quinta-feira, 31 de maio de 2012

Belém é a pior do país em infraestrutura


Recentemente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados de uma pesquisa elaborada sobre infraestrutura que deixariam qualquer morador crítico da Cidade de Belém literalmente estarrecido. De acordo com a pesquisa “Características urbanísticas do entorno dos domicílios”, realizada com base no Censo Demográfico de 2010, estamos no final da fila! Belém é a capital brasileira com os piores indicadores de infraestrutura urbana. Ficamos na lanterna da pesquisa em oito dos dez indicadores levantados.
De acordo com o estudo 44,5% dos domicílios particulares de Belém possuem esgoto a céu aberto e 10,4% das residências apresentam situação crônica com o acúmulo de lixo. Somos também os piores em iluminação pública (93,7% das residências) e pavimentação asfaltica (69,8% das ruas). Além disto, chama a atenção o fato de que apesar de nossa cidade estar situada em plena Região Amazônica, somos a capital com a menor taxa de arborização, apenas 22,4%.
O que chama mais a atenção é que nossos dados são significativamente piores de cidades com orçamentos, populações e características similares a nossa, como São Luís e Manaus. Daí não há como não fazer relação com a qualidade da gestão pública em nosso município. Pagamos um preço muito alto por estarmos negligenciando o Plano Diretor Urbano, o Código de Posturas do Município, a Lei Orgânica Municipal, e por não implementarmos uma gestão moderna e eficiente em nossa cidade. Aos moradores de Belém só cabe o lamento... 

Fale o que é certo e faça o que é honrado


"Fale o que é certo e faça o que é honrado. O primeiro mostra uma cabeça perfeita, o segundo, um coração perfeito. E ambos elevam-se ao nível de um espírito superior." (Baltasar Gracián)

Por esta estrada de ferro as nossas riquezas se vão...



Foto tirada na frente de um dos mais de cem vagões que diariamente levam o minério de ferro da Serra dos Carajás no Sudeste do estado do Pará para ser exportado via Porto de Itaquí no Maranhão. Na ida o trem da Vale leva milhões de toneladas do nosso minério para ser beneficiado noutros países. Na volta traz diariamente mais de 300 pessoas que desembarcam em Marabá ou Parauapebas vindas de outros estados em busca de novas oportunidades no entorno dos grandes projetos minerais. De acordo com o IBGE até 2014 cerca de 400 mil pessoas virão para o estado do Pará em busca de novas oportunidades. Estes migrantes sobrecarregarão os serviços públicos já precários na área de saúde, educação, segurança, saneamento, transporte público, dentre outros, e contribuirão para a piora dos nossos já lastimáveis indicadores sociais, para a favelização crescente de nossas cidades, para o aumento da informalidade e da violência. São migrantes que chegam ao Pará em extrema situação de vulnerabilidade social e com isto passam a requerer ações mais incisivas do poder público. Ao lado disto o estado do Pará não recebe as devidas compensações financeiras e sociais de tais empreendimentos. Cada vez mais os orçamentos públicos do estado e dos municípios são estrangulados. As demandas sociais são crescentes e a capacidade de resposta dos poderes estadual e municipal diminuta. Precisamos de um novo pacto social no estado do Pará e de um novo Pacto Federativo, que passe por um redesenho de nosso federalismo fiscal. O estado do Pará não pode continuar sendo um simples almoxarifado do desenvolvimento alheio! Hoje o Pará é um estado que dá vazão para a mitigação, via processo migratório, de pressões sociais de outros estados do Brasil. A história se repete!

A educação e o desenvolvimento


quarta-feira, 30 de maio de 2012

A eleição para Prefeito de Belém e o marketing eleitoral


Com a proximidade do período eleitoral e a definição de muitos dos pré-candidatos a Prefeitura de Belém as lideranças políticas já começaram a organizar a estratégia de comunicação de suas campanhas e a definir quem irá comandar o marketing eleitoral dos candidatos. O provável candidato do atual Prefeito Duciomar Costa (PTB), Anivaldo Vale (PR), deverá ter na coordenação de sua campanha o conhecidíssimo Duda Mendonça, que levou uma surra histórica no Plebiscito da Divisão do Estado do Pará ano passado das agências de publicidade local. Corre a notícia de que o contrato do publicitário baiano deverá girar em torno de R$ 15 milhões. José Priante (PMDB) estaria negociando com a empresa paulista Pública Comunicação. Os demais candidatos, Arnaldo Jordy (PPS), Zenaldo Coutinho (PSDB), Edmilson Rodrigues (PSOL) e Alfredo Costa (PT), optaram por valorizarem a mão de obra local na coordenação da comunicação de suas campanhas. Arnaldo Jordy caminhará com o experiente jornalista Tito Barata, Zenado Coutinho com o Orly Bezerra (que esteve à frente da Campanha contra a Divisão do Pará), Edmilson Rodrigues com Chico Cavalcante (que coordenou as suas campanhas em 1996 e em 2000) e Alfredo Costa com Paulo Roberto Ferreira (que foi Secretário de Comunicação do Governo da Ana Júlia).

Por uma agenda estratégica para o estado do Pará



Foto tirada na mina da Vale na Serra de Carajás. É de lá que o nosso minério de ferro é extraído para ser exportado para gerar emprego e renda noutros países. Ficamos somente com o buraco e com o passivo social e ambiental dos grandes empreendimentos mineradores. Precisamos rever este modelo de desenvolvimento, a começar com o fim da Lei Kandir, com a validação da Taxa de Exploração Mineral, com o aumento das compensações financeiras e sociais, com o aumento do royalties da mineração, com incentivos para a verticalização em nosso estado com a geração de emprego e renda aqui e com a implantação de um Fundo de Exaustão. Esta é a agenda que temos que perseguir insistentemente. Cansamos de termos uma economia pujante e um povo pobre. Cansamos de sermos um simples almoxarifado do desenvolvimento alheio!

UMA IGREJA RESPONSÁVEL


Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

   A vida que prezamos, de Elton Trueblood, é um livro que comprei quando seminarista, e que li umas cinco vezes. Vez por outra o folheio e revejo as anotações. Um de seus capítulos é “A aceitação da responsabilidade”. Trueblood cita Robert Luis Stevenson, que diz: “Algum dia o mundo voltará à palavra ‘dever’ e abandonará a palavra ‘prêmio’. Não há prêmios, e há muitos deveres. E quanto mais cedo um homem reconhecer isso e agir de acordo, tanto melhor para ele” (p. 79).
Daí, Trueblood fala da “filosofia da responsabilidade”. Segundo ele, “quanto maior o poder à nossa disposição, tanto maior nossa responsabilidade no usá-lo sabiamente e para o bem de todos”. O “poder” a que ele alude não é o espiritual, mas o material, os recursos econômicos. As vantagens que temos não devem ser utilizadas apenas para nós mesmos, pois nos são dadas em confiança. Devemos usá-las para o bem comum.
 Hoje, as pessoas pensam em ajuntar e ter sempre mais, vivendo sua vidinha, sem olhar para fora de si. É-me tola a pessoa que vai a uma Daslu e se orgulha de pagar R$ 1.000,00 por um par de sapatos que em outra loja custa R$ 100,00. Ela pagou e acha chique.  Uma vez ouvi a conversa de dois homens. Um deles se orgulhava de ter pagado R$ 800,00 por uma garrafa de vinho. Um mendigo que lhe pediu um pastel foi rechaçado com veemência.
 Muita gente vive em função de coisas e de prestígio. Há quem diga seguir a Cristo, mas na realidade é materialista. Seu interesse maior são as coisas. Muitos até buscam uma igreja que lhes prometa coisas. São idólatras. Amam coisas e não a Deus. Engajamento, responsabilidade e compromisso afugentam-nas. Uma igreja neopentecostal, em S. Paulo, anos atrás, anunciava: “Aqui o seu dízimo é apenas 7%”. Se o dízimo é visto como imposto ou fardo, os mesquinhos que assim pensam devem ir para lá. Mas gente séria deve passar longe de igreja tão venal.
 “O que vou ganhar se seguir a Cristo?”, perguntam alguns. Seguindo a linha de Trueblood, eu respondo “Responsabilidade, dever, uma chamada ao compromisso”. Como pastor, não quero formatar uma igreja que veja o evangelho como um “toma lá dá cá” com Deus: “Dou-te um trocado; dá-me bênçãos”. Quero formatar minha igreja como um grupo que ama a Cristo, sente-se responsável pela pregação do evangelho e em manter o reino, que se veja como construtora de um novo mundo, e não como recebedora de um “mensalão” material e espiritual.
 Seguir a Cristo não é seguir a Papai Noel. É ter um compromisso com Deus de viver o evangelho, testemunhar da fé e manter a igreja, com bens, tempo, emoções e orações. Esta é uma das maiores necessidades da igreja: gente responsável. Você é responsável. Pela sua igreja e pelo andamento do evangelho neste mundo. Cumpra seu papel!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Será este o nosso BRT?


A LIÇÃO DOS PATOS


Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Você já deve ter visto cenas em televisão, se é que não viu ao vivo, de bandos de patos selvagens voando, em uma bonita formação em V. Eles não voam como um bando informe ou disforme. Escolhem esta posição de vôo por motivos bem funcionais. Veja só o porquê, e avalie as lições para nós.
 Quanto um pato bate as asas, cria um vácuo para o pássaro seguinte. Voando em formação V, o bando tem seu desempenho melhorado em 71% do que em vôo solitário. Lição: as pessoas que compartilham uma direção comum e em senso de grupo alcançam seus objetivos mais rápida e facilmente. É melhor ser um cristão em grupo que ser solitário.
Quando um pato sai da formação em V, sente a resistência do ar e logo volta para a formação, aproveitando o vácuo da ave à sua frente. Lição: é preciso permanecer em formação com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir, aceitando sua ajuda e prestando a nossa. Isto é mutualidade de vida.
 Quando o pato líder se cansa, muda para trás na formação e, imediatamente, outro pato assume o lugar, indo para a ponta. Lição: é preciso haver revezamento na liderança e divisão de tarefas pesadas. Assim como os patos, somos interdependentes uns dos outros. Devemos nos ajudar mutuamente, sem queixas, sem busca de primazia.
 Os patos de trás grasnam para incentivar e encorajar os da frente e aumentar a velocidade. Lição: precisamos nos assegurar que nossas palavras sejam de incentivo e de apoio para que a equipe aumente seu desempenho. Uma palavra de apoio sempre faz bem.
 Quando um pato fica doente, é ferido ou é abatido, dois patos saem da formação para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que esteja apto para voar ou até que morra. Só assim eles voltam ao procedimento normal, com outra formação, ou vão atrás de outro bando. Lição: precisamos de senso de solidariedade em momentos difíceis, hipotecando apoio aos feridos e não nos descartando deles.
 Provérbios 6.6 nos manda ir ter com a formiga e aprender do seu jeito de ser, trabalhador. Podemos parafrasear o texto e dizer: “Vai ter com os patos, considera os seus caminhos e sê sábio”. Assim aprendemos do jeito de ser deles, solidários. Uma igreja que quer exercer sua missão de fazer diferença neste mundo precisa viver em solidariedade.

Projeto de Armando Monteiro atualiza exercício da profissão de Economista


O senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) conseguiu aprovar, na Comissão de Educação do Senado Federal, na última terça-feira, parecer sobre o projeto de lei (PLS nº 658/2007), que atualiza o exercício da profissão de Economista.
A Lei nº 1.411, que regulamenta a profissão, foi editada em 1951. Por ser antiga, ela apresenta muitos anacronismos, precisando de urgente atualização, assim como de uma definição mais precisa a respeito do campo de atuação do economista. Vale destacar que essa profissão foi a que mais evoluiu nos últimos anos, tanto no número de membros da categoria como na qualidade das pesquisas e estudos realizados.
O PLS 658 prevê também a ampliação no número de membros dos Conselhos e a dilatação do prazo de mandato, que passa a ser de quatro anos, com renovação parcial do Plenários a cada dois anos. Armando Monteiro apresentou parecer favorável à atualização das normas que regem o trabalho do economista propostas pelo senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), autor do projeto. Porém, sugeriu a supressão de dois artigos alegando não ser razoável adotar medidas restritivas.
Para ele a exclusividade de que somente o economista, devidamente registrado em Conselho Regional de Economia, possa lecionar em cursos que tenham disciplinas relacionadas com essa ciência, trata-se de reserva de mercado, “o que não é tolerado pela Constituição Federal”.Além disso, o projeto institui a realização de exame de proficiência como condição para o registro do profissional. “Essa medida além de afrontar o livre exercício profissional, consagrado pela Constituição Federal, implica em penalizar aqueles que após anos de estudos, não raro, com sacrifícios, se verão impedidos de exercer sua profissão”, argumentou.
Ainda segundo o parlamentar, se existem falhas na formação dos profissionais, elas têm que ser solucionadas pela adequada fiscalização e responsabilização das instituições de ensino que não realizam a adequada formação de seus alunos. “A melhoria da qualidade da formação profissional é atribuição da área de Educação e qualquer medida avaliativa precisa ser implementada durante o próprio período de formação dos profissionais”, alegou. O projeto agora segue para análise das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais.

XVIII PRÊMIO BRASIL DE ECONOMIA



XVIII PRÊMIO BRASIL DE ECONOMIA 

A fim de promover a sadia mentalidade econômica na sociedade brasileira (função do COFECON que consta na Lei 1.411/51), o Conselho Federal de Economia promove anualmente o Prêmio Brasil de Economia, que chega em 2012 à sua 18ª edição.

Inscrições
As inscrições para as categorias dissertação de mestrado, tese de doutorado, artigo técnico/científico e livro de economia podem ser feitas protocolando os trabalhos no CORECON ou delegacia regional até o dia 02/07/2012. 
Na categoria monografia de graduação, a inscrição é feita exclusivamente pelos Conselhos Regionais, que deverão enviar os trabalhos ao COFECON até a data limite de 16/07/2012.

Comissão Julgadora
A Comissão Julgadora do XVI Prêmio Brasil de Economia é composta pelos seguintes economistas:
·         Cândido LUiz de Lima Fernandes (UFMG);
·         Carlos Eduardo Fernandez da Silveira (IPEA);
·         Celina Martins Ramalho (FGV-SP);
·         Cláudio Roberto Amitrano (IPEA);
·         Cleomar Gomes da Silva (SPE-MF e IE-UFU);
·         Eduardo José Monteiro da Costa (UFPA);
·         Gustavo de Britto Rocha (ANPEC);
·         João Rogério Sanson (UFSC);
·         José Luiz Pagnussat (ENAP);
·         José Rubens Garlipp (ANGE);
·         Reinaldo Gonçalves (UFRJ);
·         Roberto Macedo (FAAP);
·         Rodrigo Alves Teixeira (IPEA);
·         Sylvio Mário Puga Ferreira (UFAM);
·         Wilson Cano (UNICAMP).

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

17º PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR QUADRO COMPLEMENTAR – UCB – 2012


A Universidade Católica de Brasília (UCB) está com edital aberto para o processo seletivo para credenciamento de professor – quadro complementar - para o Programa de Pós-graduação em economia (PPGE). O Processo Seletivo visará ao provimento de 1 (uma) para cargo de Professor no PPGE, na área de atuação Economia da Inovação. As inscrições começaram no último dia 15 e se estenderão até o dia 17 de junho próximo.

As inscrições deverão ocorrer no site da UCB: 
www.ucb.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

IX CICLO DE ESTUDOS CONTÁBEIS DO CESUPA

Tema: Impactos Tributários no Desenvolvimento Social - 23 e 24 DE MAIO DE 2012 – 15 às 22h

PROGRAMAÇÃO: 

DIA 23.05.2012 – Quarta-feira

15:00 às 18:00: Credenciamento (NPCON) e Exposição “ Feirão dos Impostos” ( CONJOVE)

18:30: Cerimônia de Abertura 
Exposição do Vídeo: “A Carga Tributária Nacional” 
Palavra do Reitor e demais autoridades

19:00 às 20:00: Mesa Redonda: A Reforma Tributária
Debatedores: Prof. Dr. Eduardo Costa (COFECON) e Profª Doutoranda Maria Stela Campos (CESUPA)
Mediador: Prof. Msc. Zé Renato F Lobo

20:00 às 21:00: Palestra Magna: “ Questões Tributárias no Estado do Pará” 
Prof. Dr. Helenilson Pontes – Vice Governador do Estado do Pará
Mediador: Prof. Msc. Regina Vilanova

21:00 às 22:00: Palestra: “SPED CONTÁBIL: um estudo da regressividade do custo de conformidade à tributação” 
Prof. Mestrando Alexandre Haick – CESUPA
Mediador: Prof. Alexandre Orguen
PROGRAMAÇÃO:

DIA 24.05.2012 – quinta-feira

19:00 às 20:00: Painel “ A Função Social do Tributo” – Programa Estadual de Educação Fiscal –
Palestrante: Zilda Benjamin e Maria Nazaré Arruda
Mediadora: Profa. Msc. Leila Marcia Elias

20:00 às 21:00: Painel “Sistema Público de Escrituração Digital”.
Palestrante: Prof. Fernando Sampaio
Mediadora: Prof. Msc. Valter Guimarães



VI Encontro de Entidades de Economistas da Região Norte


Lançamento do Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional edição 2012: homenagem a Rômulo de Almeida


O Ministério da Integração Nacional, o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento e parceiros estaduais lançarão na tarde de amanhã, dia 17 de maio, o Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional edição 2012: homenagem a Rômulo de Almeida. Na ocasião acontecerá o painel “Políticas Públicas para Redução das Desigualdades Regionais”, a realizar-se das 15h00 às 17h00, no Banco da Amazônia, Auditório Lamartine Nogueira, localizado na Av. Presidente Vargas, 800, 15º andar, Belém-PA.

Confirme a sua presença: (91) 4008 3177

Informações sobre o Prêmio: (61) 3414-5876


Programação

15h00 – 15h30
Sessão de Abertura
·         Ministério da Integração Nacional - MI
·         Banco da Amazônia
·         Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM
·         Secretaria de Estado Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano - SEIDURB/PA

15h30 – 17h00
Painel – Políticas Públicas para Redução das Desigualdades Regionais
Palestrantes:
·         Sérgio Castro – Secretário da SDR/MI - Impactos Regionais da Política de
·         Desconcentração de Renda no Brasil: 2000 – 2010; e Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional Edição 2012: homenagem a Rômulo de Almeida.
·         Abidias Júnior – Presidente do Banco da Amazônia - O Olhar do Banco da Amazônia para o Desenvolvimento da Região Amazônica
·         Djalma Mello – Superintendente da SUDAM – Os Incentivos Fiscais como Instrumento de Política para o Desenvolvimento Regional da Amazônia
·         Márcio Godoi Spínola – Secretário da SEIDURB – A descentralização dos Investimentos na Infraestrutura Regional.
·         Moderador: Prof. Dr. Fábio Carlos Silva – Diretor Adjunto do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia – NAEA/UFPA


Professores da UFPA aprovam greve a partir do dia 17 de maio


Professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) decidiram paralisar suas atividades docentes por tempo indeterminado, a partir do dia 17 de maio. A greve foi aprovada na manhã de ontem, 15, durante assembleia geral no hall da reitoria, que contou com a participação de cerca de 150 professores. Apenas três docentes se manifestaram contrários à greve e um se absteve.
O primeiro dia de greve, 17 de maio, será marcado por um ato público às 9h30, no portão principal da UFPA. Os docentes aprovaram, ainda, durante a assembleia, a pauta local de reivindicações, a transformação das assembleias ordinárias em assembleia permanente e a constituição de um Comando Local de Greve, que deverá conduzir, na Universidade, o movimento grevista e o processo de negociação com o reitor Carlos Maneschy. A primeira reunião do Comando aconteceu hoje pela manhã a partir às 9h30, na sede da ADUFPA.
A greve dos professores das IFES é a resposta da categoria docente à intransigência do governo federal, que insiste em se recusar a atender as reivindicações dos docentes. A Medida Provisória editada na segunda-feira dia 14 de maio pelo governo federal contempla apenas o reajuste de 4% no vencimento básico e a incorporação da Gemas e Gebtt ao salário-base, desconsiderando o eixo central de reivindicação da categoria, que é a reestruturação da carreira docente.
Os docentes reivindicam a unificação das carreiras com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso salarial de R$ 2.329,35 (professor graduado em regime de 20 horas), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

VI Encontro de Entidades de Economistas da Região Norte


O Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA), em parceria com o Conselho Federal de Economia (COFECON) e com os Conselhos Regionais do Norte realizarão nos dias 06, 07 e 08 de junho, em Belém, o VI Encontro de Entidades de Economistas da Região Norte (ENAM), que terá como tema “1912-2012 Cem Anos da Crise da Borracha: Do Retrospecto ao Prospecto”.
O evento tem como objetivo debater temas voltados ao Centenário da Crise da Borracha na Amazônia que enfatizem não só o seu caráter retrospectivo, mas também o prospectivo e principalmente promover a integração entre os estados relacionados, no sentido de fomentar ações conjuntas de desenvolvimento para a região, além de relembrar esse importante fato histórico para a Amazônia e para o Brasil.
Palestras, debates, conferências, grupos de trabalho, mesas-redondas e artigos de autores selecionados, constituindo uma antologia sobre a temática farão parte da programação do VI ENAM, que abordará os seguintes temas: Pólos industriais na Amazônia; Mineração na Amazônia, A Questão da Produção do Conhecimento Regional e a Biodiversidade; Infraestrutura, Transporte e Logística na Amazônia; Os Grandes Projetos Energéticos e o Desenvolvimento da Amazônia; O Federalismo Fiscal Brasileiro e a Amazônia como Almoxarifado do Desenvolvimento Alheio; Os Grandes Projetos na Amazônia e seus Impactos no Desenvolvimento Regional; A Amazônia e o Pacto Federativo Brasileiro, dentre outros.
O encontro tem como público-alvo profissionais na área de economia, empresários, gestores e servidores públicos, estudantes de ciências econômicas, vestibulandos e demais interessados.
As inscrições para participar do VI ENAM poderão ser efetuadas através dos e-mails: astec@coreconpara.org.br ou ascom@coreconpara.org.br ou na sede da Casa do Economista, localizada na Rua Jerônimo Pimentel, 918. Inscrição: 1 kg de alimento não perecível. Mais informações: (91) 3223-1988 ou (91) 3222-6917.

Projeto CORECON Solidário
Os alimentos não perecíveis arrecadados durante a inscrição serão doados às instituições de caridade. O CORECON Solidário tem como objetivo desenvolver a responsabilidade social do Conselho e despertar no economista a vocação social e solidária. Somente no ano de 2011, o Projeto já doou mais de 2 toneladas de alimentos.

Confira abaixo a programação do VI ENAM:
(Programação sujeita a alterações)

06 de Junho de 2012
Auditório do TRT
 18h:0018h:50 - Lançamento do VI ENAM – Abertura Solene
Solenidade de Abertura
Coordenador: Econ. Antônio Ximenes Barros (Presidente do CORECON-PA)
Lançamento do Congresso Brasileiro de Economia – Erivaldo Lopes do Vale (Presidente da Comissão Organizadora do CBE-2013)

19h:0020h:50 - Conferência Magna – “1912-2012 Cem Anos da Crise da Borracha: do Retrospecto ao Prospecto”
Conferencista: Prof. Armando Dias Mendes (UFPA)

21h:00 – Coquetel


07 de Junho de 2012
Hotel Gold Mar
15h:00 – 16h:45 - Tarde de Autógrafos
Lançamento do Livro: “Responsabilidade Ambiental das Empresas Paraenses”                                    
Autores: Profª. Dra. Márcia Jucá Teixeira Diniz (UFPA) e Prof. Dr. Sérgio Roberto Bacury de Lira (Conselheiro do CORECON-PA e Secretário de Estado da SEPOF-PA)

Mesas Redondas
Hotel Gold Mar
17h:00 – 18h:30 – Mesa Redonda: “Amazônia: Do Santuário Intocável ao Norte Competitivo”
Coordenador: Econ. João Tertuliano Lins (Conselheiro do CORECON-PA/UFPA)
Debatedores: David Araújo Leal (Secretário da SEICOM-PA), Ramiro Fernandes Nazaré (UFPA) e Wilson Cano (UNICAMP)

18h:30 – 18h:50 - Debates

19h:00 – 20h:30 - Mesa Redonda: “A Questão da Produção do Conhecimento e a Biodiversidade”
Coordenador: Econ. Ailson Nogueira Rezende (Presidente do CORECON-AM)
Debatedores: Alex Bolonha Fiúza de Mello (Secretário da SECTI-PA), Marcelo Bentes Diniz (UFPA) e Alfredo Kingo Oyama Homma (EMBRAPA)

20h:30 – 20h:50 - Debates

21h:00 – Jantar por adesão

08 de Junho de 2012
Auditório da Casa do Economista

08h:00 – 12h:00 – Atividade da Comissão de Educação do COFECON

09h:00 – 10h:00 – Palestra: “O Planejamento Estratégico da Profissão do Economista”
Palestrante: Econ. Luiz Alberto Machado (Vice-Diretor da FECAP-SP e Conselheiro Federal)

10h:00 – 12h:00 – Mesa Redonda: “Desafios da Atuação Profissional do Economista”
Moderador: Econ. Eduardo José Monteiro da Costa (Prof. da UFPA)
Debatedores: Celina Martins Ramalho (Profª. da FGV/SP e Conselheira Federal), Jin Whan Oh (Consultor Econômico e Conselheiro Federal), Julio Alfredo Rosa Paschoal (Superintendente do Fomentar/Produzir - Política Industrial de Goiás e Conselheiro Federal), Roberto Bocaccio Piscitelli (Assessor Parlamentar e Conselheiro Federal) e Nélio Geraldo Bordalo Filho (Economista Projetista e Conselheiro do CORECON-PA)

15h:00 – 16h:45 – Grupo de Trabalho (GT) – Apresentação de Artigos Selecionados
                        
Mesas Redondas
Auditório TRT
17h:00 – 18h:30 – Mesa Redonda: “Os Grandes Projetos na Amazônia e seus Impactos no Desenvolvimento Regional”
Coordenador: Econ. Vilmar Carneiro Wanderley (Presidente do CORECON-TO)
 Debatedores: Maria Amélia Rodrigues da Silva Henriquez (UFPA), José Alberto Costa Machado (UFAM) e Wilton Brito (UFPA/FIEPA)

18h:30 – 18h:50 - Debates

19h:00 – 20h:30 - Mesa Redonda: “A Amazônia e o Pacto Federativo Brasileiro”
Coordenador: Econ. Ermes Tadeu Zapelini (Presidente do COFECON)
Debatedores: Helenilson Cunha Pontes (Vice-Governador do Estado do Pará), José Raimundo Vergolino (UFPE) e Eduardo José Monteiro da Costa (UFPA)

20h:30 – 20h:50 - Debates

21h:00 -  Encerramento