e urbana, agrícola e ambiental, história econômica e economia social e do
trabalho. Ver: http://www.eco.unicamp.br/.
PRESENTE DE DEUS OU PROPRIEDADE DE DEUS?
Isaltino Gomes Coelho Filho
Um dia desses vi uma pintura
num veículo: “Foi Deus quem deu!”. Entendi a mensagem que o proprietário queria
transmitir. Ele reconhecia que Deus lhe proporcionara uma bênção material. No
caso, aquele carro.
Mais tarde pus-me a meditar no caso.
Respeitosamente, não me soa o reconhecimento correto. Na realidade, há mais de
mundano que de espiritual na frase. Ela não expressa apenas o
reconhecimento de que foi uma bênção, mas traz certo ufanismo. Afinal, conheço
bem o movimento evangélico de hoje e sei da ênfase que ele coloca em bens
materiais como sinal da aprovação divina. Quem é suficientemente bom aos olhos
de Deus recebe bênçãos materiais. A doutrina da graça tem sido varrida para
longe pelo neopentecostalismo. É um tal de “declarar”, “exigir seus direitos”,
“reivindicar” que se vê uma total ignorância do que seja graça.
Consequentemente, do que seja o evangelho. Quando alguém diz “Foi Deus quem me
deu” pode muito bem estar dizendo: “Viu? Fui um bom menino, e Papai do Céu me
deu de presente!”. Vejo tanto ufanismo com bens materiais! Muitos evangélicos
parecem mais ligados em Mamom, o pseudo-deus das riquezas, que em Jesus Cristo.
O correto não é “Foi Deus quem deu!”.
Porque se somos mesmo cristãos, nada é nosso, e tudo é dele. As coisas que nos
vêm às nossas mãos, na realidade não são nossas, mas dele. Estão conosco para
nosso uso, mas prestaremos contas delas, porque não somos proprietários, mas
servos e mordomos (Lc 12.37 e 42) e despenseiros (1Pe 4.10). Alguns acham que
são donos e assim dão migalhas dos bens, do tempo, das emoções e dos afetos
para Deus. Amam os bens e dizem que Deus lhes deu.
Se você realmente é uma pessoa que
entregou a vida (e não apenas o louvor) a Jesus, nada do que você tem é seu,
mas é dele. As pessoas se lembram do Salmo 24.1 quando querem reivindicar
coisas como “filhas do Rei”. Se tudo é dele, somos dele e nossas coisas são
dele.
Sua vida é dele? Então seu carro não
foi presente dele, mas é dele. Sua casa é dele. Seus filhos são dele. Sua
carreira é dele. Se ainda não entendeu isso, cante o hino 422 do Hinário Para o
Culto Cristão: “Tudo o que sou e o que vier a ser eu ofereço a Deus”. Em um ato
de culto ofereça a Deus o que é dele por direito. Que seja de fato.
Nada seu é seu. Tudo seu é dele.
Reconheça isso e viva isso antes que ele, insatisfeito com sua visão, dê a
outro: “Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos” (Mt
25.28). Lembra-se desta história? Aconteceu quando o senhor chegou e chamou os
servos à prestação de contas (Mt 25.19). Demorou, mas veio. Você é apenas
servo, e não senhor. Quando ele vier, que não chame você de “servo inútil”.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Compra de votos
Belém precisa ser seriamente discutida neste período
eleitoral, mas lamentavelmente a maior parte da população e dos candidatos a
vereador nem se quer sabe qual é o papel do vereador. Promessas impossíveis de
serem cumpridas são constantemente feitas. Votos ainda são comprados, apesar da
fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em troca de promessas de
empregos, cestas básicas, tijolos, telhas, cadeiras de rodas, redes, dentaduras
e brindes. É este tipo de político que temos que banir de nossa vida pública.
Precisamos fazer valer o Projeto Ficha Limpa no dia 07 de outubro por meio das
urnas. Neste dia a população precisa organizar de forma espontânea, sem nenhuma
interferência partidária, mais uma marcha contra a corrupção, só que desta vez
nas urnas. Precisamos votar em quem tem preparo, caráter, compromisso ético com
a coisa pública e projetos concretos para a nossa Cidade de Belém.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Campanha não aceito corrupção (Vídeo 2)
Compartilho com vocês o Vídeo 2 sobre
a campanha NÃO ACEITO CORRUPÇÃO de iniciativa do Ministério Público Democrático
(MPD) em prol de um Brasil mais justo, democrático e com respeito a cidadania.
Lembre-se só existe o corrupto porque existe o corruptor. Para mais detalhes
sobre a campanha ou para formalizar denúncias de corrupção ao Ministério
Público acesse:
Campanha não aceite corrupção (Vídeo 1)
Compartilho
com vocês o Vídeo 1 sobre a campanha NÃO ACEITO CORRUPÇÃO de iniciativa do Ministério
Público Democrático (MPD) em prol de um Brasil mais justo, democrático e com
respeito a cidadania. Lembre-se só existe o corrupto porque existe o corruptor.
Para mais detalhes sobre a campanha ou para formalizar denúncias de corrupção
ao Ministério Público acesse:
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Ainda que a figueira não floresça (Habacuque 3.17-19)
Louvar e adorar ao Senhor em momentos de alegria é fácil. Difícil
é se manter como adorador e servo fiel em momentos de dificuldades, aflições e
angústias. O Senhor nosso Deus tem uma promessa para as nossas vidas. Ele nos
fará andar em lugares altos, acima dos problemas, acima das tribulações, acima
das angústias, acima das perseguições.
Compartilho com os amigos uma passagem bíblica que falou muito ao
meu coração no dia de hoje, Habacuque 3.17-19: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja
fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não
produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos
currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da
minha salvação. O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da
corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos
Continuam abertas as inscrições para o XVII Prêmio Tesouro Nacional
Desde abril último continuam abertas as
inscrições para o “XVII Prêmio Tesouro Nacional”. A meta é estimular
estudos e pesquisas na área de Finanças Públicas. O prêmio é uma
iniciativa da Secretaria do Tesouro Nacional, tendo como
patrocinadora a Fundação Getúlio Vargas, e a ESAF como
responsável por sua realização.
A edição 2012 do Concurso consiste dos
seguintes temas: Política Fiscal e Dívida Pública; Economia e
Contabilidade do Setor Público, e Tópicos Especiais de Finanças Públicas.
A premiação, para cada tema, dar-se-á na seguinte
conformidade: R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, para o 1°, 2°
e o 3° colocado, respectivamente. O prazo de entrega dos trabalhos é até o
dia 01/10/2012, data final para postagem nos Correios;
o regulamento consta do sítio: www.esaf.fazenda.gov.br
COFECON adere a carta por democratização e transparência do orçamento
Por
Manoel Castanho (COFECON)
O Conselho Federal de Economia aderiu à "Carta
aberta pela democratização e transparência do orçamento público", na qual
organizações e movimentos sociais questionam medidas adotadas pelo governo
federal para modificar a estrutura de elaboração do projeto de Lei Orçamentária
para 2013. "Hoje chegou a era em que um mero clique nos portais ou sítios
específicos nos dá acesso a informações que permitem não só saber o que se
pretende gastar, mas também acompanhar a execução orçamentária de políticas
selecionadas", afirma a carta. "Mesmo com toda essa facilidade a
informação disponível ainda guarda segredos que dificultam o entendimento do
cidadão". Confira a íntegra da carta.
Carta Aberta ao Governo Federal e ao
Congresso Nacional Pela Democratização e Transparência do Orçamento Público
As organizações e movimentos sociais que lutam para
democratizar o debate e as decisões sobre as finanças públicas, por
transparência das ações do Estado e acesso público às informações veem a
público expressar nosso protesto contra medidas recentemente adotadas pelo
governo federal para modificar a estrutura de elaboração do projeto de Lei
Orçamentária para 2013. Essas medidas, adotadas em nome de uma eficácia
gerencial, vão de encontro ao que já se construiu com muito esforço político em
termos de democratização do processo orçamentário. É um retrocesso com o qual
não se pode concordar.
Nas duas últimas décadas várias organizações
da sociedade civil têm se dedicado a estudar, monitorar e incidir politicamente
com relação aos orçamentos públicos, no sentido de garantir a efetivação dos
compromissos assumidos pelo Estado brasileiro em relação aos nossos
direitos. Esse processo foi repleto de desafios para obter informações e
conhecimentos que desvendassem a lógica e a gramática orçamentárias. Tema árido
cheio de nomes e números que dificultavam a compreensão do processo político de
aplicação de recursos públicos para garantir direitos e o bem estar da maioria
da população. Desafio maior foi afirmar o caráter político do orçamento, desde
o momento de planejar a ação governamental até o gastar, passando pela
definição de diretrizes e prioridades.
Entender o orçamento como forma de
redistribuição de renda e riqueza é primordial para o avanço da democracia.
Neste sentido, a transparência e a acessibilidade às informações foi alvo de
uma batalha das organizações que tomaram para si o desafio de compreender,
decifrar e influenciar os processos orçamentários e a consequente aplicação de
recursos públicos. Esse é o mecanismo que se mostrou e, a cada dia, tem se
mostrado imprescindível para o próprio fortalecimento do controle social e
incidência política de todas as organizações e movimentos sociais.
O estágio inicial foi marcado por uma
dificuldade de leitura dos números e tabelas que ainda eram oferecidas aos
parlamentares em forma de papel. Uma organização teria que ter um amigo ou
conhecido no Parlamento que lhe oferecesse aqueles grandes volumes para
consulta. As análises realizadas eram fruto de um trabalho braçal e árduo que
só se justificava na crença de que era fundamental para democratizar o acesso
aos recursos públicos, efetivar direitos e enfrentar as desigualdades.
Hoje chegou a era em que um mero clique nos
portais ou sítios específicos nos dá acesso a informações que permitem não só
saber o que se pretende gastar, mas também acompanhar a execução orçamentária
de políticas selecionadas. Mesmo com toda essa facilidade a informação disponível
ainda guarda segredos que dificultam o entendimento do/a cidadão/ã, sem
iniciação em alguns conceitos e parâmetros. É inegável o grande avanço que
tivemos na transparência dos gastos públicos no nível federal. Hoje há uma
grande expectativa dos próximos passos que serão dados com a aplicação da lei
de acesso à informação no que se refere aos estados e municípios, pois,
há muito que evoluir na transparência de seus gastos. Estamos em plena
vigência da Lei Complementar 131, que obriga todos os municípios a divulgarem
na internet seus gastos.
Todo esse avanço é fruto de muita luta da
sociedade para conhecer para onde vão os recursos recolhidos pelo Estado em
forma de tributos e quem se beneficia das ações governamentais. Esse processo
contou com a contribuição de alguns servidores conscientes da importância de
prestar contas, de criar métodos de divulgação e de acesso às informações e
dados orçamentários necessários para o desenvolvimento da cidadania. O caso do
portal Siga Brasil (senado.gov.br/siga) e do Portal da Transparência
(transparencia.gov.br) são emblemáticos desse compromisso com a
cidadania.
Nossos movimentos e organizações não chegamos
agora a esse debate. Há muito construímos e conquistamos espaços para o
controle e a participação social nas questões orçamentárias. No entanto, muitas
pedras foram encontradas no caminho e continuam a se colocar na frente do
processo de continuidade do monitoramento do orçamento da União.
A despeito dos avanços em relação à
transparência orçamentária, e absurdamente na plenitude do debate do acesso
cidadão aos dados produzidos e mantidos pelo Estado, no contexto da aprovação
da Lei de Acesso à Informação, fazemos um alerta para mudanças
importantes que o governo federal está implementando na metodologia de elaboração
do orçamento público. São alterações que podem impactar diretamente o
controle social do orçamento e o papel do Legislativo na elaboração dos mesmos.
Segundo Manual Técnico de Orçamento 2013
(SOF, 2012; p.67), as ações orçamentárias passam por uma grande aglutinação.
Para isso, há perda de informação e descumprimento do Princípio da
Especificidade, tão caro à transparência orçamentária e um entendimento já
consolidado na teoria que orienta a boa administração pública. O Princípio da
Especificidade (princípio da especialização ou discriminação do gasto público)
constante da Lei 4.320/64, art. 5º. A saber:
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações
globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material,
serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no artigo 2º e seu parágrafo único.
Segundo o MTO 2013, as ações orçamentárias
que estão sendo elaboradas para 2013 devem ser agrupadas a partir do critério
da finalidade, ou seja, ficam evidenciados os serviços “finais” entregues à
sociedade, os resultados da ação, reduzindo assim o “alto grau de pulverização
do orçamento”. O detalhamento necessário para a execução das políticas, por sua
vez, vai ficar a cargo do Plano Orçamentário (PO), que tem um caráter somente
gerencial e não consta na LOA. Ou seja, não será submetido ao crivo do
Parlamento.
Essa medida limita o poder do Legislativo de
especificar no orçamento a destinação de determinados recursos por meio de
emendas. Há nessa manobra um acúmulo ainda maior de poder no Executivo com
relação às decisões políticas sobre o orçamento.
Em tempos de Lei de Acesso à Informação, as
mudanças inviabilizam instrumentos tão caros para o controle social da execução
orçamentária e a transparência das informações. Da forma como essas mudanças
chegam até nós, parece haver uma intencionalidade no sentido de fugir do
controle externo. Com essa agregação ficaria impossível fazer monitoramento dos
compromissos assumidos pelo governo da forma como é feito por intermédio dos
orçamentos temáticos disponíveis no Portal do Siga
Brasil:http://www9.senado.gov.br/portal/page/portal/orcamento_senado/Programas_Sociais
Neste momento, reivindicamos do Governo o
cancelamento de todas e quaisquer medidas que obstruam, dificultem e/ou reduzam
o acesso da cidadania e dos órgãos de participação e controle social às
informações para o monitoramento do Ciclo Orçamentário. E mais, a abertura de
espaços democráticos de diálogo sobre a construção de novos instrumentos e
mecanismos que viabilizem o controle social e assegurem a prestação de
contas pelo governo. Inclusive a compatibilização do Orçamento com os
compromissos firmados com a cidadania em diversos espaços de participação
social, a exemplo do que são as conferências.
Reivindicamos que o poder Legislativo se manifeste e
construa um diálogo público, democrático, inclusivo, com o Executivo no sentido
de diminuir os efeitos dessas medidas aparentemente técnicas, mas de
consequências políticas desastrosas. É preciso garantir a continuidade do
controle social do orçamento, a transparência em relação às mudanças feitas e
não permitir retrocessos na democratização do processo orçamentário. Razão pela
qual, reivindicamos a imediata interferência da Presidência da Comissão
Mista de Orçamento do Congresso Nacional no diálogo com o governo para o
encaminhamento das questões expostas acima.
Gincana Nacional de Economia será realizada em setembro
Por Manoel Castanho (COFECON)
O Conselho Federal de Economia realizará, nos dias 12 a
14 de setembro de 2012, a segunda edição da Gincana Nacional de Economia. O
torneio consiste em um jogo no qual duplas de estudantes competem entre si
medindo conhecimentos de economia e simulando situações práticas. Os prêmios
chegam até R$ 3 mil para a dupla vencedora (R$ 1,5 mil para cada integrante). A
competição acontecerá em Belo Horizonte.
As inscrições devem ser feitas até 31 de
agosto pelos Conselhos Regionais de Economia, que selecionarão duas duplas em
uma competição própria ou, caso não seja possível realizar uma, indicarão duas
duplas de diferentes instituições de ensino.
Os prêmios são de R$ 3 mil para a dupla
vencedora (R$ 1,5 mil para cada integrante), R$ 2 mil para a segunda colocada
(R$ 1 mil para cada integrante) e R$ 1 mil para a terceira (R$ 500 para cada
integrante).
O regulamento do torneio pode ser acessado
clicando aqui:http://www.cofecon.org.br/gincana/pdf/regulamento.pdf.
Ganhadores
de 2011
Em 2011 a primeira edição da Gincana foi
realizada em Bonito-MS durante o Congresso Brasileiro de Economia. A competição
foi realizada numa sala à parte durante dois dias e terminou com a vitória de
Jeziel Monteiro Dourado e Tadeu Augusto Pina Aragão, alunos da Universidade
Cruzeiro do Sul (SP). O segundo lugar ficou com Gabriel Vogel e Pedro Henrique
de Morais Campetti, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS). O terceiro
lugar ficou com Martina Suzane Schuwangart e Rodrigo Augusto Vieira, da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR).
quarta-feira, 4 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
O que pode e o que não pode em termos de propaganda eleitoral
Compartilho com os leitores do Blog Economia,
Política e Religião um pequeno resumo de acordo com a Justiça Eleitoral do que
pode e não pode em termos de propaganda eleitoral. Socializando estas
informações podemos aumentar o controle social neste processo eleitoral,
coibindo e combatendo os crimes eleitorais.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Orientações sobre prestação de contas de campanha
Acontecerá na próxima quinta-feira, 05 de
julho, no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Pará (CRC-PA) o
Seminário de Prestação de Contas de Candidatos a Prefeito e Vereadores nas
Eleições de 2012. Esta é mais uma ação que o CRC-PA realiza com objetivo de
informar a sociedade sobre o processo eleitoral, em especial, sobre a
legislação vigente, controle social na fiscalização do financiamento de
campanha, e a necessidade de atuar de forma preventiva no processo
eleitoral junto à fiscalização das contas de campanha dos candidatos a
prefeitos e vereadores, em virtude das inovações do sistema de Prestação de
Contas. Quando a sociedade fica mais instruída a corrupção passa a ser coibida.
Com esta ação o CRC presta mais um importante serviço à sociedade paraense e
exercita a sua responsabilidade social. Parabéns ao CRC-PA pela iniciativa.
Quase tudo definido para o início da campanha
1. As
peças estão definidas para a eleição deste ano. A única incógnita que permanece
é quem vai ser o vice de Alfredo Costa (PT). O certo é que o Deputado Federal
Claudio Puty foi pressionado para ser o vice de Alfredo Costa, mas alegou estar
impossibilitado de ir para o sacrifício em função de compromissos assumidos no
Congresso;
2. Ainda
acho que o PT cometeu um erro estratégico na escolha do nome. Puty seria um
candidato muito mais competitivo e isto abriria o leque de possibilidades de
articulações do PT;
3. O
vice de Alfredo Costa deve se um deputado estadual, ou Edilson Moura ou Carlos
Bordalo. O PT tentou articular o nome de uma mulher, mas deparou-se com a falta
de nomes em condições já que Regina Barata, que era cotada, não se
desincompatibilizou em tempo hábil;
4. O
PMDB, que coligou com o PSC e o PHS, aparece com um vice desconhecido do mundo
da política. A lógica do PMDB é tentar atrair os votos dos evangélicos
colocando um Pastor como candidato a vice prefeito;
5. Zenaldo
Coutinho (PSDB) conseguiu articular um conjunto amplo de pequenos partidos e
trouxe para compor a chapa o PSB. A composição com o PSD garantirá um bom tempo
de TV a coligação tucana;
6. Edmilson
Rodrigues (PSOL) conseguiu capitular Jorge Panzera do PCdoB e o PSTU. A maior
dificuldade de Edmilson no primeiro turno será o tempo de TV;
7. Continua
uma incógnita quem será o vice de Anivaldo Vale do PR. Será que o PR aceitou
coligar na proporcional com o PTB? Disto dependia o enlace definitivo desta
chapa;
8. Arnaldo
Jordy do PPS, ao compor com o PV, com Zé Francisco como vice, sem dúvida
apresenta o vice mais conhecido de todos. Ademais, o PV agrega valor à
candidatura de Jordy, principalmente em tempos no qual a sustentabilidade
aparece como sendo fundamental no debate político. A proposta de transformar
Belém na Ecópole da Amazônia pode ser o grande diferencial desta campanha;
9. Outro
diferencial é o Programa Cidades Sustentáveis, que se materializa em um
conjunto de diretrizes e indicadores fundamentais para o planejamento e para a
gestão urbana, bem como o controle social das políticas públicas. Destaca-se
que somente Arnado Jordy (PPS) e Zenaldo Coutinho (PSDB) foram signatários do
Programa. Acho que o Edmilson (PSOL) também chegou a assinar o documento, mas
não tenho certeza.
domingo, 1 de julho de 2012
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